Trabalho precário marca ocupação dos bikeboys

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Instabilidade, riscos, ausência de regulação e de direitos são algumas das características da profissão dos entregadores por aplicativo. Apesar de ajudarem a garantir o isolamento social daqueles que puderam migrar para o teletrabalho na pandemia, estes trabalhadores tiveram queda nos rendimentos durante o período. Estudo conduzido pela pesquisadora Ludmila Costhek Abílio, do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) da Unicamp, mostra também que há diferenças significativas entre o perfil dos bikeboys contratados por empresas, sejam celetistas ou autônomos, e o perfil daqueles que trabalham via aplicativo: “quanto mais desprotegida e mais mal remunerada, mais juvenil e negra é a ocupação de entregador”, pontua.

Na reportagem, confira a análise da pesquisadora e o relato do bikeboy João Vitor dos Santos.

Para ler a pesquisa de Ludmila Abílio, acesse: Uberização e juventude periférica: Desigualdades, autogerenciamento e novas formas de controle do trabalho

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