Você
saberia como agir em caso de princípio de incêndio
em seu local de trabalho? Saberá por acaso que tipo de
hidrante ou extintor deverá operar quando o fogo é
provocado por um curto-circuito na rede de energia? Sabe como
deve proceder para desocupar um local sinistrado quando cheio
de gente?
Essas
são algumas das questões abordadas no curso de
prevenção e combate a incêndios, ministrado
pelo 7° Grupamento de Bombeiros de Campinas, destinado à
equipe de operações da Prefeitura do Campus da
Unicamp e servidores das áreas de segurança, transporte
e de prevenção a incêndios.
A
primeira aula do curso ocorreu no dia 22 (segunda-feira passada),
no Ciclo Básico da Universidade. O curso tem como principal
proposta formar cerca de 150 brigadistas com habilidades de
lidar tanto com estratégias de prevenção
quanto controlar incêndios de pequena ou de grandes proporções.
Serão ministradas noções sobre os vários
tipos de extintores de incêndio e técnicas de como
manuseá-los.
O curso, que deverá estender-se até o final de
maio de 2002, terá vinte horas de duração
com aulas práticas e teóricas, e faz parte de
uma ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros e
a Unicamp. Segundo o tenente-coronel do 7° Grupamento de
Bombeiros, João Kihachi Watanabe, esse trabalho conjunto
dentro do campus da Unicamp tem uma finalidade definida: a elaboração
de um plano de segurança especializado e diferenciado
de combate a incêndios.
Ou
seja, cada local (unidade, faculdade ou instituto) tem suas
próprias características. Há unidades,
como os Institutos de Física ou de Química, para
se ter um exemplo, onde o perigo de ocorrer um eventual incêndio
é maior do que em que qualquer outra unidade. No próprio
Hospital das Clínicas, há que se proceder de maneira
diferente, pois ali temos pacientes e, como tal, sua remoção
requer cuidados especiais, acentua Watanabe. No entanto,
seja qual for o ambiente a ser desocupado, todo o cuidado é
pouco. E a retirada de pessoas de determinado local deve
ser feita com cautela, segurança e habilidade para que
a ação não se transforme num sinistro ainda
maior, explica Watanabe.
Os
próximos cursos, até o final deste ano, deverão
ser destinados aos servidores cipeiros e da área médica
da Universidade.
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Encontro
vai reunir 2 mil universitários
Augusto
Boal, José Arbex Júnior, Fábio Comparato
e João Pedro Stedile são algumas das personalidades
que estarão no 1o Encontro Nacional Universitário:
a terra e um projeto para o Brasil, de 1 a 4 de novembro (quinta-feira
a domingo), no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp.
O evento deve reunir um público de dois mil estudantes
universitários de todo país para aprender, discutir
e reforçar o compromisso com um Brasil no qual o ser
humano seja prioridade. O tema central das discussões
será A Terra.
De
acordo com a comissão organizadora, a cada ano o Movimento
Sem Terra (MST) tem como proposta um lema pelo qual organiza
grupos de discussões. Este ano, o tema é A
reforma agrária é uma luta de todos. Portanto,
a proposta para o encontro é envolver a sociedade em
um assunto pertinente a todos os segmentos. É
importante que se tome consciência dos problemas da
Terra, destaca o professor Luiz Carlos Guedes Pinto,
do Instituto de Economia, também coordenador do evento.
No ano passado e no primeiro semestre deste ano, o público
alvo do encontro de formação, foram os estudantes
de comunicação. Desta vez, estudantes universitários
estarão se envolvendo com as discussões.
A
programação, que acontece em tempo integral,
foi montada levando em consideração várias
áreas do conhecimento relacionados à Terra.
Os temas serão: A Terra e a História, e a Economia,
e a Cultura, e a Mídia, e o Direito e Projeto para
o Brasil. As inscrições custam R$ 20,00 reais
e podem ser feitas através do site www.mst.org.br.
Mais informações na página do encontro
www.mst.org.br/participe/1enu.html.
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