A força-tarefa da Unicamp contra a Covid-19 ganhou um site próprio para a divulgação de suas ações. No endereço (http://www.ftcovid19.unicamp.br/), estão reunidas as informações sobre a equipe que vem atuando em diversas frentes de atuação no combate ao coronavírus.
Os planos de ação de cada frente e a situação dos trabalhos em andamento podem ser encontradas no site. “Há um destaque para a frente de diagnósticos que, nesse momento, é a frente que vem puxando a força-tarefa por estar atuando diretamente no desenvolvimento de testes para a região”, observa o professor do Instituto de Biologia Marcelo Mori, coordenador da força-tarefa.
Ele também destaca que há uma aba para as doações, ressaltando a necessidade de recursos para o desenvolvimento dos trabalhos, e uma seção com as notícias veiculadas na mídia sobre o força-tarefa.
A força-tarefa
A força-tarefa da Unicamp foi criada março, diante do cenário de chegada da epidemia do novo coronavírus no Brasil. Ela reúne pesquisadores de diversas áreas com o objetivo de alavancar medidas de combate à Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus).
A organização da equipe dá-se através de frentes de trabalho. Atualmente, existem 11 Frentes: Diagnóstico; Pesquisa Básica; Comunicação; Captação de Recursos; Articulação; Ensaios Clínicos; Modelagem e Epidemiologia; Pesquisa e Desenvolvimento; Engenharia Biomédica; Tecnológica e a recém criada Frente de Ações Sociais.
Para Marcelo Mori, o balanço da atuação do grupo é extremamente positivo. “A força tem pouco mais de um mês de atuação e nesse mês nós vemos coisas revolucionárias acontecerem”, avalia. Um dos pontos destacados é a integração entre as diversas áreas de conhecimento da Unicamp. “A articulação interdisciplinar é sem precedentes. Essa capacidade de integrar áreas para ver soluções rápidas para problemas é algo que a força-tarefa trouxe de uma forma bem sólida para a Unicamp. Esperamos que isso se mantenha para o pós crise Covid-19. É realmente uma maneira forte de fazer ciência”.
O coordenador da força-tarefa também lembra de alguns dos avanços obtidos nesse mês:
- Desenvolvimento de testes de detecção da Covid-19 no Instituto de Biologia (IB) e credenciamento do Laboratório de Patologia para realização dos testes no HC;
- Atuação para a testagem de reagentes nacionais na realização dos testes, conseguindo reduzir a dependência de insumos importados para os diagnósticos;
- Desenvolvimento de protótipos de equipamentos para a esterilização de superfícies e EPIs, cuja eficácia está sendo testada atualmente em laboratório no IB;
- Articulação de estudos para análise de cenários para a compreensão de como a doença está distribuída na região;
- Desenvolvimento de equipamentos necessários para o HC, como EPIs e respiradores, que são sendo criados através de impressoras 3D;
- Desenvolvimento de sistema computacional para ventiladores pulmonares;
- Aprovação de projetos de pesquisa de combate à Covid-19 junto órgãos de fomento