Graduação, 1o Sem. 2007 - Prof. Silvio Seno Chibeni
Observações:
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Esta
lista não é para nota; visa somente a auxiliar o estudo dos textos do
curso.
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Forme
um par com outro colega e troque com ele as respostas (redigidas
individualmente). Cada um procurará corrigir a lista do outro, se preciso
consultando os textos apropriados. Depois, marquem um encontro para discussão
detalhada dos pontos de divergência ou dúvida.
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Responda
de forma objetiva. Seja sucinto, mas
não esquemático. Cuide para que cada sentença faça sentido completo e seja
compreensível por uma pessoa que não conheça o assunto. Verifique
cuidadosamente a correção gramatical do que escreve. Não responda em bloco de
várias questões. Deixe amplas margens, para permitir anotações.
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Numere
os parágrafos dos capítulos 1 e 2 do livro de Russell The Problems of
Philosophy (começando do 1 em cada um deles). (Faça isso em sua cópia, não
na de bibliotecas!) As questões abaixo se referem a essa numeração, segundo
a convenção: 1.1 é o primeiro parágrafo do cap. 1; 2.5 o quinto do cap. 2, etc.
Questões:
1. Qual a questão epistemológica central considerada em 1.1? Abstraia do que já viu no curso e responda, como homem comum, a essa questão, segundo sua própria opinião.
2. Localize, em 1.2, a frase que marca a opção empirista do autor.
3. Em 1.2 Russell enumera uma série de crenças sobre o mundo que não parecem padecer nenhuma dúvida. Entre elas está a de que tem diante de si uma mesa. Como, na seqüência, ele mostra que essa crença pode ser questionada. (Para simplificar, considere apenas o exame da experiência de forma da mesa.)
4. Em 1.8, quando já está ficando clara a distinção entre o que efetivamente conhecemos quando temos a experiência a que se refere a questão anterior, e o conhecimento da existência da mesa “real” propriamente dita, Russell expõe a opinião filosófica comum de que a mesa real seria a causa de nossas experiências. Explique esse ponto melhor, usando os conceitos filosóficos precisos introduzidos em 1.10 e 1.11.
5. Que tese sobre a mesa real e sobre a nossa experiência “dela” Berkeley defendeu, em substituição à opinião realista referida na questão precedente?
6. Como, em 2.2, Russell re-expressa, agora em termos mais precisos, a tese empirista já adiantada em 1.2?
7. Qual o problema principal abordado no capítulo 2, tal qual expresso em 2.7?
8. Por que as respostas de senso comum apresentadas em 2.7, 2.8 e 2.9 (que representam uma posição realista) não são aceitáveis?
9. Em 2.11, após notar que não podemos provar a existência de corpos físicos, Russell coloca a questão em termos de hipóteses. Explique a posição dele neste parágrafo.
10. Como a hipótese realista é defendida por Russell nos parágrafos 2.12 e 2.13? Que característica da hipótese realista é determinante para Russell? O que tem isso a ver com a classe de argumentos a que chamamos “abdutivos”?