FEQ comemora seus 25 anos e 40
do curso de engenharia química
28/09/2015 - 10:33
- Text:
- Images:
- Images Editor:
A Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp completou nesta sexta-feira (28) 25 anos de existência e 40 anos do curso de Engenharia Química. Os membros da comunidade comemoraram a data no anfiteatro da faculdade, dando início a uma série de atividades que estão previstas para serem desenvolvidas ao longo do mês. No encerramento, no dia 6 de novembro deste ano, os membros da comunidade da FEQ depositarão cartas numa cápsula do tempo, que serão lidas apenas daqui a 20 anos. Veja a programação.
A diretora da unidade (gestão 2014-2018), professora Marisa Masumi Beppu, convidou docentes, alunos, funcionários e ex-funcionários para a solenidade, e a cerimônia contou com a participação do pró-reitor de Graduação Luis Alberto Magna, na ocasião representando o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge.
Marisa Masumi recebeu a todos e disse que esse é um momento de grande alegria e celebração pelos feitos de excelência da faculdade no cenário brasileiro. “Temos um dos cursos de menor evasão da Unicamp, formarmos 100 engenheiros por ano, já defendemos 1.674 teses e detemos 13% da produção de engenharia química que se realiza no país”, salientou.
Durante a cerimônia, foram convidados a discursar os fundadores do curso de Engenharia Química, Saul Gonçalves D’Ávila e César Costapinto Santana, e os ex-diretores da FEQ: Milton Mori (1990-1994 e 2002-2006), Rubens Maciel (1994-1998), Maria Regina Wolf Maciel (1998-2002), Osvaldir Taranto (2006-2010) e Liliane Maria Ferrareso Lona (2010-2014). Todos eles enfatizaram as contribuições da FEQ à sociedade e registraram alguns pontos de relevo da sua história.
Saul D'Ávila ressaltou que a FEQ está entrando na meia-idade e continua assumindo os compromissos de respeito e busca incessante da excelência. César Costapinto afirmou que, nos primeiros anos de criação da FEQ, seus dirigentes tiveram que usar muita imaginação e criatividade para realizar todas as conquistas que vieram depois. Milton Mori lembrou que a FEQ ocupa hoje a 47º colocação no contexto das melhores faculdades do mundo e a segunda colocação no ranking de 2015 do QS University Rankings Latin America, organização de pesquisa que elenca as melhores universidades latino-americanas. "Um dos aspectos mais marcantes na trajetória da FE foi que o currículo da nossa graduação serviu de base a vários cursos de engenharia do país."
Rubens Maciel comentou que em poucos anos a FEQ se fez pelo tamanho, pela importância e pela sua qualidade. Maria Regina revelou que praticamente todas as propostas contidas no seu programa de gestão foram cumpridas e que isso ocorreu graças ao fortalecimento acadêmico e ao engrandecimento da FEQ dentro e fora da Unicamp. Osvaldir Taranto destacou que a FEQ tem profissionais muito unidos e que o crescimento dela é resultado de muito trabalho. Liliane recordou uma frase de Isaac Newton: “Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes". Um dos pontos mais exitosos da sua gestão foi a publicação do livro Engenharia Química da Unicamp – uma História de Transformações, escrito pelo jornalista Paulo César Nascimento em 2014.
Os ex-diretores e funcionários foram homenageados com mimos da unidade. A funcionária Maria Luiza Krähenbühl, segunda funcionária da FEQ, realçou que teve grandes oportunidades de crescimento na carreira nessa unidade. Cleverson Luciano da Silva, que trabalha há 28 anos na faculdade, frisou que ajudou a estruturar a rede computacional da FEQ. “Não sou formado em engenharia química, mas pela engenharia química”, pontuou.
O pró-reitor Luis Alberto Magna sublinhou que a FEQ é uma das unidades mais importantes da Unicamp e que a conheceu quando ela alcançou a sua emancipação, na gestão do professor Milton Mori. Destacou o papel que a faculdade assumiu desde o início no ensino, na pesquisa e na extensão, destacando principalmente a sua atuação na graduação.
Em 1975, iniciou o curso de graduação em Engenharia Química, com a incorporação do Departamento de Engenharia Química à então Faculdade de Engenharia de Campinas. Em 1979, formou-se a primeira turma do curso. O mestrado começou em 1980. Em 1989, efetivou-se a aprovação da proposta de criação da FEQ. Em 2011, houve uma reestruturação departamental que reconfigurou em 2011 a pós-graduação e a pesquisa na unidade. Em 2007, o curso de pós-graduação atingiu o conceito máximo na avaliação trienal da Capes. Em 2009, a unidade foi agraciada como destaque do Prêmio Inova como a unidade que teve o maior crescimento no número de depósitos de patentes e, em 2012, novamente figurou como a unidade que mais depositou patentes, entre outros marcos relevantes.