Universidades estrangeiras visitam
Unicamp interessadas em parceria

29/09/2014 - 12:18

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Membros da Latino Australia e Latino Nova Zelândia

Membros da Latino Australia e Latino Nova Zelândia

Consórcio CALDO na sala de reuniões da PRPG

Consórcio CALDO na sala de reuniões da PRPG

Corporación Universitaria Empresarial Alexander Von Humboldt em reunião na FCM

Corporación Universitaria Empresarial Alexander Von Humboldt em reunião na FCM

Université de Sherbrooke

Université de Sherbrooke

Representantes da argentina Universidade Nacional de Lomas de Zamora

Representantes da argentina Universidade Nacional de Lomas de Zamora

Victoria University of Wellington: interesse nas áreas de engengaria e arquitetura

Victoria University of Wellington: interesse nas áreas de engengaria e arquitetura

A Unicamp recebeu ao longo da semana passada, entre 22 e 26 de setembro, sete universidades estrangeiras ou representantes de consórcios de instituições de ensino. Na sexta-feira (26) foram recebidos por assessores da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (Vreri), assistentes de operação para o programa Ciência sem Fronteiras dos grupos Latino Australia Education e Latino New Zealand. A Latino Australia Education é uma organização encarregada de representar instituições de ensino da Austrália, oferecendo assessoria aos interessados em estudar naquele país. Da mesma forma, a Latino New Zeland auxilia os estudantes interessados em universidades da Nova Zelândia.

Outro consórcio que reúne universidades de pesquisa canadenses – CALDO – enviou representantes à Unicamp na sexta-feira. Já existe um trabalho de parceria iniciado com algumas universidades do consórcio na área da saúde e a ideia é ampliar a cooperação, não apenas recebendo estudantes estrangeiros, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, mas também enviando alunos da Unicamp para fora e trabalhando em pesquisas conjuntas.

Na quinta-feira (25), a tradicional Mc Master University, também do Canadá, enviou o vice-presidente para assuntos internacionais, Peter Mascher, com o objetivo de discutir interesses comuns de pesquisa e oportunidades de colaboração nas áreas de engenharia e ciências da saúde. A argentina Universidade Nacional de Lomas de Zamora foi outra instituição interessada na Unicamp, que enviou representantes na quinta-feira. Nesse caso a Vreri ainda não tem registrado nenhum acordo entre as duas instituições.

A Université de Sherbrooke, em Québec, enviou à Unicamp na quarta-feira (24) a professora Marie-France Lafaille, coordenadora de Recrutamento Internacional, e o professor Christian Fontaine, para discutir com o vice-reitor executivo de Relações Internacionais, Luís Augusto Cortez, as possibilidades de colaboração entre as duas instituições. A Université de Sherbrooke tem 35 mil alunos e um corpo docente de 3.200. Mais de 100 mil diplomados passaram pela instituição, que oferece 46 cursos de graduação, 48 de mestrado e 27 programas de doutorado.

Também na quarta-feira, o reitor colombiano da Corporación Universitaria Empresarial Alexander Von Humboldt (CUEH), Diego Fernando Lopez, esteve na Unicamp. Foi recebido no salão do Gabinete do Reitor, onde conversou com o professor Luis Augusto Cortez. À tarde, realizou visitas técnicas à Faculdade de Engenharia Química, e depois seguiu pra a Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Foi acompanhado de Adriana Salazar, vice-reitora da CUEH e Elisabeta Kovacs, diretora do Escritório de Internacionalização. Os três foram recebidos pelo diretor associado da FCM, Roberto Teixeira Mendes e pela diretora pró-tempore da Faculdade de Enfermagem (FEnf), Fernanda Cintra.

Lopez revelou que a CUEH está implantando o curso de Medicina e busca parcerias com outras Universidades. “Queremos entender como é a estrutura administrativa e também a grade curricular do curso de Medicina da Unicamp e como funciona; em resumo, como é o médico formado por vocês e de que forma atendem o mercado de trabalho”, disse.

O diretor associado da FCM, Roberto Teixeira Mendes, disse que sua unidade tem experiência na docência, no aprimoramento do currículo médico e nas práticas de assistência. Isto se deve, segundo Teixeira, pelo amplo campo de atuação dos alunos – desde o primeiro ano – em Unidade Básicas de Saúde e hospitais que compõem a área da saúde da Unicamp. “Aconselho vocês a encaminharem alguém da CUEH para ficar um período na FCM. O que vocês viram, hoje, é uma pequena parte do que é a faculdade”, disse Teixeira.

Fernanda Cintra, diretora pró-tempore da FEnf, explicou que o enfermeiro da Unicamp tem uma formação generalista também alinhada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Durante 35 anos, o curso fez parte da FCM e que há pouco mais de dois anos foi criada a Faculdade de Enfermagem. “É a oportunidade de crescermos. Mas os laços com a FCM continuam e aprendemos muito durante esses anos de convívio intenso e estreito”, disse Fernanda.

Os representantes da Victoria University of Wellington, da Nova Zelândia, estiveram na Unicamp na segunda-feira, (22), interessados em discutir colaborações nas áreas de engenharia, arquitetura e design.