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Oficializado
o cargo de coordenador de Extensão
Maria
Alice Cruz
Poucas
pessoas da comunidade conhecem as funções de um
coordenador de Extensão. O cargo tornou-se oficial na
Unicamp por meio da Deliberação Cepe A-5/2002,
aprovada em 5 de março de 2002, em sessão ordinária
da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão. A medida
determina que cada diretor designe um docente para a coordenação
de atividades de extensão. As delegações
do coordenador vão além da organização
de cursos de extensão e sua figura é importante
mesmo em locais onde a demanda destes cursos é pequena.
Cabe a ele, segundo a deliberação, acompanhar,
também, todo o conjunto de projetos, contratos e convênios
da Unidade.
Uma
das exigências para a indicação do coordenador
de Extensão é o título de doutor, exceto
para representantes do CEL, Ceset , Cotil e Cotuca. O documento
propõe que os centros e núcleos não-vinculados
à Coordenadoria de Centros e Núcleos (Cocen) ou
às unidades de ensino e pesquisa reúnam-se para
escolher seu representante. A Cocen será representada
por seu coordenador ou outro docente por ele indicado. O representante
da unidade de ensino e pesquisa deve assumir também os
centros e núcleos a ela filiados. O mandato será
de dois anos, podendo haver recondução para mais
um biênio.
Para
o professor Paulo Mei, diretor da Escola de Extensão,
o maior mérito desta deliberação é
reconhecer uma função que na prática existe
há muito tempo, mas que até agora não tinha
sido reconhecida. A necessidade de oficialização
do cargo é pauta do Conselho de Extensão (Conex)
desde 1994, quando este foi criado. Algumas unidades, sentindo
a necessidade de profissionais que atendessem às atividades
de Extensão, dando apoio aos docentes que as representavam
no Conex, decidiram criar sua própria secretaria. Os
recursos utilizados por esses setores são originários
de verbas extra-orçamentárias, de convênios
e contratos, ou geradas por meio da realização
de cursos de extensão.
Para
a assistente-técnica de direção da Extecamp,
Rosa Maria Gobbi Sebinelli, o coordenador de Extensão
deve servir como referência para profissionais que pretendem
realizar alguma atividade neste âmbito. Antes a
pessoa ficava sem saber a quem recorrer quando precisava de
orientações para realizar um projeto de extensão.
As
atividades de extensão permitem a realização
de projetos interdisciplinares e comunitários. A designação
de um re-presen-tante permitirá que novos projetos aflorem,
acredita Paulo Roberto Mei. Além disso, a Universidade
ampliará o espaço para interagir com a comunidade.
Em
2001, a Extecamp atendeu 22.241 alunos, em 799 cursos realizados.
Para 2002, a Unicamp oferece 1.730 cursos. A maior organizadora
de cursos do ano passado foi a Faculdade de Engenharia Mecânica
(FEM), responsável por 3.178 matrículas. Nove
unidades da Unicamp matricularam mais de mil alunos. Como, por
exemplo, o Instituto de Economia (3.109); Faculdade de Educação
Física (2.751); Instituto de Artes (2.553); Instituto
de Computação (1.782); Faculdade de Engenharia
Química (1.612); Faculdade de Ciências Médicas
(1.052); Instituto de Matemática e Ciência da Compu-tação
(1.017); e Faculdade de Educação (1.030).
A
Deliberação Cepe A-5/2002 foi publicada no Diário
Oficial do Estado em 9 de março de 2002, na página
47. O documento pode ser encontrado também no site www.extecamp.
unicamp.br.
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Unicamp
presta seu reconhecimento
a professores e servidores aposentados
Carlos
Tidei
Pela
primeira vez, em 35 anos de história, a Unicamp vai prestar
uma homenagem aos professores e funcionários aposentados.
A cerimônia, no próximo dia 25 (segunda-feira),
a partir das 15 horas, no Centro de Convenções
da Universidade, terá a participação dos
145 servidores aposentados dos mais diversos setores da Universidade
e seus familiares. Na ocasião, o reitor Hermano Tavares
fará a entrega de uma placa a cada homenageado registrando
a dedicação de sua vida à construção
do sistema público de ensino.
A
homenagem faz parte de um programa que começou a ser
implantado em 1998 pela DGRH, com o propósito de oferecer
ao servidor a oportunidade de reflexão sobre a questão
da aposentadoria, além de auxiliá-lo a lidar com
esse novo momento em sua vida. Visa, ainda, propiciar sua integração
com a comunidade externa, de forma a continuar a viver ativa
e independente após o desligamento da Universidade.
Para João Frederico Meyer, o Johnny, coordenador da DGRH,
esta cerimônia, simples, marca a primeira vez em
que a Unicamp escolhe uma data para formalizar um gesto de gratidão
e de reconhecimento à comunidade interna, àqueles
que dedicaram anos e até décadas de serviços
à Universidade.
Segundo
Teresa Helena Carvalho, responsável pelo Programa Multidisciplinar
da DGRH, essa cerimônia vem consolidar uma ação
iniciada há quatro anos, pela Comissão de Readaptação,
que é a valorização institucional
dos aposentados da Unicamp, cujo objetivo é o reconhecimento
e a satisfação profissional e pessoal do servidor.
Ela explica ainda que a Comissão de Readaptação
de Servidores identificou, como uma das causas de desmotivação
do funcionário, a falta de um programa específico
de aposentadoria institucional.
Todo
o projeto de pré-aposentadoria, os cursos anuais, a metodologia
aplicada, assim como este que cuida da valorização
institucional dos aposentados, é organizado e administrado
por Yara Ligia Passini e Luciene Rodrigues de Oliveira, técnicas
da DPD (Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento) da DGRH).
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