O próximo sábado, dia 2 de setembro, será bastante diferente na rotina de Cláudio Luiz Meneghin Jr. Mais do que isso: nesse dia, ele poderá até mesmo decidir os rumos de sua vida acadêmica e profissional. Cláudio é um dos quase 60 mil estudantes esperados para a quarta edição da Unicamp de Portas Abertas (UPA), evento anual em que, durante dois dias, a Unicamp abre suas portas a estudantes de ensino médio e fundamental de todo o país. Com 17 anos e cursando o segundo ano do ensino médio no Colégio Estadual Bento Quirino, em Campinas (SP), o jovem espera que a UPA possa ajudá-lo a conhecer melhor os cursos oferecidos pela Universidade na área de Humanas, para a qual pretende prestar o vestibular no próximo ano.

Recepção vai envolver equipe com mais de 2.000 voluntários

“Por mais que as informações estejam hoje facilmente disponíveis, nada se compara à chance de poder conhecer in loco a infra-estrutura das faculdades, percorrendo salas de aula e laboratórios, e obter esclarecimentos sobre currículos dos cursos, formação e mercado de trabalho diretamente com os alunos e professores”, enfatiza Cláudio.

Essa é, de fato, a proposta do evento que em 2005 recebeu a visita de 48 mil alunos de 745 escolas públicas e privadas de 11 estados brasileiros (em 2004 foram 34.845 alunos de 590 escolas), entre os quais um grande número de pré-vestibulandos: oferecer a jovens em situação semelhante à de Cláudio a rara oportunidade de trocar idéias sobre as diferentes áreas do conhecimento e melhor definir suas vocações.

Afinal, não é todo dia que estudantes de diferentes regiões brasileiras podem visitar uma instituição de ensino superior com 57 cursos de graduação e 127 programas de pós-graduação, e que é ao mesmo tempo um destacado centro de investigação científica e tecnológica, com 20 unidades de ensino e pesquisa e milhares de projetos em desenvolvimento. Em 2006 a UPA será realizada nos dias 1 e 2 de setembro (sexta-feira e sábado). Ao longo desses dois dias, os visitantes vão poder conhecer as instalações da Universidade, travar conhecimento com pesquisadores, técnicos e alunos de graduação e de pós-graduação.

Além de estudar no período da manhã, Cláudio ajuda os pais à tarde em uma casa lotérica de propriedade da família. Quando é possível, gosta de freqüentar o campus da Unicamp para se familiarizar com a instituição na qual planeja estudar: participa de eventos culturais abertos à comunidade externa e faz pesquisas escolares nos acervos da Biblioteca Central e do Centro de Memória. Mas são poucos os estudantes com esse perfil no universo de visitantes.
“Muitos nem sabem que a Universidade é pública e gratuita”, observa o professor Sigisfredo Luis Brenelli, coordenador de programação da UPA. Para ele, o volume de informações disponibilizado ao pré-vestibulando e a forma como a universidade se abre para esclarecer dúvidas contribuem não só para esses esclarecimentos mais básicos, como até mesmo o auxilia a decidir sua escolha profissional.

“Temos, este ano, alunos de Engenharia Agrícola, de Midialogia e de Dança, entre outros, que se inscreveram para atuar como monitores porque afirmaram que a UPA os ajudou a optar pelos cursos. Eles já estiveram do outro lado dos estandes e gostariam agora de retribuir, colaborando para que os visitantes sejam adequadamente informados sobre suas áreas de interesse e também possam escolher com discernimento”, revela Brenelli.

Cabeças abertas – A proposta do evento de contribuir para desfazer equívocos sobre a Universidade – como o mito da dificuldade de acesso, principalmente entre os jovens que estudam em escola pública – também é destacada por diretores e orientadores pedagógicos de escolas visitantes. No ano passado, 57% dos estudantes na UPA eram de escolas públicas e 43% de colégios particulares.

“Os alunos acham que a Unicamp é algo inatingível e que os esforços nos estudos serão em vão na hora do vestibular. Depois que conhecem os cursos, abrem a cabeça para escolhas até então não imaginadas, passam a avaliar melhor as suas chances e ficam até mais motivados para estudar”, testemunha Kátia Marques dos Santos, diretora da Escola Estadual Prefeito Antonio da Costa Santos.

“Muitos não fazem idéia do que seja o campus. A UPA permite aos estudantes conhecer a abrangência da Universidade de maneira muito didática e esclarecedora. Todos voltam entusiasmados com o que aprendem”, conta Ivete Pedroso, diretora do Bento Quirino, que há cinco anos visita a UPA.

Fátima Aparecida Rosa de Deus, coordenadora pedagógica do Colégio Padre Júlio Chevalier, da rede privada, revela que a realização do evento é aguardada com grande expectativa não só pelos alunos como também pelos pais. “Eles até nos cobram a participação da escola na UPA, porque entendem que o evento é de grande auxílio na escolha profissional dos filhos. É uma oportunidade muito rica de sedimentar uma opção já feita ou eventualmente até mudá-la quando despertam para uma carreira que julgam mais interessante e que sequer havia sido cogitada anteriormente”, comenta Fátima. Segundo ela, a UPA deste ano é a terceira que o colégio visitará.

Inserida nas comemorações dos 40 anos da Unicamp, a UPA terá um evento especial de abertura às 19 horas do dia 31, no Centro de Convenções, para o qual foram convidados aproximadamente 700 diretores de escolas públicas e privadas da região, prefeitos e secretários municipais de Educação. Após a solenidade, eles serão os primeiros a conhecer a infra-estrutura montada para o evento deste ano.

Os números da UPA Em 2005 Visitantes: 48.000 alunos, 745 escolas, 11 estados. Mulheres (63%) / Homens (37%) Áreas visitadas: Biológicas e Saúde (41%), Exatas, Tecnológicas e da Terra (35%), Artes (14%) e Humanas (10%). Em 2006 Público inscrito: 56.387 alunos, 836 escolas, 10 estados. Pessoas na organização e operacionalização: 2.500 Seguranças: 163 – Estandes: 32 Monitores: na recepção: 100 Monitores nos institutos e faculdades: 200 Órgãos envolvidos na organização: Prefeitura do Campus, Vigilância, Unitransp, Cinfra, Restaurante Universitário, CCUEC, Ascom e Hospital de Clínicas.

Programação artístico-cultural Dia 1 Apresentação de monólogos, solos, grupos e “clow” pelos alunos do Colégio Técnico de Limeira (Cotil). Dias 1 e 2 Apresentações da Orquestra Sinfônica da Unicamp, do Coral “Zíper na Boca”, da Unibanda e dos alunos dos departamentos de Artes Cênicas, Artes Corporais e de Música do Instituto de Artes (IA). Apresentações de ginástica rítmica, roda ginástica, “rope skipping”, Mark Mark Show -Meu pequeno circo e malabaris (Grupo Los Circo Los), pela Faculdade de Educação Física (FEF).

 

O grande esquema para a recepção

A UPA 2006 exigiu investimentos da ordem de R$ 300 mil, bancados inteiramente por patrocinadores. A organização da mostra começa a ser planejada geralmente com dez meses de antecedência, informa o professor Sigisfredo Luis Brenelli, e se intensifica dois meses antes da abertura, com a preparação e a orientação das equipes operacionais e de monitoria a respeito da programação das atividades culturais, da segurança e do trânsito dos visitantes pelo campus, entre outros detalhes. A recepção dos visitantes da UPA será realizada por uma equipe de 2.500 pessoas. Além da comissão organizadora, o contingente responsável pela orientação do trânsito, segurança na Universidade, informações sobre as unidades de ensino e pesquisa e programação das atividades é integrado por funcionários da instituição e por 300 estudantes de graduação e pós-graduação que se inscrevem voluntariamente para atuar como monitores. O ponto central do evento é o Ginásio Multidisciplinar, onde o estudante percorrerá 32 estandes montados pelas diferentes áreas de ensino e pesquisa. Praça de alimentação, palco para apresentações artísticas, banheiros químicos, seguranças e serviço médico integram a infra-estrutura de apoio ao visitante. Haverá ainda ônibus para o transporte dos estudantes às faculdades e institutos, onde terão a oportunidade de assistir a palestras, vídeos, a demonstrações e apresentações de experimentos laboratoriais e até participar de oficinas e mini-aulas. Grande arco – Um grande arco com a logomarca da UPA foi montado na entrada principal do campus. Os visitantes que chegarem pela Avenida Romeu Tórtima poderão visualizar, na praça Carlos Drummond de Andrade, uma estrutura metálica de 40 metros quadrados e 14 metros de extensão em forma de parábola. O arco, projetado pelo coordenador de Infra-estrutura e Comunicação do evento, professor Carlos Roberto Fernandes, do Instituto de Artes (IA), tem estrutura de metal e é revestido com PVA. Sua confecção contou com o trabalho do técnico de montagem Joaquim Antunes Barbosa, e, para a sua instalação, houve a colaboração do Parque Ecológico e da Coordenadoria de Infra-estrutura (Cinfra) da Prefeitura do Campus.

 

 

A terra roxa fica para trás

Waldomiro Carlos Almeida Júnior é um caso à parte. Único, talvez. Não vai integrar nenhuma das centenas de caravanas de estudantes. E, ao contrário de muitos dos jovens que visitarão a Unicamp, não estará tateando sua vocação. Ele já sabe o que pretende fazer. Waldomiro, 18 anos, deixará a terra roxa da cidade paranaense de Apucarana (370 quilômetros de Curitiba), a bordo de um ônibus interestadual. Como companhia, passageiros desconhecidos, anônimos. Quando viu que seus colegas do Objetivo Mater Dei, onde cursa a terceira série colegial, estariam impossibilitados de participar da UPA, não teve dúvida. Pegou ele mesmo a ficha de inscrição, procurou o diretor da escola e pediu autorização para ser o único representante do colégio. Não queria deixar escapar a oportunidade de conhecer o curso de Engenharia da Computação da Unicamp. Havia mais de ano sua opção já estava definida. É lá que pretende seguir carreira acadêmica: graduação, mestrado, doutorado e, se tudo der certo, docência. É na faculdade que pretende voltar a ter como colega Gustavo Reder Cazangi, amigo de longa data, companheiro da infância de Apucarana, e na casa de quem ficará hospedado durante uma semana, em Campinas. Gustavo, primeiranista do Instituto de Computação (IC), alimenta o sonho do amigo, abastecendo-o de informações sobre o curso. Mas não é só ele que ceva as aspirações do secundarista. Neto de engenheiro eletrônico, familiarizado com computadores desde criança, Waldomiro leu mais de uma vez que o curso da Unicamp é o melhor do país na sua modalidade. Dia 25, sozinho, Waldomiro deixará para trás seu tabuleiro de xadrez, o violino, os livros de Tolkien, Machado de Assis e García Márquez, os CDs de Belle & Sebastian, The Doors, The Smiths, Bach, Rachmaninoff, Chopin, Brahms, Vivaldi, Sarasate, Mozart, Paganini, Beethoven, Tchaikovsky, Dvorak e Schubert, entre outros. Em março do ano que vem, se seus planos vingarem, tudo estará em Campinas. Sua página no Orkut terá novidades.

Das termas ao olho do furacão

O professor Edilair José dos Santos, 31 anos, ensina Língua Portuguesa para os alunos da 2ª série do ensino médio do Colégio Vetor, na cidade goiana de Caldas Novas, famosa por suas termas. O professor, que já coordenou visitas a outras universidades, diz que, no caso da UPA, a intenção da escola é proporcionar, aos 50 alunos que virão, o contato com uma das maiores universidades da América Latina. A visita, acredita, vai amadurecer as expectativas dos jovens quanto aos cursos de graduação e, conseqüentemente, ajudar na escolha do curso. Ao medir a temperatura dos jovens quanto à viagem, diagnostica que a ansiedade é grande. Chega a comparar a Unicamp com a realidade local. Pelas contas de Edilair, o número de alunos da Unicamp (31,7 mil) é quase a metade da população de Caldas Novas (65 mil habitantes). Na cabeça dos jovens, supõe, vai ser grande o impacto desse contato com milhares de pessoas. Mesmo para jovens habituados ao vaivém de turistas numa cidade que recebe 1,5 milhão de visitantes por ano.

Ângelo Francisco da Silva Júnior, 17 anos, aluno da 3ª série do Vetor, gosta de ver a cidade, tida como o segundo maior destino de turistas do país, invadida por “gente diferente, de todo lugar”. Adepto de esportes radicais, não fica sem montar em sua “cinquentinha” para percorrer trilhas da região. A geomorfologia local – serra e planalto – abre caminho para a aventura. Mas o imprevisível morre aí. O jovem quer aproveitar a UPA para dar contornos ao seu futuro. O salto, a partir de então, será outro.

A comitiva do cerrado goiano

O biólogo e professor Joiran Magalhães nasceu em Iporá, mas está há mais de 10 anos na vizinha Rio Verde, cidade de pouco mais de 140 mil habitantes localizada no cerrado goiano, a 220 quilômetros de Goiânia. A expansão da soja pôs abaixo a vegetação nativa, reduzida hoje a 10%, segundo cálculos do próprio professor. Magalhães, 31 anos, é o responsável pela disciplina de Biologia no Centro Educacional Quasar. Nessa condição, é obrigado a saber de tudo um pouco sobre a carreira que abraçou. Mas o professor tem lá suas afinidades, entre as quais a genética e a biologia vegetal. Na edição do ano passado da UPA, teve oportunidade de presenciar pesquisas de seqüenciamento de DNA. Não se limitou a observar os experimentos. Conversou com docentes, pesquisadores, alunos e funcionários do Instituto de Biologia (IB). De todas as universidades visitadas por ele até hoje, a Unicamp foi a que mais o impressionou. Alguns dos 30 alunos que o acompanharam em 2005 foram aprovados no vestibular da Unicamp deste ano. Instado a falar sobre o que significa a visita para os 50 jovens que no dia 2 chegarão sob sua coordenação, Magalhães diz que seus alunos vão vivenciar um sonho. Na opinião do biólogo, do ponto de vista pedagógico, o trabalho da Unicamp é “fantástico”. Mais ainda porque, diz, ao franquear o acesso a milhares de jovens, a Universidade vai nortear a escolha daqueles que ainda não sabem o que pretendem cursar, definindo escolhas ainda incertas.

Fernando Gouveia da Silva, 15 anos, estudante da 2ª série do Quasar, é um dos alunos de Magalhães a aproveitar a breve passagem pela Unicamp para definir sua opção. A única certeza é que quer fazer “uma das engenharias”, sem saber exatamente qual. Aposta as fichas nas visitas que fará às faculdades com as quais tem mais afinidade. Fernando ouviu falar que são as melhores do país. Até por isso, sonha em ser aprovado na Unicamp. Enquanto isso, corintiano de carteirinha, bate uma bola no clube. Jaqueline Souza Franco, colega de classe de Fernando, vê a Unicamp como uma universidade de renome que pode “abrir várias portas” para sua vida escolar e profissional. Jaqueline, 16 anos, quer ser médica, joga handebol, ouve pop, rock e diz adorar os “sentidos mais amplos” da prosa machadiana. Dizendo-se decepcionada com os casos de corrupção que tomam o noticiário, decidiu tirar o título para “fazer a sua parte” em outubro.
Gabriela de Grande Guerreiro, 16 anos , é colega de classe e de time (é goleira) de Jaqueline. Saiu de Marília, sua cidade natal, em 1998. Desde então está em Rio Verde, acompanhando o pai, engenheiro agrônomo. Não conhece a Unicamp, mas está ansiosa para visitar a universidade de “tanto ouvir falar da qualidade dos cursos”. Espera também que a UPA sirva para confirmar suas expectativas quanto ao ensino de línguas, área de seu interesse. Já Jessika Almeida de Andrade fez, no ano passado, seu batizado na UPA. A visita, revela, foi importante porque ali descobriu que não poderia seguir a carreira de arquiteta por não ter aptidão para o desenho. Jessika, 16 anos, acha que a incursão desta semana vai ajudá-la a clarear seu futuro que, torce, será melhor do que o do país. Para ela, o Brasil está vivendo um “monte de crises”. Menciona os atentados recentes em São Paulo como exemplo. Para começar a mudar esse estado de coisas, prega, é preciso escolher um “bom candidato”. Paulistana do bairro de Santo Amaro, em três anos de Rio Verde diz ter aprendido que, enquanto em “São Paulo é cada um por si”, na cidade goiana “todo mundo é amigo de todo mundo”. Jéssica é cantora, já se apresentou inclusive em festivais. Seu repertório musical é eclético: gosta de MPB, sertanejo e musica clássica. A jovem, que também dedilha algo no violão, deve puxar o coro no ônibus.

Ampliando horizontes

EDILAIR JOSÉ DOS SANTOS Vivemos em um mundo no qual a informação se renova a cada minuto. Desta forma, torna-se imprescindível que o educando tenha acesso aos diversos mecanismos de informação e pesquisa. Nesta sociedade de constantes mudanças as parcerias são fundamentais para o sucesso do trabalho, ao passo que a educação é o principal meio de aquisição dessas informações e, ao mesmo tempo, abre caminhos para um futuro promissor. Pensando nisso, o Colégio Vetor preocupa-se em proporcionar uma educação calcada na formação integral do educando, preparando-o para ser solidário, saber lidar com as diversas situações do cotidiano, ser capaz de contribuir para a construção de uma sociedade justa, além de prepará-lo, técnica e psicologicamente, desde o Ensino Fundamental, para os vestibulares das diversas universidades do país. Acreditamos que conhecer uma das maiores universidades da América Latina – a Unicamp - alargará as expectativas dos educandos com relação ao ingresso à universidade, pois ampliará os horizontes dos mesmos, uma vez que conviverão num amplo espaço de pesquisa e estudo. Faz-se necessário construir uma nova visão sobre educação. Sair de uma cidade com aproximadamente 65 mil habitantes para conhecer um grande centro de pesquisa e educação, indubitavelmente, será extremamente significativo para a aquisição de novas perspectivas quanto ao “estudar”. Edilair José dos Santos é professor de Língua Portuguesa e será o coordenador da visita do Colégio Vetor, de Caldas Novas, na UPA.

 

 

UPA 2006 - PROGRAMAÇÃO

FCM – Faculdade de Ciências Médicas

MEDICINA
Neonatologia - Apresentação de sala de UTI com manequim de recém-nascido (ventilação/ respiração).

CAISM
Depto. de Tocoginecologia - Apresentação do Hospital da Mulher; visitação nas áreas de Ecografia, Laboratório de Reprodução Humana, Laboratório de citopatologia, Laboratórios de Citogenética e Patologia Experimental e Hotelaria.
Anatomia Patológica - Exposição de peças anátomo-patológicas de maior interesse com enfoque de doenças, principalmente vinculados com vícios, tabagismo, alcoolismo e drogas.

PALESTRAS
Medicina – O curso e a profissão médica; Debate sobre Drogas e Tabaco; Profissão Médico Cirurgião; Qualidade de Vida; Gestação na Adolescência e DST/AIDS

FARMÁCIA
Apresentação do Curso e área Industrial de atuação; apresentação em slides sobre a profissão farmacêutica e área Industrial de atuação
Análises Clínicas - Apresentação de patógenos em suas mais variadas formas utilizando microscópios, placas de cultura de células, organismos conservados etc.-Area de análise laboratorial.
Cosmetologia - Confecção de sabonetes e explanação sobre a atuação do farmacêutico nesta área.
Mesa com diversos objetos que remetem à profissão farmacêutica com o intuito de resumir as áreas de atuação de forma bem ilustrada e dinâmica.

FONOAUDIOLOGIA
Palestras e vídeos: Apresentação do Cepre e do Curso de Fonoaudiologia (áreas de atuação).
Visita orientada às dependências do Cepre:
equipamentos de avaliação da audição e da visão; demonstração da língua de sinais; demonstração de recursos tecnológicos para deficientes visuais.

ENFERMAGEM
Palestras: Lazer e Saúde; Prevenção de acidentes com crianças; Atendimento de Emergência extra-hospitalar - Suporte Básico de Vida – reanimação cardiovascular; A Saúde Mental como campo de atuação do enfermeiro.
Demonstrações: Simulação de procedimentos básicos de enfermagem; Cálculo do índice de Massa Corporal (IMC) - Aferição da Pressão Arterial; Grupos de vivência de promoção à Saúde e Lian Gong

FE - Faculdade de Educação

DIA 01
10h00 – Palestra: “Leitura e Escrita: exercícios diários dos educadores”.
14h00 – Palestra: “Os cursos da Faculdade
de Educação: Pedagogia e Licenciaturas”.
16h00 – Palestra: “Afetividade e práticas pedagógicas”
10h, 11h, 14h, 15h e 16h – Visitas monitoradas à Biblioteca da FE.
9h30, 11h30, 15h e 16h – Visitas monitoradas à Sala de Videoconferência da FE.

DIA 02
10h00 – Palestra: “Psicodrama Público: Orientação vocacional / profissional”.
14h00 – Palestra: “Pedagogia da Infância: a formação das(os) professoras(es) das crianças de 0 a 10 anos em creches, pré-escolas e séries iniciais do Ensino Fundamental”.
15h30 – Palestra: “Os cursos da Faculdade de Educação: Pedagogia e Licenciaturas”.
10h, 11h, 14h, 15h e 16h – Visitas monitoradas à Biblioteca da FE.

FEA - Engenharia de Alimentos

9h00-16h30 — Atividade 1: Equipamentos e Técnicas Utilizadas no Estudos dos Alimentos; Laboratório Central - Depto Alimentos e Nutrição.
9h00-16h30 — Atividade 2: Análise Sensorial dos Alimentos; Laboratório de Análise Sensorial (Depto Alimentos e Nutrição).
9h00-16h30 — Atividade 3: Análise dos Alimentos; Laboratório de Análise dos Alimentos (Depto Ciência dos Alimentos).
9h00-16h30 — Atividade 4: Apresentação do Centro Acadêmico - Centro Acadêmico da FEA.
9h00-16h30 — Atividade 5: Padaria

FEAGRI - Engenharia Agrícola

NO GINÁSIO
Distribuição de material impresso e de convite para conhecer a Feagri.
Apresentação de painéis e distribuição de folders relativos às atividades do Engenheiro Agrícola.
Apresentação de módulos ilustrativos de processos e de sistemas de produção na área da Engenharia Agrícola.

NA UNIDADE (Dinâmicas)
10h00 - Agricultura de Precisão
11h00 - Avaliação de materiais e produtos agrícolas por meio de ultra-som
13h00 - Qualidade de frutos e hortaliças: ensaios mecânicos
14h00 - Resfriamento de produtos hortículas
15h00 - Técnicas de posicionamento por satélites: práticas com o GPS
16h00 - Uso de bomba de calor na pecuária leiteira

FEC – Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

ENGENHARIA CIVIL
Recursos Hídricos: Demonstrações sobre o Sistema de Abastecimento, bomba centrífuga, construção de barragens e escoamento de rio.
Apresentações de vídeos sobre a construção das hidroelétricas de Itaipu e Serra da Mesa.
Apresentação do Laboratório Virtual de Mecânica dos Fluídos.
Construção Civil: Exposição sobre materiais de Construção Civil: Aglomerantes, Agregados, Alvenaria, Aço e Concreto.
Estruturas: Apresentações de modelos reduzidos de estruturas e de medições em estruturas.
Geotecnia e Transportes: Simulação de areia movediça e de formas inteligentes de se carregar um caminhão.
Saneamento e Ambiente: Tratabilidade de água e Resíduos sólidos.
Apresentação da Projec – Empresa Junior da Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo.

ARQUITETURA E URBANISMO
Apresentações: Desenhos de observação; Desenhos do Exame de Aptidão; Maquete apresentada na Bienal.
Projeções de vídeos de Arquitetura e Imagens de obras arquitetônicas.
Palestras sobre a profissão do Arquiteto.

FEEC – Engenharia Elétrica e de Computação

9h00 às 16h30
Exposição de Trabalhos de Iniciação Científica

9h00 às 11h00 e das 13h00 às 16h00
Engenharia Biomédica

10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00
Laboratório de Aplicações Eletromagnéticas;
Laboratório de Telecomunicações / Rádio de Espectro Espalhado;
Laboratório de Alta Tensão;
Laboratório de Robótica;
Laboratório de Circuitos Lógicos

10H00 às 12h30 e das 14h30 às 16H30
Fabricação de circuitos integrados

FEF – Educação Física

NO GINÁSIO
Apresentação de vídeos, informações gerais, pôsteres, biblioteca.

NA FACULDADE
Visitas às dependências da Faculdade;
Laboratório de Quadra com a participação dos Laboratórios de Biomecânica, Fisiologia do Exercício, Atividade Física e Performance Humana (Ginásio de Esportes);
Oficinas de Atividade Físicas, Massagem (Ginásio de Esportes);
Oficinas de e Vivências Corporais (Salão de Atividades Corporais);
Palestras sobre Atividade Física e Qualidade de Vida (Salas de Aula);
Rua de Lazer e Brincadeiras (Quadras Externas), Parede de Escalada Esportiva;
Apresentação de pôsteres com as pesquisas de Iniciação Científica, experiências de grupos de trabalhos e monografias de conclusão de curso;
Apresentação de trabalhos de grupos vinculados à Coordenação de Extensão.

FEM – Engenharia Mecânica

Recepção e apresentação geral da FEM.
Visita aos laboratórios didáticos dos Departamentos de Energia, Engenharia de Fabricação, Engenharia de Petróleo, Mecânica Computacional, Projeto Mecânico e laboratórios didáticos do Curso de Engenharia de Controle e Automação.

FEQ - Engenharia Química

Apresentação sobre a área de Engenharia Química: as atividades do profissional e o curso na Unicamp.
Visitas ao Laboratório de Ensino de Engenharia Química Bloco “C” e ao Laboratório de Ensino de Engenharia Química Bloco “D”.
Apresentação de maquetes, equipamentos e matérias da área de Engenharia Química.

IA - Instituto de Artes

ARTES CÊNICAS
Visita ao Departamento: salas de aulas, laboratório de figurinos, laboratório de máscaras e cenografia, laboratório de textos teatrais.
Exposições: Figurino e Teatro de animação.
Palestras sobre o projeto pedagógico do curso.
Apresentações de cenas cômicas circenses.
Apresentação de fragmentos de peças produzidas pelo DAC.
Apresentação de peça teatral.

ARTES CORPORAIS
Aula Aberta de Dança (10h30)
Jam participativo, métodos de
improvisação (14h)
Exposição de fotos e do projeto pedagógico do Curso de Dança.
Trabalhos de Graduação dos 20 anos do curso - Trabalhos de Iniciação científica
Vídeos de Trabalhos de Pesquisa do Curso
Apresentação de Dança no Palco de Apresentações UPA (Ginásio)
Apresentações de Dança no Estande (Ginásio)

ARTES PLÁSTICAS
Apresentação das disciplinas de Artes Plásticas, Arquitetura e Urbanismo
Visita com demonstração no ateliê de cerâmica, com exposição de trabalhos de alunos.
Exposições simultâneas na Galeria de Arte (piso térreo da Biblioteca Centra)
Trabalhos realizados pelos alunos do 1° ano – disciplina Plástica II - Professor: Geraldo Porto; “Colagens em clipes, inspiradas em músicas” e “Notícias da existência do mundo” - Marcelo Moscheta

MÚSICA - POPULAR E ERUDITA
Explicação e demonstração dos instrumentos musicais ensinados na Graduação: guitarra - sala 16; cravo - sala 15; flauta - sala 02; oboé - sala 9; clarineta - sala 10; fagote – 14; piano - salas 23 e 24; percussão - salas 28 e 29.
Apresentações: Grupos de instrumentistas  formados por professores e alunos do DM; Grupos de Música de Câmera; Oficina Trompetando; Grupos de Música Popular; Grupos de Percussão; Aulas Palestras sobre o vestibular. Locais: Sala 34 (piso 3) e auditório do IA (piso térreo)

COMUNICAÇÃO SOCIAL – MIDIALOGIA
Dia 1
Credenciamento eletrônico - Local: Estúdio Multimeios - 9:00 às 16:30
Espaço - funcionamento e operacionalização - Palco do ginásio - 9h às 16h30
Mostra de vídeos da Midialogia - Auditório do IA - 9:00; 11:00 e 15:30
Palestra: Como Ver - Auditório do IA - 15h30
Oficina sobre o rádio na Web - Laboratório Virgílio Noya Pinto - 14h30
Dia 2
Palestra: Como Ver - Auditório do IA - 10h30
Palestra: “Cultura midiática” - Auditório do IA - 15h00
Dias 1 e 2
Oficinas de áudio; Oficinas de Fotografia/ Iluminação; Credenciamento Digital; Gravação de um documentário; Exibição dos slide-tapes, videoresenhas e Stop motion; Gravação de um “cena aberta” com os visitantes (vídeos curtos de ficção onde os atores são os alunos visitantes. Local: Estúdio de Midialogia.
Exposição de fotografia: Uso dos trabalhos de áudio como som ambiente; Exibição dos slide-tapes, videoresenhas e Stop motion; Exibição dos trabalhos participantes do Siemens Micro Movies. Local: Laboratório 2 – Galeria
Mostra de vídeos produzidos pelos alunos, seguida de mesa de debate com os produtores e professores; Palestras. Local: Auditório do IA
Produção do Blog da UPA - Oficina de imagem digital. Local: Laboratório de Midialogia Virgilio Noya Pinto
Oficina de fotograma - Revelação/Ampliação. Local: Laboratório de fotografia
Coletiva de Fotografia - alunos e professores da Midialogia - Local: Laboratório 2 - 9:00 às 16:30

IB – Instituto de Biologia

NO GINÁSIO
Borboletário com espécies de borboletas nativas da região de Campinas.
Painéis ilustrando os diferentes aspectos do curso de Ciências Biológicas na Unicamp.

NO INSTITUTO
Projeção de quatro filmes sobre o Programa Biota/Fapesp: a) O Instituto Virtual da Biodiversidade; b) Os mistérios do Cerrado;
c) O caminho das águas; d) A Mata Atlântica ainda respira.
Atividades promovidas pelos departamentos:
a) Mostra de vertebrados e insetos. Exposição de vertebrados taxidermizados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) e insetos, como exemplo de biodiversidade.
b) Rubiaceae, a família do café. Uma visão da Biologia Vegetal usando a família do café como tema.
c) Ensino e pesquisa em Parasitologia. Esclarecimentos e orientações sobre as parasitoses mais prevalentes e de importância médica e veterinária presentes na região de Campinas e apresentação das linhas de pesquisa do Departamento.
d) Ensino e pesquisa em Bioquímica. Apresentação das linhas de pesquisa sobre química de macromoléculas, biomembranas, bioenergética, metabolismo e transdução de sinais, toxicologia e oncogênese, genoma, proteoma e bioinformática.

IC – Instituto de Computação

NO GINÁSIO
Apresentação dos cursos de Ciência da Computação e de Engenharia da Computação

NO INSTITUTO
Dias 1 e 2
09h00 - Palestra “Engenharia e Ciência da Computação”
09h30 - Palestra “A Empresa Junior e a Graduação” - Empresa Júnior Conpec Consultoria, Projetos e Estudos em Computação.
10h00 - Mini-aula
11h00 - Palestra “Engenharia e Ciência da Computação”
11h00 - Mini-aula
11h30 - Palestra “OBI - Olimpíada Brasileira de Informática”
12h00 - Palestra “Engenharia e Ciência da Computação”
12h30 - Palestra “A Empresa Junior e a Graduação” - Empresa Júnior Conpec Consultoria, Projetos e Estudos em Computação.
13h00 - Mini-aula
14h00 - Palestra “Engenharia e Ciência da Computação”
14h30 - Palestra “OBI - Olimpíada Brasileira de Informática”
15h00 - Mini-aula

IFCH – Filosofia e Ciências Humanas

NO GINÁSIO
Exibição de Vídeos durante a recepção aos visitantes - Vídeos selecionados: “Acorda Raimundo, Acorda!”, “Os Libertários”, “Rio de Memórias” e “Rio de Trabalhadores”.

NO INSTITUTO
9h30 – Palestra “Fazer História: desafios e perspectivas” - Auditório 2
14h30 - Mesa-redonda: O curso de História visto pelos alunos – Repres. Discentes
Atividades no AEL (Arquivo Edgar Leuenroth) – Centro de Pesquisa e Documentação Social.
Visitas Monitoradas (a cada 10 minutos grupos de 15 pessoas) - 10h00 às 11h30 e
14h00 às 15h30
Exposição: 40 fragmentos para os 40 anos da Unicamp - 8h30 às 17h30 – Sala IH 02
Atividades na Biblioteca Otavio Ianni
Exposição: “A Palavra: oralidade e escrita na trajetória da Humanidade”
Divulgação de livros adquiridos recentemente na área de Ciências Humanas
Visitas monitoradas - 9h30, 10h30, 15h00 e16h00
Oficinas de História – 09h30, 11h00, 14h30, 16h00 - SALA IH 09
Dia 1
Vídeo e Palestra: A função do arquivo na guarda de documentos para o registro da memória social – Arquivo Edgar Leuenroth- 10h30 e 16h00

IFGW – Instituto de Física

PALESTRAS
(Duração: 15-25 min – Anfiteatro do IFGW)
10h00 - Para que serve Nano?
10h40 - Resfriamento com laser e relógios atômicos.
11h20 - Para onde vai a partícula numa colisão quântica?
14h00 - O que os físicos fazem?
14h40 - Física médica.
15h20 - A física do disco rígido

VISITAS A LABORATÓRIOS
(Visitas contínuas das 9h00 às 17h00, partindo do quiosque de recepção na frente do IFGW, com duração de 15-25 minutos)
Experimentos didáticos de Física.
Experimentos de óptica.
Holografias.
Vácuo e camadas ultrafinas.
Torre de puxamento de fibras ópticas.
Resfriamento com laser e relógios atômicos.
Pinças ópticas microscópicas.
Luminescência de nanomateriais.
Células solares.
Fabricação de nanoestruturas e microscopia de força atômica.
Uso energético do hidrogênio.
N­2 e Heh líquidos criogênios a -196oC e -269oC.

IG – Instituto de Geociências

NO GINÁSIO
Apresentação do Curso de Ciências da Terra (modalidades Geologia e Geografia) na forma de pôsteres e vídeo.

NA UNIDADE
Corredor das Geociências: “Como os profissionais das Ciências da Terra atuam na busca de conhecimento e do bem-estar do homem”.
“Pesquisas desenvolvidas por alunos de graduação e suas ferramentas de trabalho”
Vitrine de minerais, rochas, tipos de minério e fósseis.
Visita a Laboratórios utilizados nos estudos de Ciências da Terra.

IMECC – Matemática, Estatística e Computação Científica

NO GINÁSIO
Apresentação dos cursos de Matemática, Estatística e Matemática Aplicada e Computacional.

NA UNIDADE
Apresentação das empresas juniores.
Exposição de material de apoio à aprendizagem, desenvolvido pelo Laboratório de Ensino de Matemática (LEM).
Aplicações de Matemática e Estatística nas mais diversas áreas.
Exibição de vídeos.
Palestras.

IQ – Instituto de Química

Visita ao Laboratório de Química com demonstração de Experimentos e Ensaios em Química.
Visualização e Simulação Computacional.
Visita à Vidraria.
Visita à Planta Piloto com demonstração de uma montagem de fermentação alcoólica e de um sistema de destilação de etanol e produção de biodiesel.
Exposição de Vídeo.

CESET – Centro Superior de Educação Tecnológica

Projeção de vídeo institucional
Apresentação dos cursos através de pôsteres
Distribuição de folder sobre os cursos
Exposição de trabalhos de Iniciação Científica
Exposição de Maquete do campus de Limeira
Apresentação de jogo ambientado no Ceset
Observação de organismos utilizados em testes de Ecotoxicidade
Exposição de equipamentos de topografia

COTIL – Colégio Técnico de Limeira

Divulgação dos cursos, do exame de seleção e apresentação de vídeos institucionais e culturais.
Verificação de Pressão Arterial e realização de exames de glicemia.
Exposição do protótipo do Mini Baja (veículo de estrutura tubular desenvolvido pelos alunos e professores do departamento, utilizado em competições pelas Universidades).
Apresentação com as ferramentas que são utilizadas durante as aulas, como fotografias aéreas que permitem a visão 3D do relevo, utilizando equipamentos especiais (esterioscópios de bolso e de mesa) e ainda ferramentas de localização como GPS.
O curso de Construção Civil faz demonstração com equipamentos (teodolitos) e trabalhos (projetos e maquetes) realizados em sala de aula e o curso de Qualidade e Produtividade apresenta vídeos sobre o curso.

COTUCA – Colégio Tec. de Campinas

I nformações sobre o Ensino Médio e o Ensino Técnico do Cotuca.
Projeção de imagens das instalações do Cotuca: laboratórios, salas ambiente e outros recursos educacionais.