Unicamp busca parceria com
universidades e empresas coreanas

23/11/2015 - 08:14

A Unicamp fez um importante movimento de aproximação com universidades e empresas sul-coreanas, com vistas à formulação de parcerias na área de ensino e pesquisa. No final de outubro, o professor Luis Geraldo Pedroso Meloni, coordenador de Extensão da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), esteve na Coreia do Sul para participar do Fórum de Cooperação entre Ásia Oriental e a América Latina (FEALAC), que tem entre seus objetivos promover a colaboração entre a academia e a indústria. Meloni também visitou três universidades locais. A viagem foi feita a convite do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul.

De acordo com o docente, a visita ao país asiático, que teve apoio da Vice-Reitoria de Relações Internacionais (Vreri), foi muito produtiva. “No fórum, eu tive a oportunidade de fazer uma apresentação sobre a Unicamp e fazer contato com diversos representantes de universidades e empresas. A Coreia do Sul tem um modelo de cooperação entre academia e indústria bastante interessante. Em algumas universidades, as pesquisas são quase que exclusivamente financiadas pela iniciativa privada. Os sul-coreanos têm um foco forte no desenvolvimento de tecnologias que possam ser aplicadas, daí o país ser um grande gerador de patentes”, relata.

O professor Meloni aproveitou a sua estada na Coreia do Sul para visitar três instituições de ensino superior. Com uma delas, a Universidade de Ulsan, a Unicamp já vem mantendo entendimentos com o objetivo de estabelecer programas de duplo diploma, especialmente nas áreas das engenharias elétrica, mecânica e de computação. “As conversas nesse sentido foram aprofundadas, e esperamos poder definir essas parcerias brevemente”, diz o docente da FEEC.

Meloni também foi conhecer a Universidade Politécnica da Coreia do Sul e a Universidade Hanyang, ambas localizadas na região metropolitana de Seul, a capital do país. “Nós também pretendemos estabelecer programas de duplo diploma com estas duas instituições. Foi muito proveitoso conhecer o modelo de cooperação que elas têm com a indústria. Ambas mantêm laboratórios abertos para as empresas, que financiam parte significativa das pesquisas”, informa o docente da FEEC.