Contabilizadas
as inscrições para o Vestibular-2002, a Unicamp, que completa 16
anos de vestibular isolado, bate recorde de candidatos ao atingir 47.265 inscritos
para 52 cursos e 2.450 vagas. Além destas, são oferecidas mais 124
vagas para os cursos de Medicina e Enfermagem da Famerp - Faculdade de Medicina
de São José do Rio Preto, que pelo terceiro ano consecutivo terá
seus ingressantes selecionados pela Unicamp. O
atual número de inscritos ultrapassa os 44.024 candidatos recebidos em
1994, ano atípico, e os 45.315 do ano passado. A partir do vestibular de
98 a Unicamp tem acusado sucessivos e significativos aumentos: 4,5% em 1998; 14,5%
em 1999; 13,0% em 2000; 5,1% em 2001 e 4,3% no vestibular de 2002. Ao realizar
seu primeiro vestibular isolado em 1987 a Unicamp teve 13.260 candidatos. Com
47.265 inscritos para 2002 acumula um aumento de cerca de 350%. A
Unicamp fez inscrições em 17 cidades do país: Campinas, São
Paulo, Santo André, Bauru, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Ribeirão
Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos
Campos, Sorocaba, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e
Salvador. Em relação ao ano passado o aumento percentual mais significativo
ocorreu em Limeira (18,9%), seguido de Salvador (14,4%), de Bauru (11,5%), de
Ribeirão Preto (10,8%) e de Belo Horizonte (10,6%). Em
Campinas inscreveram-se 14.108 candidatos, 5,6 a mais do que o ano passado.
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Robôs
detonam rivais Procastinador,
Scorpion, Frobenius e Helena atraíram um público vibrante e alegre
no dia 4 de outubro, no Teatro de Arena da Unicamp. Foi a Competição
entre Robôs das equipes Marthe (Unicamp), Scorpion (Escola de Engenharia
Industrial de Itajubá-EFEI), Los cuervos? (Escola Politécnica da
USP) e Frobenius (Instituto Técnológico da Aeronáutica-ITA).
O evento foi organizado pelos alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação
dessas Universidades. A meta era a imobilização total do adversário,
mas até o fechamento desta edição, o vencedor ainda não
havia sido declarado. O jogo começou bem, muita torcida e as equipes
de um lado para o outro, dando os últimos reparos nas máquinas.
às 17 horas um robô pequeno, chamado Taki, feito de peças
de Lego, entrou na arena e deu a largada. Destreza,
coordenação e inteligência foram elementos essenciais para
a competição ficar emocionante. A primeira tentativa de destruição
mútua não foi feliz. No 1o round, nada aconteceu senão um
reconhecimento entre os adversários. Os robôs ficaram praticamente
parados e não houve combate. Chegou o intervalo e com ele a saída
de cena de Procrastinador, da Unicamp. Um defeito elétrico fez a equipe
Marthe descansar ou melhor, trabalhar durante o 2o round. Feito
o reconhecimento da área e emoção à flor da pele,
os robôs partiram para o combate. Scorpion, da EFEI quase detonou
os robôs Helena e Frobenius. Mas ainda não foi o fim da competição.
No 3o round, a equipe Marthe retorna à arena disposta à recuperar
o tempo perdido, mas não consegue. O jogo fica ainda mais emocionante
quando um barulho assustador toma conta do local. Mas ainda não foi o momento
de anunciar o vencedor. Mesmo
com tantas complicações nas máquinas o exercício para
os alunos de engenharia valeu, na opinião do professor João Maurício
Rosário, da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp. O empenho
das equipes no desenvolvimento do projeto e na montagem do protótipo foram
gratificantes para o professor. A equipe da Unicamp, por exemplo levou seis meses
para montar o projeto. É um período em que eles podem colocar
em prática o conhecimento adquirido nas salas de aula. O
ingresso para a competição foi um quilo de alimento não perecível
doados para o Lar Caminho da Verdade um abrigo de crianças e adolescentes
em Campinas.
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