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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
  SEMESTRE DE 2012

PROF. DR. JOSÉ OSCAR DE ALMEIDA MARQUES
Terças feiras, 14:00 - 18:00
Sala a definir

 

 

 

HG-750/A

TÓPICOS ESPECIAIS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II

 

Leitura da Crítica da Razão Pura: Parte IV:

Conclusão da Analítica dos Princípios e início da Dialética Transcendental

 

ATENÇÃO: As aulas começarão no dia 6 de março de 2012

 

 

PROGRAMA

 

Esta disciplina constitui a quarta de uma série de disciplinas a serem ministradas em semestres consecutivos, dedicadas a uma leitura sistemática da Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant, com especial enfoque em sua relevância para a filosofia da ciência natural.

 

O contraste com o projeto empirista constitui um dos eixos da exposição e análise, seguindo a indicação do próprio Kant que concebia todo seu projeto na Primeira Crítica como uma resposta à filosofia de Hume.

 

Neste semestre será estudada a parte final da Analítica dos Princípios (terceiro capítulo e Apêndice) e o início da Dialética Transcendental (Introdução e Livro I), cobrindo o trecho de A235/B94 até A338/B396.

 

As etapas anteriores deste projeto foram a realização de uma leitura detalhada dos Prolegômenos a Toda Metafísica Futura no primeiro semestre de 2010, da Estética Transcendental no segundo semestre do mesmo ano, da Analítica dos Conceitos no primeiro semestre de 2011 e de boa parte da Analítica dos Princípios no segundo semestre de 2011. Os estudantes que seguiram essas disciplinas certamente se beneficiarão dessa experiência, mas ela não é estritamente indispensável para o acompanhamento da presente disciplina.

 

Pela própria natureza e complexidade do texto a ser estudado, não se trata de um curso introdutório, e um aproveitamento completo exige uma boa familiaridade com as obras de autores como Descartes, Locke, Berkleley, além do próprio Hume. Procurar-se-á, entretanto, fazer com que mesmo estudantes sem muita experiência no assunto possam beneficiar-se pela exposição e adquirir elementos que permitam um progresso posterior.

 

 

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

 

Leitura e discussão detalhada do texto-base, percorrendo as seguintes grandes etapas:

 

Analítica dos Princípios:

– Cap. III: Fundamento da distinção entre fenômenos e númenos (nas edições A e B)

– Apêndice: Anfibolia dos conceitos de reflexão.

 

Dialética Transcendental:

– Introdução: A ilusão transcendental

– Livro I: Dos conceitos da razão pura

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

TEXTO-BASE

 

O texto-base da disciplina será trabalhado no idioma original:

KANT, Immanuel. Kritik der reinen Vernunft (2 v.). Wilhelm Weischedel (ed.). Suhrkamp. 717 p. 2004. ISBN 978-3-518-09327-6.

 

 

TRADUÇÕES

 

Recomenda-se a seguinte tradução para o inglês:

KANT, Immanuel. Critique of Pure Reason (Trad. Paul Guyer e Allen W. Wood). Cambridge University Press, 1998. 785 p. ISBN 978-0-521-65729-7.

 

A clássica, embora datada, tradução para o inglês de Norman Kemp Smith (1929) acha-se integralmente disponível online em:

 

http://www.hkbu.edu.hk/~ppp/cpr/toc.html

 

Para o português, a tradução recomendada é:

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura (Trad. Alexandre Fradique Morujão). Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2008.

 

 

TEXTOS DE APOIO

(outros textos poderão ser acrescentados no decorrer do curso)

 

ALLISON, Henry E. Kant's Transcendental Idealism. An Interpretation and Defense (edição revista e ampliada). Yale University Press, 2004

 

BIRD, Graham. The Revolutionary Kant. Chicago: Open Court, 2006

 

GUYER, Paul. Kant and the Claims of Knowledge. Cambridge University Press, 1987

 

LONGUENESSE, Béatrice. Kant and the Capacity to Judge. Princeton University Press, 1998

 

LONGUENESSE, Béatrice. Kant on the Human Standpoint. Cambridge University Press, 2005

 

ROSENBERG, Jay F. Accessing Kant. A Relaxed Introduction to the Critique of Pure Reason. Oxford: Clarendon Press, 2005

 

STRAWSON, P. F. The Bounds of Sense. Londres e Nova York: Routledge 2007 (1. ed. 1966)

 

 

AVALIAÇÃO

 

A avaliação estará essencialmente baseada na presença e participação nas discussões em sala de aula. A frequência às aulas é obrigatória e será realizada chamada, tolerando-se a ocorrência de 4 faltas justificadas durante o semestre. O trabalho final visa apenas fornecer um feedback ao professor sobre o aproveitamento dos alunos e em nenhuma hipótese substituirá a presença e participação nas discussões.

 

 

HORÁRIO DE ATENDIMENTO A ALUNOS

 

Quartas-feiras das 14:00 às 16:00, com agendamento pessoal ou por e-mail.

 

 

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