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Seminário
combate a fome
Maria
Alice Cruz
O
que é feito da terra que muitos queriam ver dividida?
No Brasil, planta-se e colhe-se. Porém, nem tudo que
nasce vai para o prato de todos. Como combater a fome em um
país em que 44 milhões de pessoas vivem abaixo
da linha da pobreza? Qual a saída, se 790 milhões
de pessoas da população mundial convivem com a
fome? Quais as perspectivas de projetos desenvolvidos para a
redução de números assustadores? A fome
incomoda muito mais quem sabe o que é senti-la, mas tem
incomodado também pessoas empenhadas em discutir a questão
da pobreza que pode levar à desnutrição
e, principalmente, à indigência.
Essa
realidade é o que motiva a união da Unicamp, do
Instituto da Cidadania e da Secretaria de Agricultura Familiar
do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Governo
Federal para organizar o Seminário Internacional de Políticas
de Segurança Alimentar, Combate à Fome e à
Pobreza Rural, nos dias 2 e 3 de abril, no Auditório
do Instituto de Economia da Unicamp.
O
objetivo dos organizadores é apresentar e debater as
alternativas de programas de combate à fome e à
pobreza rural, com base em experiências internacionais
e nacionais. O seminário abre espaço para avaliação
de programas de assistência alimentar e projetos de segurança
alimentar em desenvolvimento no Brasil e no Exterior, como o
Fome Zero, e o Food Stamp, dos Estados Unidos. Segundo o professor
do Instituto de Economia Walter Belik, da comissão organizadora,
o evento reúne profissionais da área de alimentação
e políticas sociais e técnicos de governo.
Entre
os conferencistas e expositores estão a assessora do
ex-ministro da Saúde José Serra, Denise Coitinho,
incumbida de apresentar os projetos do governo no combate à
fome e à pobreza; os professores Walter Belik e José
Graziano Unicamp, coordenadores técnicos do Programa
Fome Zero, lançado em Brasília no Dia Mundial
da Alimentação; Mustafa Koc, do Programa de Pesquisa
Econômica do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos); e Newton Narciso Gomes Júnior, da Craisa ( Companhia
de Abastecimento Integrado da Região de Santo André).
A coordenação é de José Graziano
da Silva, Walter Belik e Maya Takagi.
Para
Belik, a realização do seminário se faz
importante na medida em que o Brasil é signatário
de acordos estabelecidos na Cúpula Mundial de Alimentação
realizada em 1996, em Roma, em que todos os países se
comprometeram a reduzir a incidência da fome entre as
suas populações em 50% até 2015.
Os
interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia
do evento pelos telefones (11) 6915-7022, (19) 3788-7320/4022
ou pelo e-mail ic.fome@uol.com.br. As fichas estão disponíveis
nos sites www.eco.unicamp.br (eventos) e www.icidadania.org.br.
Conferências
e Debates
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Dia
2 de abril
9 horas - Recepção e inscrições
10 horas - O Combate à fome na América
Latina, Gustavo Gordillo de Anda (FAO/AL) 14 horas
- Experiências Internacionais/O Programa Food
Stamps e a Segurança Alimentar no Contexto
Norte-americano (Usda); Rea-valiando a Segurança
Alimentar: perspectivas canadenses, Mustafa Koc (Centre
for Studies in Food Security); Programas de Assistência
Alimentar, México, Benjamin Davis (FAO-Roma).
Dia
3 de abril
9 horas - Propostas de Políticas Específicas
de Combate à fome no Brasil, Malaquias Batista
Filho; Política Nutricional no Brasil: do
Inan ao Bolsa Alimentação, Denise
Coitinho; A lógica do Projeto Fome Zero,
José Graziano da Silva e Walter Belik
14 horas - As experiências brasileiras de
combate à fome e à pobreza rural,
Newton Narciso Gomes Júnior; Políticas
específicas de combate à fome; A previdência
rural, Guilherme C. Delgado(Ipea); Reforma agrária
e segurança alimentar nos assentamentos,
Tania Andrade (Anoter); As políticas para
agricultura familiar, Gilson Bittencourt (SAF/MDA)
18 horas - Encerramento
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Nossa
Caixa atrasa concessão de crédito
Por
problemas operacionais, o Banco Nossa Caixa deixou de oferecer
seus produtos (crédito pessoal e financiamentos imobiliário
e de veículos), pelas regras do Banco do Funcionário
Público nas últimas duas semanas. A informação
de que os créditos seriam concedidos foi divulgada na
edição 178 do Semana da Unicamp. As operações,
no entanto, já foram solucionadas e os produtos estarão
disponíveis a partir do dia 26 (terça-feira) para
todos os servidores da Unicamp. Os pagamentos das prestações
serão realizados em folha de pagamento, respeitados os
valores de descontos permitidos pelas normas da Universidade.
A
carência para o primeiro pagamento continua 60 dias após
a formalização do contratato. Para os empréstimos
pessoais, o interessado deverá apresentar CPF, cédula
de identidade, comprovante de residência e os dois últimos
holerites. Para o pagamento em 36 meses a taxa de juros está
2,75% ao mês.
No caso de financiamento de veículos novos ou usados
o limite de prestações é de 36, com juros
a partir de 2,30%. Quanto ao crédito imobiliário
as exigências obedecem ao Sistema Financeiro de Habitação.
Além
das taxas de juros atrativas, outra vantagem é que o
interessado não precisa ser correntista do banco ou mesmo
adquirir outros produtos. Também não haverá
impedimento na liberação dos recursos para as
pessoas que possuem restrições junto ao Serviço
de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa.
Informações pelo telefone: 3289-3477 ou 3289-3563
ou diretamente no banco (ao lado da Central de Atendimento da
Prefeitura Universitária). (R.C.S.)
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