Antonio Carlos Couto de Barros (1896-1966), modernista
de primeira hora, ajudou a planejar as principais manifestações
do Modernismo, entre 1922 e 1932, e nelas tomou parte, inclusive na Semana
de Arte Moderna. Com amigos, fundou e dirigiu as principais revistas do
modernismo: Klaxon (1922), Terra Roxa e Outras Terras (1925), Revista
Nova (1931). Além de ter sido um constante colaborador destes periódicos,
escreveu também para a Revista do Brasil, Estética, Ariel,
A Idéia, A Gazeta, A Manhã, e outras publicações
literárias do eixo Rio/São Paulo, no mesmo período.
Membro fundador do Partido Democrático, em 1926, esteve à frente do Diário Nacional, como redator de 1927 a 1929, e um dos seus articulistas atuantes. Um dos criadores da Escola de Sociologia Política de São Paulo (1933), compôs seu conselho diretivo durante várias décadas, tendo sido um dos professores da cadeira de História Econômica. Atuou no planejamento estratégico da Revolução de 1932. Fazendeiro, empresário, entre outras atividades, foi um dos criadores e dirigente da VASP, em 1933. Os textos escritos para aqueles periódicos e outros, até agora inéditos em livro, serviram para montar os volumes de sua obra a ser publicada dentro em breve. |
De pé da esquerda para direita: Couto de Barros junto
de Manuel Bandeira e Mário de Andrade. Sentado no chão, Oswald
de Andrade.
Projeto apoiado pelo SAE e IEL (UNICAMP), CNPq e CAPES.
Equipe:
Maria Eugenia Boaventura (professora titular da UNICAMP)
Bolsistas:
Prof. Luiz Carlos Lapolla
Diogo Martins Alves
Lilian Braga