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Cartas



O mandarim
Tenho lido com muito interesse os capítulos que tratam da história da nossa universidade e de seus bastidores. Penso que todo esse material poderia se transformar num livro, pois resgatar a história é muito importante e ajuda, inclusive, o jovem a pensar em seu papel diante desses fatos todos. Parabéns!
Ivani Rodrigues Silva, Cepre/FCM

(N.R.: O livro O mandarim – Uma história da Infância da Unicamp, será lançado ainda no segundo semestre desse ano, entro das comemorações do Ano 40 da Universidade)

Matemática com arte
[A respeito da matéria “Matemática ensinada com arte”, edição 320]. Poderíamos ensinar matemática a partir da realidade brasileira, seria bem mais concreta. O que temos aí é mais um espaço de erudição. Para as crianças das séries iniciais, alunos residentes nas cidades do Distrito Federal, sequer os monumentos do Oscar dizem alguma coisa. Ou melhor, dizem: a segregação matemático-espacial na qual se encontram inseridas. Uma passagem de ônibus custa R$ 3,00. Ida e volta R$6,00. O ingresso pro cinema R$18,00, a entrada inteira. A pipoca no cinema R$ 6,00. As distâncias de suas residências ao Plano Piloto de Oscar e Lúcio distam em média 35 km ponto a ponto. Nem todas as linhas de ônibus oferecem coletivos nos finais de semana. Aquelas que oferecem reduzem o número de viagens. Em suas localidades não há salas de projeção, bibliotecas públicas ou espaços culturais. Tudo é matematicamente calculado para que fiquem reféns da exclusão.
Um abraço e um desafio: estender os arcos da erudição às cidades de Brasília, puro concreto.
Rosana Chaib

 

Violência sexual
Gostaria muito expressar a minha satisfação pela entrevista publicada no JU (“Caism, porto seguro para vítima de violência sexual”, edição 312), com a enfermeira Aurélia Del Carmen Alvarez Mondaca. Acredito que é uma das melhores estratégias de sensibilização e de comunicação para trocas de experiência, uma vez que o Grupo de Estudo e Pesquisa de Enfermagem em Saúde Coletiva (Gepesc) do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) encontra-se na fase de sensibilização direcionada aos nossos alunos da graduação e pós-graduação e prestes a abraçar este desafio. Parabéns. Eu também sou estrangeira (peruana) e acredito que a gente tem que caminhar para unir todos os esforços latino-americanos na área da saúde para combater esta terrível situação.
Dora Mariela Salcedo Barrientos, coordenadora do Gepesc (Unasp)

 

 


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