Participantes do PLI apresentam
experiências vividas em Portugal
28/11/2013 - 15:58
- Text:Da Redação
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Sete alunos de licenciatura da Unicamp que cumpriram, por dois anos, parte dos estudos na Universidade de Coimbra, em Portugal, participaram na tarde desta quinta-feira de um evento na Faculdade de Educação (FE), no qual puderam expor ao público presente várias das experiências acadêmicas e culturais vivenciadas naquele país. O grupo integra o Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), iniciativa que envolve as duas instituições de ensino superior. No Brasil, o PLI é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação. O pró-reitor de Graduação, professor Luís Alberto Magna, participou da abertura dos trabalhos.
De acordo com o professor Guilherme do Val Toledo Prado, coordenador institucional do PLI na Unicamp, o objetivo do programa é potencializar a troca de conhecimentos e saberes acadêmicos relativos à formação de professores, bem como promover o desenvolvimento e a interação curricular. “Este evento pretende apresentar à comunidade universitária a importância dessa iniciativa no plano acadêmico, cultural e da formação de professores. Os participantes do PLI terão a oportunidade de compartilhar com os presentes vários dos aspectos que vivenciaram no contato cotidiano com a Universidade de Coimbra e com outras instituições europeias”, afirmou.
A professora Eliana Ayoub, presidente da Comissão Permanente de Formação de Professores e membro da equipe que coordena o PLI, destacou que os sete estudantes [três de Educação Física, três de Biologia (3) e um de Matemática] ainda terão que cumprir mais um ano e meio de estudos na Unicamp. Ao final do período, eles terão direito a um duplo diploma. “Esse aspecto certamente será um diferencial na formação de todos eles”, inferiu. Conforme o professor Guilherme Prado, os participantes do PLI fizeram uma avaliação positiva do programa, embora tenham identificado um ou outro ponto de crítica. “Um aspecto que eles criticaram foi o contato reduzido com o sistema de ensino português”, revelou.
Os docentes adiantaram que outras ações ainda serão desenvolvidas, com a intenção de acompanhar a formação dos sete estudantes. Estão sendo analisadas, por exemplo, a aplicação de um instrumento de coletada de dados para analisar as possibilidades e limites do PLI, assim como uma interação do grupo com os participantes do programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Também integram a equipe que coordena o PLI as professoras Elaine Prodócimo,da Faculdade de Educação Física (FEF); Eliana Regina Forni Martins, do Instituto de Biologia (IB); e Márcia A. G. Scialom, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC).