TECNOLOGIA
Mecatrônica
da Unicamp tem
ênfase na prática como diferencial
A
montagem de engenhocas robóticas é apenas uma
das atividades práticas que o aluno de Engenharia de
Controle e Automação pode realizar ao longo dos
cinco anos do curso noturno na Unicamp. Desde o primeiro semestre,
na disciplina de Introdução à Mecatrônica,
o estudante tem a chance de montar e operar dispositivos mecatrônicos,
aplicando conceitos abordados em matérias teóricas.
Para
intensificar ainda mais essa formação tecnológica,
foram investidos este ano recursos superiores a R$ 1 milhão
na implantação de quatro laboratórios,
ampliando consideravelmente as oportunidades de aprimoramento
profissional do futuro engenheiro mecatrônico.
O
que sempre diferenciou o curso de Mecatrônica da Unicamp
dos demais é a ênfase na prática, complementando
o sólido embasamento teórico. Por isso, não
medimos esforços para equipar os laboratórios
e proporcionar aos alunos recursos didáticos cada vez
melhores, ressalta o professor Celso Arruda, diretor da
Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), unidade que abriga
o curso.
Com
essas inovações o curso também responde
às exigências de um mercado em franca expansão
para a atividade. Oriunda da integração sinergética
da mecânica com a eletrônica, aliada à computação,
a mecatrônica forma profissionais habilitados a gerenciar,
projetar e produzir produtos inteligentes baseados em microcontroladores
e sistemas de controle. Os agora denominados prédios
inteligentes são um exemplo de aplicação
não industrial da mecatrônica (abertura automática
de portas, controle de iluminação, controle de
energia e gerenciamento de elevadores).
A
espinha dorsal do curso oferecido pela Universidade é
constituída principalmente dos recursos humanos e materiais
da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM). O curso conta
também com os recursos da Faculdade de Engenharia Elétrica
e de Computação (FEEC) e do Instituto de Computação
(IC). Esse tripé disponibiliza ao aluno um corpo docente
altamente qualificado e uma invejável infraestrutura
de laboratórios agora ampliados para aulas
práticas e desenvolvimento de projetos de iniciação
científica.
Experimentos
Os novos laboratórios permitem ao aluno realizar
diferentes experimentos. Em um deles, o de Práticas de
Ensino de Robótica, ele pode simular um ambiente industrial
a partir da operação de dez conjuntos de robôs
didáticos denominados Robix, dotados de braço
mecânico, que são miniaturas dos equipamentos utilizados
em processos industriais. Em outro, o Laboratório de
Montagens Mecatrônicas, ele tem condições
de montar projetos de automação, utilizando conjuntos
de peças do jogo Lego acopladas a microcomputadores.
Em
um terceiro ambiente, o Laboratório de Automação
Industrial, o aluno encontra conjuntos profissionais de controladores
lógicos programáveis (CLPs) para montar componentes
eletro-pneumáticos e eletro-hidráulicos e simular
diferentes processos industriais capazes de serem automatizados,
como a linha de fabricação de produtos químicos
ou de embalagens. Nesse laboratório, equipado com 35
novos microcomputadores, também são ministradas
as aulas de computação.
O
quarto laboratório, de Instrumentação e
Eletrônica, proporciona ao estudante a chance de aprender
a desenvolver protótipos eletro-eletrônicos por
meio da utilização de micro-processadores.
------------------------
>>
Guerra de robôs
|