Empresa-júnior da FEEC é premiada em conferência

MANUEL ALVES FILHO

Case apresentado pela 3E, empresa-júnior da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, obteve o primeiro lugar geral entre os 80 trabalhos inscritos na primeira Conferência Mundial de Empresas Juniores, evento ocorrido entre os dias 23 e 27 de julho, em Fortaleza, Ceará. A escolha foi feita pelos próprios empresários juniores, que levaram em consideração diversos quesitos. Cerca de 1.800 pessoas de 15 países participaram do encontro. “Os resultados dessa experiência foram extremamente positivos para nós”, afirma o diretor presidente da 3E, Flávio Mancini Flores.

Primeiro lugar entre 80 trabalhos

De acordo com Flores, uma equipe composta por 17 pessoas representou a 3E, a FEEC e a Unicamp na Conferência. Dos cases enviados ao evento, 25 foram selecionados para apresentação. Destes, quatro eram de São Paulo, sendo dois da 3E. Um deles, intitulado “Captando Pessoas, Realizando Projetos e Comprometendo-se Socialmente”, obteve nota 4.067 [máximo de 5.0] e ficou na 17ª posição. Já o trabalho “Quem Mexeu no Meu Projeto” ficou com a primeira colocação, obtendo conceito 4.925. Conforme Renan Cipriano Moioli, diretor de projetos da 3E, o primeiro case está relacionado ao programa de trainee da empresa-júnior, executado junto à Cooperativa de Recicláveis de Barão Geraldo.

O objetivo, explica Moioli, foi complementar a formação dos futuros empresários juniores, todos estudantes de graduação da FEEC, por meio de uma visão mais aprofundada da importância da responsabilidade social. “Nós encaramos essa experiência como uma espécie de extensão do trote da cidadania. Foi o segundo ano consecutivo que executamos esse projeto”. Já o trabalho apontado como o mais relevante pelos participantes da Conferência expôs um modelo de gestão desenvolvido pela 3E, com base em dados da literatura e experiências acumuladas ao longo de 14 anos de atividades.

O diretor de projetos da empresa júnior esclarece que a metodologia procurou repensar a participação das pessoas nas diversas fases de um trabalho. Cada etapa, segundo ele, passou a ser encarada, tratada e executada como um mini-projeto dentro de uma ação maior. “O objetivo é empregar corretamente as competências, de modo a obter um resultado mais eficiente”, afirma Moioli. De acordo com Flores, a repercussão do trabalho foi excelente. “Após a apresentação, fomos procurados por diversos colegas, que queriam saber um pouco mais sobre a metodologia e acerca da possibilidade de aplicá-la em suas empresas juniores”, conta.

Os diretores da 3E, que oferece consultoria e desenvolve projetos em engenharia elétrica e tecnologia de informação, consideram que o destaque alcançado pelos cases na Conferência Mundial de Empresas Juniores não apenas melhora a imagem corporativa da EJ, como serve para validar a qualidade dos serviços prestados. “Também serve como fator de estímulo à realização de novos trabalhos”, diz Flores, acrescentando que o apoio da FEEC e da Unicamp foi fundamental para a participação da 3E no evento.

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