Pesquisa de professor da Unicamp inspira samba e dá visibilidade histórica ao racismo religioso

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A escola de samba Viradouro, campeã do carnaval carioca 2024, deu visibilidade ao livro Sacerdotisas Voduns e Rainhas do Rosário — Mulheres Africanas e Inquisição em Minas Gerais (século XVIII), escrito pelo historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp Aldair Rodrigues e pelo historiador Moacir Maia, lançado pela editora Chão. 

Neste vídeo, o professor Aldair dá detalhes sobre a pesquisa e propõe a substituição do conceito de raça pelo de história para o conhecimento diverso e plural sobre o continente africano e seus povos, ao mesmo tempo em que revela as raízes do ainda vivo racismo religioso. 

A obra retrata o Brasil colonial no século XVIII, marcado pela repressão, em Minas Gerais, aos movimentos religiosos e sociais de grupos ligados às sacerdotisas Voduns, também identificadas como rainhas do Rosário, em referência à Irmandade católica de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. 

O livro foi uma das fontes de inspiração para os autores do samba enredo da Viradouro, Tarcísio Zanon e Gustavo Melo, que também realizaram pesquisas na Bahia. 

Ficha técnica 
Produção e entrevista - Patrícia Lauretti
Texto - Hebe Rios 
Gravação de áudio - Octávio Silva 
Edição - Felipe Menani
Edição de capa - Paulo Cavalheri 

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