Hemocentro e duas décadas de serviços de qualidade
[1/12/2005] A cor vermelha estampou as camisetas dos funcionários que comemoraram, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), duas décadas do Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemocentro) da Unicamp. Eespecializado no atendimento a pessoas com doenças do sangue, o Hemocentro foi homenageado tanto nas músicas cantadas pelo Coral Zíper na Boca, regido pela maestrina Vívian Nogueira, como na solenidade que relembrou o marco dos 20 anos de serviços a Campinas e ao país com o seu projeto de sangue. Em carta enviada à organização do evento, o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, classificou o Hemocentro como pólo deflagrador de saúde, ensino e pesquisa, destacando a sua política de sangue. Já o secretário estadual de saúde, Luís Roberto Barradas Barata, escreveu enfatizando a excelência do Hemocentro.
O vice-reitor da Unicamp, professor Fernando Ferreira Costa, que já foi diretor do Hemocentro, presidiu a cerimônia comemorativa na FCM. Ele disse que o Hemocentro utiliza a assistência e a produção do conhecimento para educar pessoas. “Além disso, o Hemocentro tem o maior número de projetos temáticos por metro quadrado do Estado. Atende dez vezes mais a demanda de pacientes para a qual foi idealizado. Conseguiu fazer um conjunto de atividades que poucas unidades foram capazes de fazer”, salienta.
Após a apresentação de um vídeo institucional, receberam homenagens alguns colaboradores do Hemocentro: Pedro Correa Sampaio, pioneiro na organização das coletas de sangue; Joaquim Francisco, como o doador regular mais antigo; Francisca Edileusa do Nascimento, pela confiança no atendimento recebido na instituição; Julieta Buzzato, como paciente mais antiga; Anécio Gouveia, pela confiança no atendimento recebido na área de hemofilia. Os funcionários do Hemocentro também foram homenageados.
É da Paraíba o vencedor da ‘Evoluindo Saúde’
[30/11/2005] Valeu a pena o professor Paulo Araújo, do Instituto de Biologia da Unicamp, dedicar sua licença sabática à coordenação da Olimpíada Evoluindo Saúde no sertão da Paraíba. O resultado de tanta dedicação foi revelado no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, quando o aluno João Paulo Soares Saturnino, de São Mamede (Paraíba), venceu a categoria ensino médio da olimpíada. Luiza Novaes, do Rio de Janeiro, ficou em segundo lugar. A vitória causou emoção aos participantes e ao organizador do evento e idealizador do jogo Evoluindo Genética, professor Octávio Henrique Pavan. “Ele está de parabéns. Estive em São Mamede. É o lugar mais pobre que conheci. O mais que se possa imaginar. Isso mostra que é possível promover conhecimento sem precisar de alta tecnologia”, disse.
De malas prontas para retornar a São Mamede, cidade com 9 mil habitantes e a 320 km de João Pessoa, João Paulo era só alegria. “Foi uma felicidade imensa. Vir do Sertão do Seridó para Campinas, competir em nível nacional e ganhar, realmente foi uma grande conquista”, revelou. Aluno do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Napoleão Ábdon Nóbrega”, João Paulo pretende ser advogado. “É um sonho. Já fiz trabalho em parceria com o Ministério Público. O processo me fascina”, detalhou a futura profissão. Até já escolheu onde pretende cursar: Na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.
O vencedor da Olimpíada Evoluindo Saúde deixou para trás, em seu Estado, mais de 4 mil concorrentes. Na Unicamp enfrentou representantes de 9 Estados e, na decisão, estudantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília. O treinamento que teve em sua cidade, parte do Projeto de Extensão Café Cultura, com sede em Santa Luzia (PB) e coordenado pelo professor Paulo Araújo, o ajudou muito. Para Araújo, “quando {João Paulo} veio disputar a final já era celebridade do conhecimento”.
Ouvidoria da Unicamp completa um ano com muito trabalho
[30/11/2005] A Ouvidoria Geral da Unicamp completou um ano de funcionamento em outubro último. Órgão vinculado à Reitoria, neste período a Ouvidoria já colhe os resultados do seu trabalho. Neste primeiro ano soma 879 atendimentos e comemora 91% de resoluções com devolução de respostas. “No site da Ouvidoria foram registrados, desde outubro de 2004, 7.178 acessos externos. São usuários da América do Sul, Estados Unidos, Canadá e África, entre outros”, surpreende-se a ouvidora Adriana Eugênia Alvim Barreiro. Segundo ela, exercer esta função é uma tarefa que exige muito compromisso institucional e constantes parcerias com unidades e órgãos.
Adriana conta que ainda predomina o atendimento ao público externo à Unicamp. “As pessoas normalmente pedem informações sobre novas pesquisas e seus pesquisadores. Outras perguntam ‘como é’ e ‘como se faz’ para implantar uma Ouvidoria”, relata. “Temos a possibilidade de estudar os casos individualmente, mas também exercemos um papel pró-ativo junto à coletividade. Tentamos propiciar uma efetiva comunicação entre a comunidade interna e externa.”
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