Um alento
Em tempos de guerras, embora veladas, em tempos de mensalões, valeriodutos e outras desventuras nacionais, iniciativas como esta de Francisco Genézio Lima de Mesquita (“Genézio, o disseminador de bibliotecas”, edição 323) servem de alento e esperança de que há jeito para este País. Desejo que nesta terra de palmeiras, mais pessoas se mobilizem para que voltem a cantar os sabiás alegremente.
Denise Luiza Tavares de Oliveira,
secretária da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da Unicamp
Créditos
Observei em uma matéria feita com um pesquisador Khaled Ahmida (“Surge um micro-scanner óptico mais simples e barato”, edição 320), do departamento que chefio, um problema de créditos. O pesquisador é um pós-doutorando do Departamento de Mecânica Computacional da Faculdade de Engenharia Mecânica e na matéria nenhuma menção é feita a este fato e o nome do supervisor do estágio de pós-doutoramento também não é citado.
José Roberto F. Arruda,
docente do Departamento
de Mecânica Computacional
O mandarim
Quero parabenizá-los pela forma como vocês estão retratando a história da Unicamp. Sinto-me um privilegiado: fui aluno da Engenharia Mecânica e agora, após outro curso superior, estou exercendo a função de Procurador de Universidade. A história da Unicamp realmente é instigante e os textos estão demonstrando isto.
José Henrique Farah
Sobre o açaí
Achei muito interessante o artigo da professora Rachel Lewinsohn (“Do caldo de cana ao suco de açaí”, edições 283 e 287) e pediria que ela escrevesse mais sobre o assunto. Como é muito difundido o consumo de açaí no Sudeste, proveniente da região Norte, gostaria de saber se a polpa congelada do fruto também pode conter o parasita que causa o Mal de Chagas ou se o congelamento o elimina.
Também li que em estudo realizado por um professor de uma universidade do Rio de Janeiro, que todas as propriedades benéficas do açaí se perdem na sua manipulação e na industrialização, chegando aos consumidores um produto sem nenhum daqueles benefícios que são amplamente alardeados sobre esse fruto, quando consumido in natura e logo após o colhimento.
Claudio Cesar Lopes
Futebol
Achei muito interessante a reportagem relacionada ao futebol no Brasil. De fato houve muita felicidade em retratar o que eu diria ser o verdadeiro ópio do povo brasileiro. Não obstante os últimos acontecimentos envolvendo a torcida corintiana no jogo de eliminação da agremiação da Copa Libertadores, penso que foi infeliz a fotografia utilizada por esse conceituado jornal. Dá a impressão de que a torcida corintiana, de maneira geral, é agressiva e faz apologia a esse tipo de comportamento em seus jogos. Na verdade apenas uma parcela dessa torcida – diga-se muito minoritária e que na verdade não pode ser considerada de torcedores – pratica tais atos de vandalismo.
Fabricio Augusto Baggio Guersoni
ERRATAS |
1 – Reparando omissão em nota de rodapé do capítulo 26 de O mandarim, “No auge da repressão, Zeferino volta aos porões da ditadura”, edição 325, dos cinco ex-alunos do ITA abrigados na Unicamp em 1976, o professor Waldir Luiz Ribeiro Gallo também é hoje professor da universidade.
2 – Na matéria “Computação, o instituto onde o futuro está sempre à porta”, página 3 da edição 325, escrevemos incorretamente a sigla “Cecem” em lugar de Cescem (Centro de Seleção de Candidatos às Escolas Médicas). |