|
A avaliação de CT&I no centro do debate
Saúde,
educação, ciência, tecnologia e inovação (CT&I) são
alguns dos setores nos quais os governos investem continuamente
por meio de políticas específicas e programas estratégicos,
visando a garantir melhores condições de vida para as
populações, além de desenvolvimento econômico para os
países. No entanto, o retorno desses investimentos nem
sempre é visível, e ainda mais raro é o conhecimento sobre
a efetividade dos programas e políticas adotados.
O
conceito de avaliação começa a se expandir no mundo, devido
não apenas ao substantivo aumento de investimentos nesses
setores, mas também graças à capacidade que hoje já se
encontra para construir metodologias que permitam fazer
um balanço sobre o efeito das ações na sociedade e na
economia.
Alguns
países despontam na área de avaliação, entre os quais
o Japão, que dispõe de um escritório voltado exclusivamente
para o desenvolvimento de metodologias e métricas que
permitam responder sobre o resultado das iniciativas implementadas.
A França é outro país que vem desenvolvendo, por meio
do Bureau d`Economié Theorique et Appliquée (Beta), da
Universidade de Estrasburgo, estudos sobre metodologias
a serem aplicadas na avaliação de impacto de políticas.
No
Brasil, embora o tema tenha suscitado interesse mais recentemente,
inclusive por serem recentes os investimentos mais substantivos,
como no caso da inovação, já é possível fazer um balanço
sobre algumas experiências. O interesse sobre o tema,
aliado à necessidade de ampliar o debate a respeito de
metodologias e desafios já colocados à avaliação de programas
e políticas públicas, levou o Grupo de Estudos sobre Organização
da Pesquisa e da Inovação (Geopi), do Departamento de
Política Científica e Tecnológica (DPCT), do Instituto
de Geociências da Unicamp (IG), a promover o Simpósio
Internacional Fronteiras da Avaliação, a ser realizado
nos próximos dias 18 e 19 de novembro, em Campinas.
O
evento conta com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), do Faepex da Unicamp, da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),
da Fundação Itaú-Social, do Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“O
interesse despertado pelo evento nos surpreendeu, pois
as inscrições foram abertas em 6 de outubro e esgotaram-se
em menos de 10 dias”, afirma a coordenadora-executiva
do simpósio, Ana Maria Carneiro, pesquisadora do Núcleo
de Estudos de Políticas Públicas (Nepp) da Unicamp. “Devido
a esta grande demanda, providenciamos a transmissão ao
vivo do evento pela internet, aproveitando que a Unicamp
dispõe deste serviço. Desta forma, quem não puder comparecer
presencialmente, ainda poderá acompanhar as discussões
por meio do site www.ige.unicamp.br/fronteiras”.
Para
abordar algumas das questões cruciais sobre as fronteiras
do processo de avaliação, o Jornal da Unicamp entrevistou
três dos palestrantes do evento: Fernanda De Negri, economista
e hoje diretora adjunta de Estudos de Políticas Setoriais
e de Inovação, Regulação e Infraestutura do Instituto
de Pesquisas Aplicadas (Diset/Ipea); Laurent Bach, pesquisador
do Beta; e Sergio Luiz Monteiro Salles-Filho, professor
do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT),
fundador do Geopi e atual Diretor da Faculdade de Ciências
Aplicadas (FCA), da Unicamp, no campus de Limeira.
Os
três entrevistados abordaram os principais pontos sobre
o tema, ressaltando, devido à maior atuação no campo da
CT&I, que avaliar os programas e políticas é ponto
fundamental para mantê-los, com ou sem ajustes, e também
para implementar novas propostas que possam levar ao cumprimento
dos objetivos principais das políticas públicas.
Jornal
da Unicamp – O tema da avaliação encontra-se em expansão no
cenário internacional, tanto sob perspectiva teórica como
prática. No Brasil, embora as experiências tenham tido início
na década de 1980, já aponta como uma relevante área do conhecimento.
Qual a importância da avaliação de programas sociais e de
CT&I num país como o Brasil, já considerado uma potência
econômica, além de líder regional?
Fernanda De Negri
- A avaliação de programas e políticas públicas é
fundamental para que possamos avaliar até que ponto essas
políticas estão atingindo os objetivos desejados. Outro objetivo
é podermos comparar diferentes instrumentos e políticas com
objetivos similares e, a partir daí, escolher ou fortalecer
aqueles que são mais eficazes no alcance desses objetivos.
É muito comum, em todos os
países, que existam instrumentos diferentes com objetivos
similares. No caso de políticas de apoio à inovação, por exemplo,
todas possuem, como objetivo fundamental, a ampliação dos
esforços inovativos e da taxa de inovação na economia. Com
esse objetivo, são utilizados diversos instrumentos, tais
como subvenção, crédito, incentivos fiscais, além de instrumentos
regulatórios. Saber quais são mais eficazes para determinados
públicos, quais deles apresentam os menores custo e melhores
resultados no curto prazo, e possuem um horizonte temporal
mais longo para surtir efeito, contribui para o ajuste fino
no mix ideal de instrumentos a serem utilizados.
É preciso levar em conta,
também, que a eficácia das políticas pode variar de acordo
com o público alvo e que determinado instrumento pode ser
extremamente efetivo para grandes empresas e absolutamente
ineficaz em pequenas empresas, por exemplo.
O processo de avaliação pode
contribuir de forma significativa para a formulação de novos
instrumentos e políticas públicas mais eficazes e mais eficientes.
Laurent Bach
– Certamente, não é mais surpreendente a ideia de que o processo
de avaliação é crucial para uma “saudável” tomada de decisão
em qualquer país, porque um bom sistema de avaliação é condição
obrigatória para permitir tanto a eficácia econômica como
a transparência das decisões públicas que são solicitadas
pela democracia. Mas, isso pode ser até mais relevante para
um país como o Brasil, principalmente agora que ele parece
estar numa situação ideal, talvez num ponto de virada. Encontra-se
em uma situação relativamente boa economicamente, possui muitos
recursos – naturais e humanos –, mas ainda encontra enormes
desafios sociais e ambientais que podem, de certo modo, ser
resolvidos, pelo menos parcialmente, com soluções que venham
de ciência, tecnologia e inovação. Há soluções possíveis para
os problemas existentes, com a avaliação contribuindo para
o ajuste entre elas, isto é, uma alocação de recursos relevantes
para o benefício de todos.
O
crescente poder econômico e a liderança regional colocam o
Brasil em uma posição para aprender o máximo com experiências
estrangeiras, sem simplesmente copiar supostas boas práticas,
mas também desenvolver o seu próprio caminho e sua tradição
de avaliação, que é algo que tem funcionado há alguns anos.
Em seguida, o país pode fornecer sua própria experiência a
outros países.
Sergio Salles-Filho
– A avaliação de impactos é a forma de se conhecer os efeitos
que um programa ou um projeto teve na sociedade. No Brasil,
sequer fazemos avaliação de resultados de fomento. Arrisco
dizer que dos mais de 4 bilhões de reais que estamos colocando
em P&D hoje no Brasil, nada é avaliado em seus efeitos
sobre a sociedade. Os programas sociais, por sua vez, têm
mais estrada percorrida. Há diretrizes claras do governo para
que os impactos sejam mensurados, mas na área de CT&I,
muito pouco é feito. Como resultado, não sabemos o que estamos
criando e muito menos temos como reorientar os investimentos
com bases mais confiáveis de informação.
JU – Em que pese
o curto tempo de avaliação de programas no Brasil, é possível
fazer um balanço das ações? As avaliações já realizadas no
país colaboraram para o aperfeiçoamento de programas e políticas?
Fernanda De Negri
– No caso específico das políticas de apoio à inovação,
é preciso considerar que o arcabouço legal de apoio à inovação
no Brasil é relativamente recente. Com algumas exceções, como
a Lei de Informática, que é um instrumento mais antigo, a
maior parte das políticas públicas de apoio à inovação no
Brasil foram criadas nos últimos 5 ou 6 anos. Mesmo o FNDCT
[Fundo Nacional de Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia],
que já existe desde o início dos anos 90, só teve um crescimento
orçamentário expressivo e uma diversificação do seu público
alvo nos últimos anos. A Lei de Inovação e a Lei do Bem –
que estabeleceu incentivos fiscais para empresas que invistam
em P&D –, por exemplo, foram criadas em 2004 e 2005, respectivamente.
Da mesma forma, ainda são
escassas as iniciativas de avaliação dessas políticas, em
particular das políticas no seu conjunto. Apesar disso, essas
iniciativas são relevantes para a reformulação das políticas
existentes. Já foram realizados estudos para avaliação da
Lei de Informática, além de algumas análises sobre o FNDCT.
O próprio Ipea acaba de concluir a primeira fase de um amplo
projeto de avaliação dos impactos do FNDCT na economia brasileira,
a pedido do próprio Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Esse fato evidencia o crescente
interesse dos próprios órgãos governamentais em saber quais
os resultados efetivos dos programas e políticas que vêm sendo
implementados. Esse é o primeiro passo para que os resultados
dessas avaliações sejam, de fato, levadas em conta na formulação
das políticas públicas.
Laurent
Bach – É difícil, para mim, responder esta questão,
mas em geral a avaliação sempre ajuda a aperfeiçoar programas
e políticas. Entretanto, o impacto nem sempre é direto nem
diretamente observável. Muitas vezes passa por interações
complexas entre as partes interessadas, interações que se
deslocam de um lugar para outro, difundindo a aprendizagem
etc.
Sergio Salles-Filho
- Sim, por mais esparsas e intermitentes que sejam
as avaliações de impacto em CT&I – elas vêm desde o início
dos anos 1980, quando o CNPq deu início a práticas de mensuração
dos investimentos. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo [Fapesp] é um bom exemplo, pois tem uma coordenação
de avaliação e está medindo impactos de seus programas desde
2006 com o objetivo de planejar novas ações e de prestar contas
à sociedade.
JU – Em que medida
a avaliação de programas e políticas pode contribuir para
a consolidação do processo de inovação no país?
Fernanda De Negri
- Se levarmos em conta que a inovação envolve riscos
e custos muito elevados, e que os benefícios sociais gerados
pelas inovações são muito superiores aos seus custos, o apoio
público às atividades é fundamental para que a economia realize
investimentos adequados. Na ausência dessas políticas, os
elevados riscos e custos associados ao processo de inovação
inviabilizariam boa parte dos investimentos realizados nas
economias desenvolvidas, e no Brasil também.
Se o país deseja reduzir o
gap tecnológico que o separa dos países desenvolvidos, é fundamental
aprofundar ainda mais as políticas públicas de apoio à CT&I,
tanto na produção de ciência básica quanto no incentivo à
inovação empresarial. Dada a relevância das políticas públicas
para o processo de inovação, a avaliação dessas políticas
e a mensuração dos seus efeitos têm, sim, um papel fundamental
na consolidação desse processo.
No último dia 29 foram divulgados,
pelo IBGE, os indicadores da mais recente Pesquisa de Inovação
Tecnológica (Pintec) brasileira. Os resultados mostraram um
aumento de 50% nos investimentos empresariais em P&D entre
2005 e 2008, fazendo com que o esforço interno de P&D
das empresas industriais em relação ao faturamento passasse
de 0,57% para 0,62%.
Paralelamente a isso, aumentou
de 19% para 22% o percentual de empresas inovadoras que declarou
ter recebido algum tipo de apoio público para inovar. Saber
o quanto do aumento na taxa de inovação se deveu à consolidação
dos instrumentos de apoio à inovação no Brasil ou quanto esteve
relacionado ao processo de crescimento da economia por si
é fundamental para que o país possa calibrar esses instrumentos
e fazer com que eles se tornem cada vez mais efetivos.
Laurent Bach –
De maneira geral, os programas abordam uma questão específica
no âmbito da política, procurando atingir setores específicos,
agentes ou mecanismos. É difícil verificar o impacto de cada
um deles na inovação como um todo, a menos que haja uma avaliação
global da política de CT&I. No topo disso, a inovação
depende também de muitos outros fatores. O primeiro de todos
está relacionado com as condições econômicas. Mas estou certo
de que há muitos exemplos em que o desempenho da inovação
tem sido afetado positivamente pelas políticas de CT&I,
dos programas de exploração de petróleo à indústria aeroespacial,
incluindo a agricultura – como os programas do IAC relacionados
à produção de cítricos e cana-de-açúcar que o Geopi já avaliou
– ou meio ambiente.
Sergio
Salles-Filho - Quando você faz um cálculo que mostra
que para cada real investido em um programa foram criados
5, 10, ou 15 reais, o argumento é muito forte. Um exemplo
é a análise de custo/benefício do Programa Pipe [Pesquisa
Inovativa em Pequenas Empresas] da Fapesp, conduzida pelo
Geopi, que mostrou um retorno, em termos de faturamento das
empresas, de 6 reais para cada real investido pela Fapesp
e pela contrapartida das empresas.
Algumas organizações fazem
isto sistematicamente e conseguem mais recursos porque em
geral o investimento vale a pena. É um círculo virtuoso que
precisa de impulso com bons argumentos. Este é um ótimo argumento.
Quando valoramos um investimento
pelos intangíveis que ele cria e contabilizamos as possibilidades
de materialização desses intangíveis na forma de bens e serviços,
fica claro que inovação é fonte de criação de valor.
JU – Quais são os
principais desafios do processo de avaliação do impacto dos
programas e políticas? São questões mais conceituais ou práticas?
Fernanda De Negri
- Do ponto de vista conceitual, é preciso, sempre que possível,
mesclar boas análises sobre o desenho e a implementação do
programa com avaliações dos seus impactos efetivos. A constatação
de que uma determinada política não teve o impacto esperado
é tanto mais relevante quanto mais se consiga avaliar as razões
pelas quais os resultados não foram alcançados. Nesse sentido,
é preciso complementar a análise de impacto (quantitativa)
com uma boa avaliação sobre como a política foi desenhada
e implementada.
Outra questão conceitual importante,
relacionada com as análises de impacto, diz respeito a como
mensurar os impactos das políticas, especificamente que indicadores
utilizar para essa avaliação. Cada política tem seus objetivos
específicos e a mensuração dos resultados deve ser adequada
a eles.
Nas políticas de apoio à inovação,
por exemplo, é comum medir o resultado das políticas por meio
do seu impacto nos investimentos em P&D das empresas apoiadas.
Um aumento nesses investimentos indicaria um efeito de adicionalidade
da política, ao passo que uma redução sugeriria um efeito
crowding out – o investimento público deslocando o investimento
privado em inovação.
Da mesma forma, avaliar o
impacto da política sobre o desempenho das empresas ou indivíduos
apoiados – participantes do programa – pode não ser suficiente
para dizer se a política foi eficaz nos seus objetivos agregados.
É possível que uma política de financiamento destinada a ampliar
os investimentos na economia tenha tido impactos significativos
sobre o investimento das empresas apoiadas sem que isso tenha
se refletido em uma ampliação no investimento agregado da
economia, por diversas razões.
Além disso, é muito difícil
dizer se o impacto e/ou resultado da política captado pelas
metodologias quantitativas não foi influenciado por outras
variáveis econômicas não levadas em conta pelo avaliador.
Em síntese, apesar de todos
os avanços metodológicos recentes, inclusive os que buscam
avaliar o impacto das políticas, econometricamente, por meio
da medição do chamado “efeito do tratamento”, ainda assim
isolar os efeitos da política ou programa continua sendo um
desafio importante para o avaliador. Embora não forneçam todas
as respostas, essas metodologias podem contribuir significativamente
para a avaliação das políticas.
Do
ponto de vista prático, talvez os principais desafios estejam
relacionados com o convencimento dos órgãos responsáveis pelas
políticas de que um processo de avaliação é necessário e benéfico
para o ajuste dos instrumentos utilizados. Outro desafio diz
respeito ao acesso às informações sobre as políticas. No caso
brasileiro muitas vezes o próprio órgão responsável pelo programa
ou política não possui essas informações devidamente sistematizadas.
Laurent Bach –
Eu diria que são tanto teóricos como empíricos, mas não só.
Eles são também institucionais, no sentido da integração da
avaliação no dia a dia, bem como em rotinas de comportamento
estratégico e de decisão política. Mas isso depende da área.
Em alguns casos, a teoria está lá, a experiência empírica
é desenvolvida, mas falta a avaliação ser institucionalizada,
incluídas nas rotinas das organizações. Em particular, isto
significa que o aprendizado político tem que ser desenvolvido,
em uma estreita relação entre a avaliação da política e a
decisão política.
Nessa perspectiva, coisas
simples podem ser feitas, como não tentar reinventar tudo
o tempo todo, manter um bom equilíbrio entre a avaliação simples
e amplamente aceita, elaborando regularmente estudos mais
específicos de fronteira da pesquisa e mantendo contato com
estatísticas sistemáticas para análises de médio e de longo
prazo; todos esses são os tijolos para a criação de um sistema
de avaliação e as bases do aprendizado na forma de fazer política.
Em outras áreas, nas quais
a teoria é desenvolvida ou emergente, a questão-chave é desenvolver
a prática lado a lado com o desenvolvimento teórico. Penso
que uma grande parte da fundamentação teórica da avaliação
de CT&I vem da melhoria da compreensão do processo de
pesquisa e inovação, ocorrida nos últimos 30 anos. Mas ainda
há muito a ser “explorado” pelos avaliadores.
Para ser mais específico,
há ainda alguns novos caminhos a serem abertos com base nesta
aliança de aperfeiçoamento teórico e prático, por exemplo,
no que diz respeito à avaliação das capacidades, da manutenção
e ativação de opções científicas; do “cluster” dimensão –
interações locais, levando aos distritos industriais, regiões
de aprendizagem ou cidades criativas; o envolvimento de múltiplos
intervenientes no processo de avaliação, o que chamamos na
Europa de contexto “multi-multi”, como multi-níveis e multi-atores
e, portanto, na política etc.
Sergio Salles-Filho
- Diria que temos dois desafios mais importantes:
aprimorar métodos para que sejam mais abrangentes com o leque
de dimensões que deve ser avaliado – econômico, social, ambiental,
político etc. – e criar rotinas nas organizações que tornem
a avaliação de impactos uma prática que é parte inseparável
de qualquer programa. Um programa, ou um projeto de CT&I,
devem ter recursos previstos para isto desde a sua origem.
Hoje quase ninguém faz isso. O resultado é que sempre medimos
o quanto entra, nunca o quanto sai.
Continua
na página 8
|
|