O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deve lançar nos próximos dias o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento, cujo objetivo central é promover a articulação do conhecimento científico gerado nas universidades e instituições de pesquisa com as empresas e as ações governamentais. No último dia 29 de maio, a pró-reitora de Pesquisa da Unicamp, professora Gláucia Pastore, participou de um encontro na sede da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Paulo, durante o qual o presidente da Agência Brasileira de Inovação (Finep), Glauco Arbix, apresentou as linhas gerais da iniciativa.

No escopo do programa estão previstas medidas como atrair de profissionais altamente qualificados do exterior, sejam brasileiros ou estrangeiros, para atuarem em subprogramas; dotar um conjunto de instituições já existente ou a serem construídas de infraestrutura de pesquisa de classe mundial; viabilizar e apoiar o trabalho em rede, com ancoragem institucional nas várias plataformas a serem criadas; dotar as plataformas de regime especial de compra e contratação de pessoas; e envolver e facilitar o acesso à pesquisa de ponta para uma geração de novos talentos.

As áreas a serem alcançadas por essas ações são agricultura, saúde, energia, aeronáutica, manufatura avançada, tecnologia da informação e Amazônia. Em entrevista concedida recentemente, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, afirmou que uma das primeiras propostas no contexto do Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento será no segmento da saúde. “Vamos propor ao Ministério da Saúde a montagem de uma grande plataforma conjunta para mobilizar a comunidade científica, as empresas da área e as ações governamentais”, adiantou.