Unicamp cai no ranking QS
mas continua entre melhores

08/07/2015 - 09:10

A Unicamp continua entre as melhores do ranking elaborado pela consultoria internacional QS entre as instituições dos países do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A Univesidade aparece na 12ª posição do ranking QS BRICS de 2015. Na edição de 2014, a Unicamp era a nona colocada, empatada com a Universidade da Cidade do Cabo, da África do Sul, que neste ano ocupa o 14º lugar. A USP, universidade brasileira mais bem posicionada no ranking, também caiu, da sétima posição em 2014 para a nona em 2015.

Análise divulgada pela própria QS sobre o ranking deste ano aponta, como principal destaque, o forte avanço das instituições chinesas, que agora ocupam sete das dez primeiras posições da listagem, uma a mais que no ano passado. Os únicos outros países a terem instituições entre as dez melhores de 2015 são Rússia, Índia e Brasil. "Como um relatório recente da OCDE mostra, a China atualmente gasta mais em pesquisa e desenvolvimento que qualquer outro país do mundo, exceto os EUA. Prevê-se que a China supere toda a União Europeia e os Estados Unidos, nessa métrica, até o fim da década atual, com uma meta nacional de investir 2,5% do PIB em pesquisa até lá", diz análise da consultoria.

"O novo ranking da QS/BRICS confirma a posição da Unicamp dentre as melhores universidades dos BRICS, o que vemos com muita satisfação. No caso da China, ele também evidencia de forma clara os excelentes resultados dos fortes investimentos em seu sistema universitário. Os governos dos demais países que compõem os BRICS devem olhar com atenção o que vem sendo feito na China, se quiserem que suas universidades mantenham ou conquistem posições melhores no cenário acadêmico internacional", considerou o coordenador-geral da Unicamp, Alvaro Penteado Crósta.  

O ranking QS é elaborado com base em oito indicadores de desempenho: reputação no meio acadêmico (peso de 30%), reputação no mercado de trabalho (20%), taxa de professores por aluno (20%), taxa de professores com doutorado (10%), taxa de artigos indexados por professor (10%), citações por artigo (5%), taxa de professores estrangeiros (2,5%) e taxa de estudantes estrangeiros (2,5%).

Ranking elaborado pela consultoria internacional QS entre as instituições dos países do grupo Brics