Brito Cruz dá
um panorama
da C&T&I aos
pós-graduandos
do DPCT
07/08/2015 - 13:58
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“Vou mostrar aos estudantes o panorama do sistema de pesquisa em São Paulo, chamando atenção de que existe no Estado um apreciável esforço de P&D feito em universidades, institutos e empresas”, afirmou o professor Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, antes da palestra concedida na manhã desta sexta-feira (7) a convite do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências (IG). “Quero mostrar, também, que o principal desafio atualmente é fazer com que os resultados deste sistema de pesquisa tenham maior impacto na vida científica, econômica e social do estado de São Paulo.”
A palestra "Desafios para C&T&I em São Paulo" foi uma iniciativa da professora Maria Beatriz Machado Bonacelli, como parte de uma série de seminários do DPCT e do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica. “Quis promover um evento para nossos alunos de pós-graduação que trouxesse um debate mais atual sobre políticas de inovação e de ciência e tecnologia. E não há nome mais adequado que do professor Brito Cruz, que inclusive coordena o Plano Diretor de Ciência e Tecnologia do Estado, trabalho do qual eu, a professora Rachel Meneguello e outros integrantes do DPCT fazemos parte.”
O Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo (PDCTI) fornecerá diretrizes para políticas do setor durante os próximos 20 anos, tendo como objetivos a intensificação e a expansão da pesquisa científica, do desenvolvimento tecnológico e da inovação de maneira estratégica para o Estado. “Também vou falar do Plano, que está sendo elaborado buscando justamente o aumento desse impacto científico, econômico e social”, acrescentou Brito Cruz.
O diretor científico da Fapesp estima que cerca de 70 pessoas de universidades, instituições de pesquisa e empresas estão envolvidas no processo, divididas em seis grupos de trabalho: formação de recursos humanos, pesquisa acadêmica, pesquisa nas empresas, setores que merecem atenção especial, institucionalidade do sistema e pesquisa nos institutos estaduais, federais e privados. “A expectativa é de que o Plano esteja pronto até o final do ano”, adiantou.