A Unicamp, através da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU), já está tornando públicos alguns dados institucionais a partir de um sistema que dará suporte aos processos de avaliação institucional e de planejamento estratégico (Planes) da Universidade como um todo. A ideia, segundo a pró-reitora da PRDU, Teresa Dib Zambon Atvars, é democratizar informações mediante o sistema batizado como S-Integra (Sistema Integrado de Dados Institucionais), que entra em operação nesta quarta-feira (18) no site da PRDU e foi idealizado desde 2010, quando a pró-reitora era assessora da administração superior do Gabinete.

Ele deverá congregar diversas bases de dados e conta com a assistência técnica da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH), responsável pelo desenvolvimento e manutenção do banco. A base de dados de indicadores centraliza em um único ambiente dados de diversas fontes, inicialmente da DGRH e da Diretoria Acadêmica (DAC), incluindo aquelas a serem disponibilizadas para os rankings e o Anuário Estatístico.

O projeto pretende padronizar e referenciar as informações de diferentes fontes; facilitar o acesso às informações corporativas; disponibilizar e proporcionar acesso dos dados institucionais às comunidades interna e externa; e facilitar a análise e subsidiar a tomada de decisões.

Ele foi dividido em dois módulos e abrange um repositório de dados e uma camada de apresentação. O primeiro corresponde a uma base de dados Oracle, dedicada ao armazenamento dos indicadores, à execução dos procedimentos de carga e à transformação dos dados. O segundo módulo envolve uma aplicação web desenvolvida em Java na qual são cadastrados os metadados dos indicadores, modelados e oferecidos na forma de tabelas e gráficos.

A aplicação web acessa este repositório de dados para compor tabelas de referência cruzada com os conceitos gerenciais totalizados de forma concisa, bem como sob forma de gráficos. Os indicadores apresentam a situação atual dos dados coletados, e também são armazenadas séries históricas que permitem acompanhar sua evolução nos últimos anos.

“A transferência dos dados é feita de modo a minimizar o impacto na performance destes sistemas sem que haja necessidade de modificação nos sistemas originais”, explica Maria Regina Bernardo, diretora da Informática da DGRH. Segundo ela, em seguida, os procedimentos de carga convertem conceitos operacionais – mais detalhados, dependentes de contexto e que evoluem historicamente – em conceitos gerenciais mais amplos, padronizados e que permitem comparações e análises. Os procedimentos de carga são escritos por cada fonte de dados em linguagem PL-SQL, para maior portabilidade.

A equipe técnica é formada por Alysson Bolognesi Prado (diretor), Silviane Duarte Rodrigues, Suzy Ketly da Costa Reginaldo, Leandro Seiji Kojima, Leticia Meira Bisse, Thiago Ricardo Sbrici, João Carlos Curti, da DGRH; Priscila Cristina Ribeiro de Oliveira e Silvio de Souza, da DAC; e Rosangela Maria Correia Leves, da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP).