| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 325 - 29 de maio a 4 de junho de 2006
Leia nesta edição
Capa
Artigo: Semicondutores
Cartas
Instituto de Computação
Mundialização
Mandarim 26
Futebol
Estudo: Jornal da Unicamp
Painel da semana
Teses
Unicamp na mídia
Livro da semana
Portal da Unicamp
Inglês para crianças
Leis para refugiados
Cárie e gengivite
Educação moral
 


2

CARTAS

Planos de saúde
Li o artigo do professor José Aristodemo Pinotti [...]. Com a nova legislação, incluindo a criação da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar], todos saíram perdendo. Eu não sou obrigado a contratar um plano de saúde. Mas a legislação (Lei 9656/1998, Lei 9961/2000 e normas editadas pela ANS) dificulta que se crie um sistema próprio, com vantagens para os prestadores de serviços e beneficiários. A lei trata todas as empresas privadas como iguais, como operadoras de plano de saúde, indistintamente, seja uma associação sem fins lucrativos, uma cooperativa de usuários de serviços de saúde, uma seguradora ou “Unimeds”. Na verdade, esta regulação do setor está mais voltada para cobrir a incompetência do Estado em cumprir a Constituição, querendo transferir para as operadoras uma atribuição que é do SUS: o serviço gratuito e de qualidade.

Vou citar as dificuldades de se criar uma cooperativa de usuários de serviços de saúde, tipo de empresa que é regida pela Lei 5.764 e pelo Código Civil. A lei é clara quando diz que não existe relação de consumo entre a empresa e seu proprietário. Mas, mesmo no caso de uma Cooperativa de usuários (diferente da Unimed, que opera planos de saúde), ela é obrigada a pagar R$ 2.000 para cada tipo de plano (normalmente um médico e outro odontológico); no mínimo R$ 4.000,00, além de R$1.000 para registrar a empresa. E ainda R$ 2,00 por ano para cada usuário – se tiver cinco mil usuários, serão R$ 10.000,00 pagos no mês de março.

Mais: como disse o Dr. Pinotti, se um usuário de plano de saúde utilizar a rede pública, o SUS terá o direito de cobrar a conta da operadora do plano de saúde. Quando se trata de seguradora ou operadora, que visam o retorno do capital empregado, é justa esta indenização. Mas, quando se trata das associações ou cooperativas de usuários sem fins lucrativos, é um verdadeiro roubo, haja vista que nós pagamos a contribuição previdenciária onde já está previsto o atendimento pelo SUS.
Romildo José Dias, conselheiro fiscal da Organização das Cooperativas Brasileiras (MS) de 1994 a 2003, diretor da Sicredi Federal (MS) de 1992 a 2004.

Alexandre Eulalio
Ao escrever um texto, fez-me falta informações sobre o Alexandre e solicitando-as, na internet, voltaram-me as lembranças de nossa adolescência, em Diamantina. Nas nossas férias escolares, o nosso amigo e companheiro de geração e de  longas conversas deixava-nos invejosos dos conhecimentos que nos trazia do Colégio Pedro II. Várias vezes já desejei promover um seminário sobre a sua obra em nossa cidade. Será que conseguiríamos fazê-lo?
Vera Felício

Derrame
É de grande importância que as pessoas conheçam os sintomas de um derrame, um assunto que deveria ser mais discutido. É uma pena que profissionais da área de neurologia às vezes vacilem. Há 20 anos minha irmã passou mal e o médico que a atendeu no hospital disse que ela estava tensa, por isso aqueles sintomas. Isso porque era 2 horas da manhã e ele estava dormindo. Deu uma injeção e mandou minha irmã de volta para casa. Às 7 horas, elapiorou e quando cheguei, eu que sou leiga, percebi que era derrame.

Minha irmã está em uma cama, não fala e nem anda, como se fosse um bebê. Por isso é importante que as coisas estejam mais avançadas e as pessoas, mais atentas.
Aparecida da Graça Rocha, funcionária da Unesp/Bauru

Biblioteca
Nós do Instituto Mirim de Campo Grande, que trabalhamos com adolescentes de 15 até 18 anos oriundos dos bairros da periferia, preparando-os para o primeiro emprego, temos no nosso currículo de preparação dos adolescentes uma sala de leitura com mais de 1.000 livros. Mas queremos organizar, independente da sala de leitura que é acessível somente aos que fazem curso, uma biblioteca para aqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho e para as famílias deles e dos cursandos, o que daria um público de 3.000 pessoas. Gostaríamos de pedir orientação para o Genésio [Lima de Mesquita] sobre títulos e como organizá-los para atingir um publico de faixas etárias e interesses variados.
Lays Machado

SALA DE IMPRENSA - © 1994-2005 Universidade Estadual de Campinas / Assessoria de Imprensa
E-mail: imprensa@unicamp.br - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP