A Vice-Reitoria de Relações Internacionais (Vreri) da Unicamp deflagrou esta semana um ciclo de encontros com funcionários das faculdades e institutos com o objetivo de refletir sobre as ações de internacionalização da Universidade. Os primeiros a participarem da iniciativa foram os assistentes técnicos de direção e secretários de pós-graduação. “Estamos iniciando as discussões pela área da pós-graduação, mas futuramente também vamos abordar a questão da internacionalização no âmbito da graduação, da extensão e da pesquisa”, adiantou Adauto Bezerra Delgado Filho, que atua no setor de apoio ao Planejamento Estratégico e Avaliação Institucional da Vreri.

De acordo com ele, as atividades deste primeiro encontro ocorreram ao longo de três dias. Durante esse período, os ATDs e secretários de pós-graduação puderam esclarecer dúvidas sobre as atribuições da Vreri e conversar sobre os procedimentos que cada unidade de ensino e pesquisa adota em relação às ações de internacionalização no segmento da pós-graduação. “Nosso objetivo é oferecer esclarecimentos, mas também colher sugestões que possam contribuir para aperfeiçoar o processo de internacionalização da Unicamp”, explicou Eliane Melo Zem, assistente técnica de unidade na Vreri.

De posse das contribuições oferecidas pelos funcionários, acrescenta Adauto, a Vreri se reunirá com diferentes órgãos da Administração Central, como pró-reitorias, Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH), Diretoria Acadêmica (DAC) e Diretoria Geral da Administração (DGA), para buscar soluções às eventuais demandas apresentadas. “Um dos objetivos é padronizar procedimentos, visto que já foi possível identificar que nem todas as faculdades e institutos atuam da mesma forma”.

Roberta Morales, ATD da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), considerou o encontro muito positivo. Segundo ela, além de se informar sobre as atribuições da Vreri e acerca dos procedimentos das outras unidades de ensino e pesquisa, ela teve a oportunidade de expor ao grupo questões específicas da sua faculdade. “Como estamos em Piracicaba, a distância geográfica é um fator complicador. Nós não podemos, por exemplo, dar um ‘pulinho’ num órgão que funciona no campus de Campinas para resolver um problema de última hora”.

Cláudio Pereira Platero, ATD do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), também aprovou a iniciativa da Vreri. Ele destacou, entre outros aspectos, a oportunidade de conhecer as ações das outras unidades de ensino e pesquisa. “Achei muito interessante a experiência do Instituto de Biologia (IB), que criou um escritório próprio para tratar da internacionalização, que conta com um funcionário bilíngue. A questão do idioma, aliás, é importante, pois temos que estar preparados para acolher bem os estudantes estrangeiros”, pontuou.

Para Cristiane Camargo, ATD do Instituto de Computação (IC), o encontro foi valioso não somente para refletir sobre as rotinas ligadas à internacionalização. “Aqui, tivemos a chance de tomar conhecimento sobre como as outras faculdades e institutos agem em áreas também. Isso é importante, pois favorece a adoção de um intercâmbio de experiências exitosas que trarão impactos positivos no nosso dia a dia”. Com apenas dois anos de Unicamp, a funcionária disse que espera estabelecer uma rede de contato com os demais ATDs, de forma a perenizar essa ajuda mútua.