25 de julho é data de luta também na Universidade

Desde 1992, o dia 25 de julho se tornou o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data foi criada durante um encontro realizado em 1992, na República Dominicana, que reuniu mulheres representantes de mais de 70 países e deu origem a uma rede para pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) e os países da região a encampar a luta contra o machismo, o racismo e outras opressões que atravessam a vida da mulher negra. No Brasil, somente em 2014 ela foi instituída no calendário oficial, quando a então presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.987, criando o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Nessa reportagem especial em podcast, além de falar sobre a importância desse dia de luta, mostramos como esse debate tem sido pautado na universidade, nas pesquisas, na sala de aula e também nas ações institucionais tomadas como desdobramento das políticas de inclusão e ação afirmativa, implementadas nos últimos anos na Unicamp. 

Conversamos com a pesquisadora Julia Abdalla, que recentemente defendeu uma tese no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) sobre a Frente de Mulheres Negras de Campinas e Região; com a professora Yara Frateschi, também do IFCH, que há alguns anos oferece a disciplina Feminismo Negro a estudantes de graduação e pós-graduação; e com as professoras Luciana Gonzaga de Oliveira, que preside a Comissão Assessora para Diversidade Étnico-Racial (Cader), e Sílvia Santiago (FCM), atual dirigente da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DeDH) da Unicamp.

 

Para saber mais:

- Acompanhe as ações e debates promovidos pelo Núcleo de Consciência Negra da Unicamp;  

- Acesse a tese “Alianças, encontros, margens: Feminismos negros e interseccionalidade na Frente de Mulheres Negras de Campinas e Região” (2020), de Júlia Abdalla, no Repositório da Unicamp;

- Confira no blog Mulheres na Filosofia - que integra a rede de Blogs de Ciência da Unicamp e é editado pela professora Yara Frateschi e colaboradores - mais informações sobre as autoras e filósofas negras citadas na reportagem;

- Leia a matéria sobre a recente doação do acervo do Geledés - Instituto da Mulher Negra ao Arquivo Edgar Leuenroth (IFCH);

- Participe do evento on-line “Ser mulher negra Latino-Americana: experiências e desafios atuais”, que será transmitido no dia 28 de julho, a partir das 15 horas, pelo canal Direitos Humanos Unicamp:

 

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