A Unicamp irá receber este mês um evento que irá congregar integrantes do Programa TOP Brazil-China Santander de 2015, em sua sexta edição. O encontro incluirá a visita de uma delegação de 40 alunos e dez professores de nove universidades chinesas. Além de representantes da China, participarão da programação alunos e professores de dez universidades brasileiras. Os trabalhos de 2015 serão coordenados pela Unicamp, que se responsabilizará pela parte acadêmica do evento na Universidade. O TOP Brazil-China é financiado pelo Banco Santander e teve início já em 2010. Conheça a programação completa.

Serão duas semanas intensas de programação. Cada dia, as atividades ficarão a cargo de uma universidade-membro do programa. A abertura acontece no dia 18 de agosto em São Paulo e contará com a presença do pró-reitor de Graduação da Unicamp, Luis Alberto Magna, e do assessor da Vice-Reitoria de Relações Internacionais (Vreri), Gustavo Paim Valença. Ainda prestigiarão o evento representantes do Consulado da China, reitores, executivos do Banco Santander e de universidades brasileiras. O encerramento acontecerá no dia 3 de setembro na Unicamp, às 9 horas, na Casa do Professor Visitante (CPV). No dia 4, a comitiva chinesa retornará ao seu país de origem. 

Os objetivos do encontro, salienta o Paim, serão os de propiciar oportunidade de intercâmbio cultural; difundir a economia e a cultura brasileira, além da língua portuguesa; incentivar a internacionalização; aumentar o relacionamento entre universidades brasileiras e chinesas, entre outros aspectos. O professor Paim, coordenador do Programa 2015, realça que existe um grande interesse da China particularmente na área agrícola brasileira. 

Nos dias 2 e 3 de setembro, a programação será realizada exclusivamente na Unicamp, ressalta Paula de Sena, funcionária da Vreri e coordenadora de logística do programa deste ano. Ela revela que no dia 2 haverá uma apresentação do Instituto Confúcio, duas aulas de professores brasileiros sobre "Bioenergia", uma palestra de um professor chinês, uma reunião entre professores brasileiros e chineses durante um almoço na CPV e uma visita ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

De acordo com Paim, a expectativa da Unicamp é potencializar os intercâmbios. “Mas essas iniciativas devem ser contínuas, para que haja uma colaboração consistente", afirma. "O fomento é para que se estabeleça uma relação de fato duradoura de ambas as partes.”

Paula de Sena comenta que a Unicamp possui atualmente 15 convênios com universidades chinesas, o que revela um grande interesse de aproximação dos dois países, que são os maiores parceiros comerciais no momento. Além dos acordos vigentes, há o convênio para estabelecimento do Instituto Confúcio e convênios com duas universidades de Hong Kong e um de Taiwan.