Etec Heliópolis, em São Paulo, é
a primeira escola inscrita na UPA
26/06/2014 - 07:31
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A primeira escola inscrita no evento Unicamp de Portas Abertas (UPA), a zero hora e 28 minutos do dia 19 de junho, também tem suas portas abertas e mais: não tem muros e nem portões. É assim a filosofia da Etec localizada na Comunidade de Heliópolis, numa região de São Paulo em que vive uma população com mais de 250 mil pessoas. “Nossa escola é uma Etec muito inovadora e tem alunos muito interessados e participativos”, garantiu a professora de História Laís de Leiros Medeiros, coordenadora de área da escola e responsável pelo grupo que virá à Unicamp no dia 30 de agosto, data da UPA.
Neste ano, a escola trará ao campus de Campinas três ônibus com 130 jovens do ensino médio. O grupo chegará acompanhado, além de Laís, por mais seis professores. Segundo Laís, a instituição começou a visitar a Unicamp em 2011, levada pela ex-coordenadora Lilian Lacerda, que foi aluna do Instituto de Química (IQ) da Universidade. Desde então, a viagem passou a fazer parte dos planos dos alunos, os quais já aguardavam os primeiros minutos do dia 20 para fazerem a inscrição para o evento de 2014.
Mas não é somente a UPA que interessa ao grupo. A professora Laís traz, há dois anos, seus alunos à Unicamp para participar da Olimpíada de História, que era promovida pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. “Na verdade, o que interessa mesmo aos alunos é estudar aqui. Por enquanto não conseguiram. Tomara que esse sonho se torne realidade”, comentou.
Os preparativos da escola para a viagem a Campinas começam na segunda quinzena de julho. “Não somente os alunos estão empolgados. Também os professores que devem acompanhá-los”, salientou a professora.
A Etec Heliópolis foi criada em 2009 e tem cerca de mil alunos. É dirigida pela professora Soraya Kullerkupp. Fica dentro de um polo cultural, que é o protótipo de um céu, concebido por membros da comunidade de Heliópolis. A instituição tem baixa evasão e oferece os cursos médio, integrado e técnico. A ideia, informa Laís, é que os jovens saiam preparados para atuar no mercado de trabalho.