Como funciona a rede da Unicamp
É
importante entender o funcionamento da rede interna da Unicamp
(UniNet) e suas conexões externas. A UniNet possui
seis nós de distribuição
de conexões espalhados pelo campus: Central, DGA,
Básico, Saúde, CCUEC e Telecom, que contém
os equipamentos ativos da rede. Os nós
interligados a 54 unidades de ensino, pesquisa e serviço
formam a rede local da Universidade. Essas ligações
todas exigem aproximadamente 92 quilômetros de cabos
de fibras ópticas. A tecnologia utilizada é
Fast Ethernet, com velocidade de 100 Mbps.
As unidades externas ao campus de Barão Geraldo estão
ligadas por meio de linhas privadas, estáticas ou
mesmo via rádio, em velocidades variadas. São
os casos do Cotil, Ceset e Planta Física, todos em
Limeira; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Colégio
Técnico de Campinas (Cotuca); Centro Pluridisciplinar
de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
(CPQBA); e os hemocentros gerenciados pela Unicamp em Itapira
e Casa Branca e nos hospitais Celso Pierro e Mário
Gatti.
O
esquema da UniNet funciona independentemente de quedas com
o link Fapesp. A este complexo se agrupam 140 servidores
Web, 120 servidores de e-mail e 12.074 máquinas em
rede. Devem ser somados ainda 2.851 usuários do serviço
de acesso residencial (só para pesquisa), por meio
de 60 linhas oferecidas pela Universidade a média
é de 18 minutos de conexão e 2.274 acessos/dia.
A UniNet é administrada pelo Centro de Computação,
em conjunto com 58 administradores de redes das unidades.
Conexão
Fapesp Para que o tráfego gerado na UniNet
ganhe a Internet e vice-versa, a Unicamp utiliza a conexão
com a Fapesp, cujos equipamentos estão instalados
na Central Telefônica da Universidade, que fica próxima
ao Centro de Computação. Chegam também
a este local as conexões de outras 19 instituições
de ensino e pesquisa da região (veja quadro), com
gerenciamento direto pela Fapesp e apoio dos técnicos
da GCNet os equipamentos estão instalados
no campus por questão geográfica e de infra-estrutura.
A conexão
de 155 Mbps com a Fapesp, a chamada ANSP/Campinas, é
compartilhada por todos. De acordo com dados do Centro de
Computação, a demanda total desse link chega
a picos de 31,1 Mbps para a entrada de informações
e de 22 Mbps para a saída. A demanda Unicamp, que
representa 2/3 do total, possui picos de 20,3 Mbps e 12,2
Mbps, pela ordem.
A amplitude do uso desta rede pode ser facilmente mensurada
pelo fato de que, além da Unicamp, servem-se do mesmo
link a Universidade Federal de São Carlos, Instituto
de Tecnologia de Alimentos (Ital), Cati, Instituto Agronômico
de Campinas (IAC), Unesp/Campus de Rio Claro, Laboratório
Nacional de Luz Síncroton, Hospital Boldrini, PUC
de Campinas, Prefeitura de Campinas e Esalq/USP (Piracicaba),
entre outros. O custo é arcado pela Fapesp.
A comunidade
da Unicamp, formada por aproximadamente 30 mil pessoas,
entre professores (1.800), funcionários (8 mil) e
estudantes de graduação e pós (20 mil)
gera um grande tráfego pela Internet. Por outro lado,
a Universidade acaba se tornando um grande provedor de conteúdo
para a comunidade externa. Do total de tráfego que
entra na Unicamp, a maior parte se destina a navegação
(http), seguida de FTP (21,97%) e de Telnet (16,40%). Na
saída, o tráfego é de FTP (57%), http
(26,34%) e apenas 1,86% de Telnet.