O Custo e o Valor do Software Livre

Oh, gloriosa autonomia dos softwares livres, abertos e gratuitos! Esse cálice dourado de liberdade que nos embriaga com promessas de independência e poder. Mas ai de mim, pobre alma sem memória nem tempo! Que preço se paga por essa graça? Não é moeda sonante, mas sim horas de sono, litros de café e a paciência que Deus não me deu.

Tudo começou com um fsck – sim, amigos, um fsck – uma manobra radical no meu servidor. Pois não é que o danado do meu blog, hospedado em um servidor próprio da gloriosa Unicamp, deu adeus à vida? Lá fui eu, destemido, aproveitar a ocasião para um update daqueles. Só que, em vez de simplificar, embolei ainda mais o novelo. Parecia que cada comando meu era uma chicotada no próprio lombo.

Mas vejam só: sem tempo para domar os parâmetros e domínios de meu próprio caos, acabei recorrendo a este sistema de conteúdos quase pronto, o WordPress. Um alívio momentâneo, sim, mas já sinto saudades de certas firulas que me eram tão caras. Paciência, como diria o estoico, ou talvez só resignação de quem não tem outra escolha.

Ah, e o drama das instalações esporádicas! Quem não é administrador de sistemas de carteirinha – e cá estou eu, um diletante metido – sabe bem a dor: fazemos tudo de vez em nunca, e nunca lembramos como fizemos. Registrar os passos? Quem dera tivesse eu a disciplina de um monge copista! Agora, fico aqui, remexendo na memória falha e no Google, como um poeta buscando rima no caos.

Para registro – ou para que vocês riam da minha desgraça – uso o famigerado LAMP: Linux, distro Mandriva; Apache, meu velho companheiro; MySQL, que parece um quebra-cabeça; e PHP, a enigmática peça final. Tudo funciona bem... separadamente! Mas juntos? Ah, juntos, parecem uma roda de desentendimento. Suspeito das permissões, ou de alguma diretiva do Apache que se perdeu no éter, ou talvez de um espírito zombeteiro que se instalou no servidor.

Prometo, assim que a vida me der um tempinho, volto ao meu servidor com a determinação de quem vai à guerra – ou, quem sabe, ao sacrifício. Que o futuro me reserve menos problemas e mais tutoriais bem escritos. Amém.

Este post foi re-escrito com base no que escrevi em 2008, há mais do que 16 anos -- 869 semanas. Recorri ao estilo do Gregório de Matos e Guerra com a ajuda OpenAI. (2024). ChatGPT [Large language model]. https://chatgpt.com e minha orientação.

É que estou instalando mais um ambiente computacional em computador que recebi recentemente de presente do A.R.. Experimentei o Fedora, com gnu e kde, o Ubuntu com kde, mas ao final voltei ao Ubuntu 24.04.1 LTS.