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..............Campinas,
16 a 22 de julho 2001 | |
Unicamp
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....PLANEJAMENTO |
Unicamp |
Sai
o diagnóstico energético do campus |
Meses
antes do anúncio da crise energética que abalou o País, a
Unicamp encomendou estudos que possibilitaram agir com providências
rápidas e eficientes para redução de consumo no campus. O
diagnóstico energético foi possível através de uma
cortesia da CPFL, que contratou a empresa Ecoluz para o trabalho, dentro do porcentual
do faturamento destinado ao programa de aumento da eficiência na distribuição
e uso final da energia. O
relatório final da Ecoluz com diagnóstico das condições
da universidade, e as propostas de redução de consumo, será
apresentado oficialmente no próximo dia 18 de julho, às 11h00, no
gabinete do reitor, com a presença de autoridades representantes da Unicamp,
CPFL, Ecoluz e Prefeitura Universitária. Os estudos foram realizados
no início do ano, através da intervenção oportuna
do NIPE (Núcleo Interdisciplinar de Estudos Energéticos) junto à
CPFL e Ecoluz, e a situação energética foi investigada com
destaque em três focos: o Hospital das Clínicas (HC); O Centro de
Atendimento Integral à Saúde da Mulher (Caism); e campus universitário. Para
Ennio Perez, professor do Instituto de Física e membro do NIPE, já
existia a intenção de realizar um levantamento do potencial energético
e as prioridades de investimentos no campus, e a oportunidade de antecipar as
providências surgiu da oferta da CPFL. O NIPE se incumbiu de resolver
as questões burocráticas e realizar o acompanhamento dos serviços,
explica Perez. Segundo
Rodrigo Aguiar Lopes, gerente geral da Ecoluz em São Paulo, os trabalhos
de campo demoraram três meses, e o relatório final com os três
diagnósticos aponta as oportunidades de redução de consumo
e a relação custo-benefício. Para o campus está
sendo proposta a modernização do sistema de iluminação,
com substituição de lâmpadas, reatores e luminárias,
além do gerenciamento e controle de consumo de energia com instalação
de medidores em diversos pontos da universidade, detalha. A
Prefeitura Universitária já providenciou a troca de mil lâmpadas
de mercúrio por outras de vapor de sódio, dentro das ações
emergenciais iniciadas em maio, informa o sub-prefeito Luiz Carlos de Almeida.
Estamos em fases de testes dos produtos que serão utilizados na medição
por área, antecipa. Para o HC e Caism estão sendo propostas
ações de otimização dos sistemas de ar condicionado
e vapor, além de readequação dos transformadores. O
contrato da CPFL foi realizado dentro do Programa Anual de Eficiência Energética,
em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e
a seleção da Unicamp levou em conta a relevância da atividade
fim educacional -, a localização no mesmo município
da sede da CPFL e a importância da universidade como cliente de longos anos
de bom relacionamento.
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Instituto de Química ganha novos geradores
As
quedas de energia já preocupavam muitos pesquisadores e funcionários
da Unicamp antes mesmo da possibilidade de apagão anunciada
pelo governo brasileiro diante da crise energética. É o caso do
Instituto de Química da Unicamp, que há dois anos apresentou um
pedido de recurso à Fapesp para a aquisição e instalação
de três geradores de energia de 450 Kwatt cada. A resposta retornou em tempos
de crise, e o instituto realiza testes para iniciar a instalação.
A motivação do pedido, segundo o diretor do instituto, Célio
Pasquini, foram as inesperadas quedas de energia, muitas vezes externas à
Unicamp, e as interrupções programadas pelo Estec. O
desligamento não-previsto, segundo Pasquini, pode causar transtornos terríveis,
como comprometer o armazenamento de materiais sensíveis a temperatura,
causar danos a equipamentos e interromper os trabalhos de pesquisa e as atividades
didáticas. O diretor garante que esses transtornos serão solucionados
até o final do mês, quando o instituto terá instalada capacidade
de geração de 1,5 megawatt. Segundo o diretor, a unidade estará
bem atendida em termos de energia elétrica, além de poder auxiliar
em proposta de economia de energia para a Unicamp como um todo. O
diretor Célio Pasquini esclarece que durante muito tempo o projeto foi
discutido com a Fapesp, mas foi interrompido devido à grande procura provocada
pelo anúncio do bug do milênio. Todo mundo procurou geradores
na época. Os preços ficaram tão altos, que não conseguimos
comprar com os recursos aprovados. Então o processo sofreu adiamento,
afirma. Como acontece em todas as unidades do campus, o Instituto de Química
faz sua parte na campanha de racionalização de energia independentemente
da instalação dos geradores. O trabalho nas salas da área
administrativa é realizado à luz natural, e as outras medidas solicitadas
pela Comissão Interna de Racionalização de Energia (Cire)
são cumpridas à risca pelos gestores do setor.
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Fórum
de Cidadania e Crise Energética Unicamp,
Câmara de Vereadores e Prefeitura de Campinas estão convidando a
população para o Fórum de Cidadania e Crise Energética,
que será realizado nesta terça-feira, dia 17, na Câmara. A
proposta é iniciar um movimento que leve todos os segmentos da sociedade
trabalhadores, estudantes, sindicatos, partidos políticos, Igrejas,
Universidades, mídia a participar da definição do
modelo de produção de energia. Na
mesa estarão o prefeito de Campinas, Antonio Costa Santos; o presidente
da Câmara de Vereadores, Romeu Santini; e o reitor da Unicamp, Hermano Tavares.
O professor Rogério Cerqueira Leite, emérito da Unicamp e secretário
de Cooperação Internacional da Prefeitura, concede a palestra Cidadania
e Energia. Em seguida haverá debate com o público. | | |
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