Um grupo formado por 32 professores de História vindos de todas as regiões do Brasil participou na última sexta-feira (21) das atividades de encerramento de um curso de formação oferecido pela Unicamp. Durante toda a semana, eles assistiram a aulas ministradas por docentes do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), fizeram visitas técnicas e promoveram oficinas, durante as quais trocaram informações sobre suas experiências em sala de aula.

O curso de formação é oferecido após o encerramento da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que completou a sétima edição em 2015. A ONHB é organizada pelo Departamento de História do IFCH. Os participantes do curso, que são professores de escolas públicas e particulares, atuaram como capitães das equipes que disputaram a Olimpíada. Cada equipe foi formada por mais três estudantes do oitavo ou nono anos do ensino fundamental ou de qualquer ano do ensino médio.

Na quinta-feira, o grupo esteve em São Paulo, onde visitou a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Afro Brasil. “Além de contribuir para a formação desses professores, o curso cria a oportunidade para que haja uma rica interação entre eles. Todos levarão para suas escolas os aprendizados que trocaram aqui”, analisa a professora Cristina Meneguello, coordenadora da ONHB ao lado da professora Alessandra Pedro.

Ainda segundo a professora Cristina Meneguello, o curso também é importante para que a academia trave contato com os educadores que vivenciam o cotidiano da educação. “Nós também temos muito que aprender com eles”, afirma. Este ano, a ONHB distribuiu 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze. Dentre os medalhistas, destaque para equipes representantes do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Pernambuco e São Paulo (interior), estados que tiveram maior número de premiações.

O tema geral da sétima edição foi o preconceito sob suas mais variadas facetas. Os alunos realizaram trabalhos escritos e uma prova final dissertativa. Os finalistas foram escolhidos após cinco semanas de provas via internet e de muito trabalho em equipe, sob a orientação dos professores. As notas da prova escrita foram somadas às notas que eles já vinham obtendo desde abril.