CARTAS
Invesalius (1)
Temos que aplaudir de pé e tirar o chapéu. O engenheiro Ailton Santa Bárbara quebra, em definitivo, uma grande barreira, pois a utilidade do software por ele desenvolvido [Invesalius, edição 320] não somente facilita a vida de nós cirurgiões, mas, sobretudo, esmaga os preços da prototipagem. Facilita, em especial, para aqueles que aqui no Nordeste não têm condições de pagar o equivalente a R$ 800, além dos gastos com a postagem de ida e volta para Brasília para que os protótipos possam ser confeccionados, com o intuito de auxiliar em nossas cirurgias ortognáticas e de implantes dentários.
José Aloysio Carvalho Oliveira,
cirurgião dentista, professor da UFS
Invesalius (2)
Parabéns, Ailton Santa Bárbara. É sempre maravilhoso saber que alguém está preocupado em aliviar os riscos cirúrgicos, aperfeiçoando novas e eficazes técnicas. Que sua pesquisa não pare por aí. Sucesso!
Maria de Lourdes D. Santos
O mandarim (1)
Talvez fosse interessante que o autor dos artigos (do livro) sobre o “mandarim” lesse o pronunciamento de reitor nazista, Heidegger, na tradução de Fausto Castilho, e a introdução do mesmo professor Fausto Castilho a este pronunciamento nefando; acho que permitiria alguma comparação, talvez favorável a Heidegger.
Mário Martins de Lima
O mandarim (2)
Na leitura da edição de nº 321, senti-me parte integrante da história, pois as narrativas coincidem com o período em que cursei uma “novidade” (à época): o bacharelado em Estatística. Sou da Turma de 1974 (2º semestre), a que primeiro levou e, ao que parece, elevou, o nome da Estatística da Unicamp no mercado de trabalho, pois foi a “que primeiro deu a cara pra bater fora dos campi universitários”, realizando o que nos propunha à época, o professor Rubens Murillo Marques. Gostaria de ressaltar que no episódio da saída dos professores da Estatística (início de 1972) – episódio este que ficou conhecido entre nós alunos como a “cariocada”, pois o mesmos tinham origem no Rio de Janeiro, eles pouco se importaram com a nossa situação de alunos –, perdemos aulas por pouco tempo, mas ganhamos muito, pois até que o mestre Murillo pudesse “importar” da América Latina e Europa novos professores, ele assumiu as aulas de várias disciplinas e, junto com a Profª Maria Eliza Fini, não “deixou a peteca cair”, felizmente para nós seus alunos.
José Messias Tréz
Cadeira de rodas
Primeiramente parabenizo essa universidade por incentivar alunos a fazerem projetos em prol da humanidade, ajudando os mais necessitados. Achei muito interessante essa reportagem sobre a motorização da cadeira de rodas manual. Nesse exato momento procuro por cadeiras que sejam motorizadas, pois meu pai está com deficiência muscular e não tem forças para sozinho empurrar a própria cadeira e esbarrei justamente no preço, que é inacessível. Gostaria muito de parabenizar Flávia Alvarenga por ter tido a iniciativa de apresentar tal projeto. Quando vamos poder usufruir dessa maravilha por preço tal acessível?.
Vânia M.M. Zein
ERRATA |
Diferentemente do que foi publicado na abertura da matéria “A respeito das crendices em torno dos crentes” (página 4 da edição 322), não foi o bispo Edir Macedo quem chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida, mas outro bispo da Igreja Universal Reino de Deus, Sérgio von Helder. Os leitores Lineu Silva e Mário Martins de Lima lembram que esse bispo acabou afastado da igreja. A pesquisadora Karina Kosick Bellotti corrige a expressão “preconceito dos católicos”, utilizada no subtítulo, afirmando que o correto é “não-evangélicos”, visto que o preconceito não vem somente dos católicos. Bellotti esclarece ainda que o propósito de sua dissertação de mestrado “não era fazer apologia de nenhum grupo – se eu instituo um debate sobre tolerância, estou combatendo o preconceito”. |