Dia da Integração

Um sábado de brincadeiras culturais e científicas
na praça da Unicamp



É bom quando, depois de ter feito uma atividade diferente, ainda que por muito tempo, ficar com aquele inexplicável “gostinho de quero mais” para incluir nas histórias. Esse foi o sentimento de quem esteve no Dia da Integração, realizado no último sábado, dia 7 de novembro, na Praça da Paz da Unicamp. O evento, já na oitava edição, reuniu diversas atrações para as crianças, como apresentações circenses, oficinas e gincanas, mas também para os adultos, com avaliações médicas, apresentação musical, de ginástica e lançamento de livro. Como divulgação científica entre os pequeninos, o sábado contou com monitores do projeto Oficina Desafio do Museu de Ciências da Unicamp.

O Grupo de Ginástica da Unicamp (GGU), formado por alunos da Faculdade de Educação Física (FEF), marcou presença logo no começo do evento. Coordenado pelo professor Marco Antonio Coelho Bortoleto, o GGU é um grupo de extensão da universidade que já conta com reconhecimento internacional e trabalha com a modalidade conhecida como Ginástica Para Todos (GPT), uma modalidade que não tem como objetivo a competição, mas sim a inclusão e a participação. “É lindo vermos como esses meninos alegram o evento, mas não só isso. O que começou como apenas um pequeno grupo de meninos fazendo atividades que podemos chamar de circenses é hoje uma coisa fantástica que forma verdadeiros profissionais da área”, explica Paulo Cesar Montagner, chefe de gabinete da Reitoria da Unicamp.

Larissa Graner é uma das professoras do GGU e a responsável pelas apresentações do dia. Para ela, apresentações em eventos como esse tornam o grupo mais experiente. “É muito prazeroso poder vir e mostrar, com os alunos, o trabalho da comunidade da Unicamp. A gente busca deixar o evento mais alegre e demonstrar nosso trabalho, porque, para o aluno que apresenta, isso serve como aprendizado”, explica a professora.

Para o diretor de Programas e Projetos do GGBS, responsável pela organização do evento, Armando Comunnale Júnior, os resultados do evento são melhores a cada novo ano. “O intuito é integrar funcionários, docentes e dependentes, além de ser um espaço aberto para a comunidade externa também. Recebemos respostas sempre bem positivas ao evento e, a cada ano, a gente se surpreende”. Além de estar na coordenação, Comunnale participou do evento, levando a família também. Sua esposa, filha e as duas netinhas aprovaram o dia.

E o encontro não poderia ter sido melhor para pais e filhos. Ao menos, essa é a opinião do papai João Daniel de Moura, que trabalha na Faculdade de Ciências Médias (FCM) e trouxe a filha Daniela para se divertir. Os dois participaram da Oficina Criativa e lá construíram um projeto de um novo brinquedo para parques de diversões. “O nome do evento é bem dado, porque é uma integração mesmo. A cada ano, o evento vai melhorando, por isso compensa sempre vir”, comenta.

Entre as atividades infantis, foram oferecidas brincadeiras como amarelinha, circuito de corrida, cambalhotas em colchonetes, com supervisão de monitores do Serviço Social da Indústria (Sesi). A mamãe da pequena Giovana, Viviane Nazato, participou do evento pela primeira vez, convidada pela irmã. “Esse é um dia bem diferente, que incentiva as crianças a atividades físicas e a participarem de brincadeiras. Às vezes, estamos cansados e acabamos perdendo as oportunidades, querendo descansar em casa, mas são dias como este que valem mesmo a pena”, afirma.
 

Evento reúne circo, ginástica, feira de saúde
e serviços, em 7 de novembro

O Circo Chegou, e suas atividades não precisam mais necessariamente acontecer no picadeiro. Há palcos alternativos para que as práticas circenses se realizem e um deles pode ser a escola. Prova de que essa ideia já deu certo é o projeto Circo na Escola, coordenado pelo professor da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp e representante do Comitê Técnico da Federação Internacional de Ginástica (FIG) Marco Antonio Coelho Bortoleto. Os resultados do projeto estão reunidos no livro O Circo Chegou, a ser lançado no Dia da Integração e Cidadania da Unicamp, em 7 de novembro, a partir das 9 horas, na Praça da Paz. Sim, porque o circo também combina com praça. Com a cota de livros, os autores oferecem outras surpresas que, de tão surpreendentes, melhor segredar, de acordo com o coordenador do evento Armando Comunnale Júnior, diretor de Programas e Projetos do GGBS.

Bortoleto não chega sozinho, e sim na companhia de uma equipe reconhecida e premiada mundialmente: a do Grupo Ginástico da Unicamp, o GGU, que abrirá o Dia da Integração, logo às 9 horas, com duas coreografias. Às 10 horas, haverá leitura do livro e apresentação circense por 30 minutos. Melhor reservar fôlego, pois, a começar por estes convidados, o dia promete.

A participação da FEF é sempre uma promessa cumprida, pois desde a primeira edição, a faculdade compartilha, de forma prazerosa, o conhecimento desenvolvido no ambiente acadêmico. “Participamos desde as primeiras edições. Já realizamos Rua do Lazer, apresentações de ginástica e circo na Casa do Lago, entre outras ações”, informa Bortoleto.

Para o professor, todo e qualquer evento que permita ampliar a relação entre a comunidade interna e a externa é fundamental, uma vez que aproxima a Unicamp da sociedade. “Por outro lado, ‘integrar’ os trabalhadores dos diferentes setores e unidades da Universidade, com suas famílias, é uma grande oportunidade para ampliar nossa percepção de que fazemos parte de um grande coletivo, de uma grande proposta educativa, chamada Unicamp”, enfatiza.

E as promessas para esta edição são de muitas atividades, como acontece desde a 2007, segundo Comunnale. E por falar em promessas, quem cumpriu aquela de cuidar da saúde depois das avaliações feitas na edição passada poderá provar que se comportou. Os profissionais da área de saúde da Unicamp retornam em 2015 para novas verificações de glicemia, pressão arterial, orientações sobre exame de mama, entre outras doenças que precisam de diagnóstico e acompanhamento. Colaboram nesta parte do evento, o Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher José de Aristodemo Pinotti (Caism) e o Hemocentro.

Para os pequenos, é uma a oportunidade de brincar livremente em ambiente seguro, com a equipe do Serviço Social da Indústria (Sesi). A instituição participa com atividades recreativas como cama elástica, tênis de mesa, pebolim, fliperama de madeira, jogos silenciosos, dama, dominó, xadrez, circuito olímpico e xadrez gigante. No contratempo, a Integração se encerra com o samba do grupo Partido Alto de Campinas.

Mais que promover um encontro, o Dia da Integração é uma forma de estender ao público externo os serviços oferecidos à comunidade acadêmica no dia a dia, acentua Comunnale.

Para o coordenador do Grupo Gestor de Benefícios, Edison Cardoso Lins, a manutenção por oito anos de um evento na proporção do Dia da Integração corresponde às diretrizes do Conselho Consultivo e à missão do órgão, desde que foi criado, em 2006. “O formato de grupo gestor tem permitido tratar de forma mais adequada as diversas ações e projetos. E as diretrizes definidas pelo Conselho, com participação de funcionários e docentes, também tem sido uma experiência altamente positiva e coerente com esse formato”, declara.

CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO EVENTO

 


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