Sindicato ocupa a reitoria

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Diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) e representantes dos servidores técnico-administrativos em greve ocuparam no final da tarde desta terça-feira (3) as dependências da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade. A medida foi tomada após reunião de negociação com integrantes da Administração Central. O grupo passou a noite no local. Apesar de lamentar a atitude dos manifestantes, a Reitoria mantém o diálogo aberto com o STU, na tentativa de construir um acordo que possa colocar fim à paralisação da categoria.

A reunião entre representantes da Reitoria e do STU não estava agendada, mas foi realizada atendendo a pedido do Sindicato. Durante o encontro, os trabalhadores apresentaram ao chefe de gabinete e à chefe de gabinete adjunta, professores Joaquim Murray Bustorff Silva e Shirlei Maria Recco Pimentel, uma pauta de reivindicação com apenas dois itens: reajuste do auxílio alimentação para R$ 1.080,00 e o não desconto dos dias parados durante a greve.

Os representantes da Reitoria deixaram a sala de reuniões para levar os pedidos ao conhecimento do reitor Marcelo Knobel. Após analisar as reivindicações sob os pontos de vista econômico e legal, os dirigentes da Universidade informaram aos representantes dos trabalhadores que a instituição não tinha condições de atender aos pedidos. O grupo, então, decidiu permanecer no local até que tenha suas reivindicações acolhidas.

Reitor lamenta atitude dos servidores

Apesar da atitude, a Administração Central reafirmou a oferta que havia expirado na última sexta-feira de aumento do auxílio alimentação para R$ 950,00 e da destinação de 10% do excedente da arrecadação do ICMS em 2018 para a aplicação no plano de carreira (funcionários, pesquisadores e docentes), além de 1,5% de reajuste salarial proposto pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp).

Segundo cálculos feitos pela Assessoria de Economia e Planejamento (Aeplan), se o conjunto dos pleitos apresentado pelo STU fosse atendido, a medida ampliaria as despesas da Unicamp em R$ 315 milhões [Veja Tabela]. De acordo com o reitor Marcelo Knobel, embora as propostas da Reitoria não atendam as expectativas dos funcionários da Unicamp, elas constituem esforço importante por parte da Universidade, diante de um quadro financeiro adverso e que aponta para um déficit de R$ 239 milhões em 2018. Knobel assinalou, ainda, que a postura da Reitoria é resultado do seu compromisso com a transparência e com a responsabilidade na gestão da coisa pública.

Foto Perri

 

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Reunião entre representantes da Reitoria e dos servidores técnico-administrativos

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004