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..............Campinas, 18 a 23 de março de 2002
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DELIBERAÇÃO

 

Oficializado o cargo de coordenador de Extensão

Maria Alice Cruz

Poucas pessoas da comunidade conhecem as funções de um coordenador de Extensão. O cargo tornou-se oficial na Unicamp por meio da Deliberação Cepe A-5/2002, aprovada em 5 de março de 2002, em sessão ordinária da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão. A medida determina que cada diretor designe um docente para a coordenação de atividades de extensão. As delegações do coordenador vão além da organização de cursos de extensão e sua figura é importante mesmo em locais onde a demanda destes cursos é pequena. Cabe a ele, segundo a deliberação, acompanhar, também, todo o conjunto de projetos, contratos e convênios da Unidade.

Uma das exigências para a indicação do coordenador de Extensão é o título de doutor, exceto para representantes do CEL, Ceset , Cotil e Cotuca. O documento propõe que os centros e núcleos não-vinculados à Coordenadoria de Centros e Núcleos (Cocen) ou às unidades de ensino e pesquisa reúnam-se para escolher seu representante. A Cocen será representada por seu coordenador ou outro docente por ele indicado. O representante da unidade de ensino e pesquisa deve assumir também os centros e núcleos a ela filiados. O mandato será de dois anos, podendo haver recondução para mais um biênio.

Para o professor Paulo Mei, diretor da Escola de Extensão, o maior mérito desta deliberação é reconhecer uma função que na prática existe há muito tempo, mas que até agora não tinha sido reconhecida. A necessidade de oficialização do cargo é pauta do Conselho de Extensão (Conex) desde 1994, quando este foi criado. Algumas unidades, sentindo a necessidade de profissionais que atendessem às atividades de Extensão, dando apoio aos docentes que as representavam no Conex, decidiram criar sua própria secretaria. Os recursos utilizados por esses setores são originários de verbas extra-orçamentárias, de convênios e contratos, ou geradas por meio da realização de cursos de extensão.

Para a assistente-técnica de direção da Extecamp, Rosa Maria Gobbi Sebinelli, o coordenador de Extensão deve servir como referência para profissionais que pretendem realizar alguma atividade neste âmbito. “Antes a pessoa ficava sem saber a quem recorrer quando precisava de orientações para realizar um projeto de extensão”.

As atividades de extensão permitem a realização de projetos interdisciplinares e comunitários. A designação de um re-presen-tante permitirá que novos projetos aflorem, acredita Paulo Roberto Mei. Além disso, a Universidade ampliará o espaço para interagir com a comunidade.

Em 2001, a Extecamp atendeu 22.241 alunos, em 799 cursos realizados. Para 2002, a Unicamp oferece 1.730 cursos. A maior organizadora de cursos do ano passado foi a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), responsável por 3.178 matrículas. Nove unidades da Unicamp matricularam mais de mil alunos. Como, por exemplo, o Instituto de Economia (3.109); Faculdade de Educação Física (2.751); Instituto de Artes (2.553); Instituto de Computação (1.782); Faculdade de Engenharia Química (1.612); Faculdade de Ciências Médicas (1.052); Instituto de Matemática e Ciência da Compu-tação (1.017); e Faculdade de Educação (1.030).

A Deliberação Cepe A-5/2002 foi publicada no Diário Oficial do Estado em 9 de março de 2002, na página 47. O documento pode ser encontrado também no site www.extecamp. unicamp.br.

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HOMENAGEM

 

Unicamp presta seu reconhecimento
a professores e servidores aposentados

Carlos Tidei

Pela primeira vez, em 35 anos de história, a Unicamp vai prestar uma homenagem aos professores e funcionários aposentados. A cerimônia, no próximo dia 25 (segunda-feira), a partir das 15 horas, no Centro de Convenções da Universidade, terá a participação dos 145 servidores aposentados dos mais diversos setores da Universidade e seus familiares. Na ocasião, o reitor Hermano Tavares fará a entrega de uma placa a cada homenageado registrando a dedicação de sua vida à construção “do sistema público de ensino”.

A homenagem faz parte de um programa que começou a ser implantado em 1998 pela DGRH, com o propósito de oferecer ao servidor a oportunidade de reflexão sobre a questão da aposentadoria, além de auxiliá-lo a lidar com esse novo momento em sua vida. Visa, ainda, propiciar sua integração com a comunidade externa, de forma a continuar a viver ativa e independente após o desligamento da Universidade.
Para João Frederico Meyer, o Johnny, coordenador da DGRH, esta cerimônia, simples, marca “ a primeira vez em que a Unicamp escolhe uma data para formalizar um gesto de gratidão e de reconhecimento à comunidade interna, àqueles que dedicaram anos e até décadas de serviços à Universidade”.

Segundo Teresa Helena Carvalho, responsável pelo Programa Multidisciplinar da DGRH, essa cerimônia vem consolidar uma ação iniciada há quatro anos, pela Comissão de Readaptação, “que é a valorização institucional dos aposentados da Unicamp, cujo objetivo é o reconhecimento e a satisfação profissional e pessoal do servidor”. Ela explica ainda que a Comissão de Readaptação de Servidores identificou, como uma das causas de desmotivação do funcionário, a falta de um programa específico de aposentadoria institucional.

Todo o projeto de pré-aposentadoria, os cursos anuais, a metodologia aplicada, assim como este que cuida da valorização institucional dos aposentados, é organizado e administrado por Yara Ligia Passini e Luciene Rodrigues de Oliveira, técnicas da DPD (Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento) da DGRH).



 


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