Empreender, inovar e vivenciar na prática experiências que as salas de aula geralmente não conseguem proporcionar. É o que estudantes de graduação das mais variadas áreas do conhecimento geralmente buscam ao ingressar no Movimento Empresa Júnior (MEJ), que surgiu na França em 1967 – pouco antes de eclodirem as lendárias manifestações estudantis de Maio de 1968 – e que chegou ao Brasil duas décadas depois.
Na Unicamp, o Grupo de Estudos e Projetos em Engenharia de Alimentos (Gepea) foi pioneiro: criado em 1990, trata-se da quarta empresa júnior (EJ) do país e da primeira nessa área, acumulando mais de três décadas de experiência em projetos e serviços “para alimentar o negócio de quem sonha empreender”. Atualmente, a Universidade possui 23 empresas juniores, 19 delas sediadas no campus de Campinas e quatro em Limeira. Elas fazem parte do Núcleo das Empresas Juniores da Região de Campinas (Nuca), que reúne 49 EJs de 13 cidades, responsáveis por um faturamento de mais de R$ 2,2 milhões em 2023. Este ano, o Nuca alcançou pela quinta vez consecutiva o nível de alto impacto dentro das metas do movimento de empresas juniores no país. A entidade consagrou-se assim o primeiro e único núcleo do Brasil a atingir tal marco, o que reflete a importância das EJs para a economia local e também o papel de destaque das empresas juniores da Unicamp em âmbito nacional.
Nesta edição do podcast Repórter Unicamp, você confere um bate-papo com três estudantes da Universidade que participam ativamente desse movimento: Bruno Gonçalves, do curso de Engenharia Física, atual presidente do Nuca; Lisa Degelo, que faz parte da equipe da pHarmaceutica Jr., a maior EJ da área da saúde do Brasil; e Sofia Larrabure, do Gepea, empresa júnior que há alguns anos aboliu a estrutura hierárquica de cargos para adotar um modelo de autogestão orgânico que se tornou um de seus principais diferenciais.
Ficha técnica:
Produção: Patricia Lauretti
Entrevista e edição de áudio: Juliana Franco
Gravação de áudio: Octávio Silva
Fotografias: Antonio Scarpinetti