No dia 8 de janeiro, bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, causando um grande prejuízo ao patrimônio público. Os extremistas, que não aceitam as normas democráticas, também pediam intervenção militar e publicavam em tempo real os atos violentos, registrando os próprios crimes. O que explica, do ponto de vista da psicologia, esse comportamento? O que os leva a acreditar em profecias e em informações que não têm ancoragem na realidade? Segundo o psiquiatra e professor da Unicamp Paulo Dalgalarrondo, há uma substituição do pensamento crítico por um raciocínio falso, reforçado com mais vigor, na atualidade, pela circulação de informações inverídicas. Confira a análise.
Ficha técnica:
Reportagem: Bruna Mozer e Liana Coll
Imagens: João Ricardo - Boi / Arquivo
Edição: Kleber Casabllanca
Edição de capa: Paulo Cavalheri
