Hospital Estadual de Sumaré conquista acreditação máxima
Uma comissão formada por seis especialistas qualificados na área de saúde classificou o Hospital Estadual Sumaré com a Acreditação Hospitalar Nível 3, a primeira de um hospital público no País. Os especialistas pertencem ao Instituto Qualisa de Gestão (IQG), que trabalha sob os parâmetros do Ministério da Saúde. Trata-se de um fato inédito para um hospital público de ensino, já que apenas cinco hospitais no Brasil, todos privados, possuem essa acreditação.
A certificação deverá ser homologada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade credenciada pelo Ministério da Saúde que ratifica o relatório dos avaliadores do IQG, que permaneceram dois dias no hospital realizando o processo de avaliação.
A Acreditação Nível 3 é a mais alta no padrão da certificação. Também conhecida como Acreditação com Excelência, assegura aos usuários o máximo padrão de qualidade da assistência à saúde e de gestão. Mantido pela Secretaria de Estado da Saúde e administrado pela Unicamp desde 2000, o HES também foi o primeiro hospital no país a conquistar o nível 2 da Certificação de Acreditação Hospitalar.
A Acreditação Hospitalar é a outorga de um certificado de avaliação que expressa a conformidade com um conjunto de padrões previamente estabelecidos. A acreditação é um novo conceito de qualidade que combina segurança com ética profissional, responsabilidade e qualidade de atendimento.
O Programa de Acreditação Hospitalar estabelece três níveis: no primeiro, leva em conta a segurança na estrutura física, sanitária e de capacitação profissional; no segundo, os processos no fluxo de trabalho; e, no terceiro nível, estabelece a melhoria do atendimento e gestão. A ONA é reconhecida formalmente pelo MS como entidade competente para o desenvolvimento do processo de acreditação hospitalar, que juntos habilitam empresas acreditadoras e expedem a certificação das organizações hospitais.
Museu de Ciências da Unicamp
lança 2º projeto: Oficina Desafio
O Museu de Ciências da Unicamp lançou no dia 13, no estacionamento da Biblioteca Central “César Lattes” (BC-CL), o seu segundo projeto, a Oficina Desafio. Trata-se de uma oficina ambulante um caminhão personalizado com equipamentos e artefatos que percorrerá escolas com propostas de desafios para os estudantes.
O objetivo da Oficina Desafio é que os alunos participantes desenvolvam soluções para os problemas reais propostos, com a ajuda de monitores treinados e do equipamento da oficina ambulante, como alicates, serras, chaves, espátulas, multímetro, torno, furadeira, lixadeira, entre outros. Assim, com muita diversão, trabalho em equipe e concentração, os jovens têm a oportunidade de trabalhar com as mãos e desenvolver sua própria tecnologia.
As atividades da Oficina Desafio são separadas entre Pequenos Desafios e Grandes Desafios. Nos Pequenos Desafios, que duram um dia, a oficina ambulante vai, com os monitores, a uma escola previamente agendada. A Oficina é montada, o desafio do dia é apresentado e ao final do período é feita a apresentação e premiação das soluções. No Grande Desafio, o trabalho de busca pela solução tecnológica pode levar meses. Termina com um evento em que as equipes apresentam os seus trabalhos e são distribuídos prêmios em diversas categorias. Os alunos podem usar a Oficina em datas e locais pré-determinados durante o decorrer das atividades.
Para participar, as escolas devem fazer um agendamento na página da Oficina Desafio: www.mc.unicamp/desafio/. Por enquanto, estão abertas as inscrições para os Pequenos Desafios. O Grande Desafio deve abrir as inscrições em agosto. A primeira edição do projeto terá caráter regional no Estado de São Paulo, embora seja possível estender o projeto a outras regiões. Os custos por escolas também estão disponíveis na página na internet.
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