
Ao menos uma dezena de lançamentos e reedições de obras de Gilberto Freyre (1900-1987), entre as quais Casa-grande & senzala, Sobrados e mucambos, Nordeste e Ordem e progresso, colocam novamente em debate o papel do sociólogo pernambucano na historiografia brasileira contemporânea. Os professores Edson Nery da Fonseca (UnB), Elide Rugai Bastos (Unicamp), Enrique Larreta (Candido Mendes) e Ricardo Benzaquen de Araújo (Iuperj/PUC-Rio) discutem aspectos da vida e da obra de Freyre. O Jornal da Unicamp publica um texto inédito do sociólogo. Trata-se de uma carta enviada em 1931 por Freyre a seu pai, de Stanford, EUA. Abaixo, um trecho:
“O período é doloroso porque é de transição. Ainda não desapareceu de todo o preconceito de branquidade; a vergonha de ser mulato ainda se manifesta em pretensões ridículas. A época ainda é de novos-poderosos, novos cultos, novos ricos, arrivismo em várias expressões”
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A segunda edição da UPA (Unicamp de Portas Abertas) reuniu, nos dias 3 e 4 de setembro, 35.304 estudantes de 605 escolas de ensino médio. Para o vice-reitor e coordenador do evento, professor José Tadeu Jorge, “o resultado foi melhor que o esperado”.
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