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Energia
e vida
Geradores garantem os serviços essenciais
do complexo hospitalar da Unicamp
Seis
geradores com motores movidos a diesel devem garantir a manutenção
de serviços essenciais no complexo hospitalar da Unicamp,
que abrange o Hospital das Clínicas (HC), Centro de
Atenção Integral à Saúde da Mulher
(Caism), Hemocentro/Gastrocentro e Faculdade de Ciências
Médicas, além do Hospital Estadual de Sumaré
(HES), para superar prováveis apagões. Os geradores
possuem capacidade para manter em funcionamento setores fundamentais
de manutenção da vida e atendimentos de urgência
e emergência.
Todos
os geradores estão devidamente ajustados e passam por
manutenção periódica. Dentre os seis,
dois de maior capacidade servem o HC, devido ao volume de
atendimento e maior espaço físico. Cada
gerador, de 500 kwa, pode suprir cerca de 25% da demanda de
energia do hospital. Se somarmos a necessidade de todos os
equipamentos conectados com o gerador, temos 550 kVA de demanda.
Neste caso, havendo conexão simultânea dos equipamentos,
um segundo gerador entraria em operação para
complementar o abastecimento, explica o engenheiro Paulo
Roberto Crivelenti, diretor do Departamento Engenharia e Manutenção
do HC.
Segundo
ele, o segundo gerador funciona como reserva estratégica
no caso de pane no primeiro. Até o momento foram raras
essas ocasiões e, na maioria das vezes, o acionamento
se deu devido a falhas momentâneas de fornecimento de
energia. Constatada a queda de energia, os motores levam de
30 a 40 segundos para entrar em operação automaticamente,
tempo que não compromete nenhum procedimento. Há
dois anos ocorreu um blecaute que durou de oito a dez horas
e os geradores conseguiram manter as atividades durante o
período. Teoricamente, eles podem operar por longo
tempo, pois possuem motores a diesel e basta serem abastecidos
para continuar funcionando.
Toda a
carga instalada do HC, que está ligada à rede
pública da CPFL corresponde a mais de 2.000 kVA e apenas
os equipamentos e setores mais críticos estão
conectados com os geradores. O pico de consumo no Hospital
ocorre das 9h às 15h, momento em que todos os aparelhos
estão funcionando: exames como Raio X, tomografia e
outros não estão ligados aos geradores. Este
critério de seleção leva em conta os
procedimentos que não podem ser interrompidos, tendo
os atendimentos de emergência e urgência, UTIs,
centros cirúrgicos, bancos de sangue, enfermarias de
emergência, câmaras frias e iluminações
de emergência, entre outros.
O Departamento
de Engenharia e Manutenção do HC funciona 24
horas por dia, sete dias por semana, com plantões permanentes.
Independentemente desses procedimentos preventivos, os funcionários
da unidade mostram-se engajados na campanha pela redução
do consumo de energia da Unicamp. Os aparelhos de ar-condicionado
estão sendo desligados onde não são essenciais,
assim como as lâmpadas em alguns locais. Um dos engenheiros
faz parte, juntamente com membros de outros setores do hospital,
da comissão criada pela Universidade para difundir
as orientações e apresentar propostas de redução
de consumo. (C.T.)
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