O estudo in vitro que apontou ação do antiparasitário contra o novo coronavírus sugere que, para efeitos semelhantes em pessoas, seria necessária a ingestão de uma dose 17 vezes maior que a dose máxima permitida por dia para seres humanos. Como a ivermectina é um medicamento neurotóxico, significa que, se hipoteticamente a mesma dose fosse ingerida, funcionaria como um veneno que pode causar sérios danos ao cérebro e aos nervos. Em doses baixas o medicamento não tem comprovado efeito benéfico nenhum, a não ser para o que já é recomendado. As informações são do professor Luiz Carlos Dias, do Instituto de Química da Unicamp, nosso entrevistado nos episódios “Vale à pena investir na vacina de Oxford?” e “Dexametasona é a cura para a Covid-19?”. Nós selecionamos aqui o trecho sobre a ivermectina que foi ao ar no podcast do programa sobre a vacina. O Conselho Regional de Farmácia (CRF), do estado de São Paulo emitiu a seguinte nota técnica sobre o uso da ivermectina: leia
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