O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. Os grupos de maior risco são pessoas com a pele clara, sardas, cabelos e olhos claros.
Já o carcinoma basocelular corresponde a 70% dos casos de câncer de pele. Esse tipo de câncer está diretamente ligado a exposição aos raios ultra-violetas acumulada durante a vida. Assim, é comum seu surgimento após os 40 anos. Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Aparece com frequência em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Pode se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente.
Além desses dois tipos de câncer de pele, há aqueles que são mais letais, como o melanoma, cujo diagnóstico e tratamento precoce são determinantes para a cura de 90% dos casos e, quando não tratado, pode levar à morte. Anualmente, são registrados no Brasil 8,4 mil casos de melanoma.
No mês de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SOB) promove a campanha Dezembro Laranja para a prevenção e conscientização do câncer de pele. Por isso, o podcast Ressonância conversou com a dermatologista Renata Ferreira Magalhães, chefe do serviço de dermatologia do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e professora da área de dermatologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp sobre as causas, prevenção e tratamento do câncer de pele.
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Ressonância é um podcast em parceria do HC da Unicamp com a SEC Rádio e TV Unicamp. O podcast aborda assuntos de saúde de interesse geral da população, campanhas e entrevistas com especialistas do hospital. A edição desse mês está disponível no YouTube e plataformas de streaming como Spotify, Deezer e outros. Ouça também as demais entrevistas na playlist do HC da Unicamp.