Linguagem
Abri a página do jornal (edição
155, de outubro). Adorei mesmo. Todos os artigos são
ótimos e meus filhos estão lendo. Agora
vou examinar as opiniões dos vestibulandos. São
muito interessantes e bem diversas a respeito da linguagem.
E para ser justo com os jovens, muitos escrevem bem mesmo.
John
Robert Schmitz
Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp
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Violência
É preocupante que o Jornal da Unicamp publique
um artigo elogioso ao livro Cenas repetitivas da
violência doméstica um impasse entre
Eros e Tanatos, da psicóloga Lucélia
Braghini (edição de outubro), sem questionar
os aspectos falhos da tese da doutora.
Baseada em uma metodologia questionável de sete
estudos de caso, a autora defende a posição
de que mulheres vítimas de violência doméstica
gostam de apanhar porque elas em geral permanecem em uma
situação de abuso crônico. Nada mais
longe da verdade, conforme mostra a extensa literatura
de quem pesquisa a área.
Em minha experiência em atender vítimas em
um projeto de intervenção e pesquisa que
oferece psicoterapia na Delegacia da Mulher de São
Carlos, já atendemos mais de 200 pessoas e eu nunca
encontrei uma mulher, vítima de violência
doméstica, sadomasoquista. Pelo contrário,
as vítimas relatam ter verdadeiro horror de serem
agredidas, embora algumas afirmem gostar do parceiro quando
ele não as agride, o que em parte já seria
suficiente para explicar o fato de permanecerem na relação.
As razões pelas quais elas permanecem em uma situação
de abuso são complexas e múltiplas, sendo
que a própria autora menciona duas variáveis:
medo e culpa. Cabe acrescentar inúmeras outras
como: falta de uma profissão que a sustente, baixa
auto-estima, crença de que a família deve
permanecer intacta, crença de que são culpadas
pela violência, preocupação em fazer
o que julgam melhor para os filhos, falta de terem onde
morar, etc.
A explicação da autora é superficial
e não leva em conta as complexidades intrínsecas
à vida destas mulheres, complexidades que são
inerentes à própria situação
de abuso. Para fazer um paralelo, é fato conhecido
que a criança maltratada raramente opta por abandonar
a família que a agride. Dificilmente isto seria
explicado pelo fato de a criança gostar
de ser maltratada!
Lúcia
C. de Albuquerque Williams
Laboratório de Análise e Prevenção
à Violência (Laprevi)
Universidade Federal de São Carlos
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Inovação
Gostaria de agradecer a matéria sobre o livro
de Lucélia Braghini e o SOS Mulher. Esta e muitas
outras matérias estão excelentes e apontando
interesses inovadores para a comunidade acadêmica
e outras.
Maria
José de Mattos Taube
Coordenadora do SOS Ação Mulher e
Família
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Temática
Quero parabenizar a equipe pelas mudanças introduzidas
neste importante órgão da imprensa universitária
brasileira. Está ótimo este número
pelos temas, pela abordagem das matérias,
pelo estilo mais jornalístico.
Renato
Simões
Deputado
Estadual PT/SP
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Quase
Muito bom o novo jornal (edição 156,
de novembro). Cumprimentos a toda a equipe.
Bons textos, boa edição, apresentação
gráfica quase impecável não
gostei muito daquela solução de página
espelhada fora da página central.
É um belíssimo produto editorial.
Pedro
Fávaro
Agência Estado
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Resultado
Consegui um exemplar da edição 156 e
fiquei satisfeitíssimo com o resultado do trabalho
profissional de todos. Da diagramação, edição,
textos, fotos e ilustrações o jornal está
nota 10. Era este tipo de trabalho que todas as instituições
públicas deveriam fazer no segmento da comunicação.
Gilberto
Gonçalves
Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística
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