A Unicamp implantou a política de cotas étnico-raciais em 2018, para ingresso dos alunos em 2019. Desde então, a Universidade vem passando por mudanças muito positivas, relatadas pelos professores José Alves de Freitas Neto, diretor da Comissão Permanente para os Vestibulares, e Silvia Santiago, diretora executiva de Direitos Humanos da Unicamp. Eles participam desta edição do videocast Analisa. "Reaprendi a ser uma mulher negra a partir da chegada desses estudantes, me ressuscitaram para minha cultura, para minha origem e para meu orgulho de estar aqui e de contribuir como mulher negra", destaca Silvia Santiago. Silvia e José Alves comentam sobre a política de cotas da Unicamp, que hoje é responsável por garantir cerca de 30% dos ingressantes na Universidade autodeclarados pretos e pardos. Além de fazer um balanço de como a Universidade está mudando a partir da presença dos cotistas, ambos falam ainda sobre como funcionam as cotas na Unicamp, como é o processo de heteroidentificação por fotos, adotado recentemente. Os dois também comentam sobre os ajustes feitos nas vagas disponíveis para os cotistas e o trabalho da comissão de averiguação.
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