![foto mostra membros da unicamp e da DRS sentados à mesa com o secretário executivo de saúde na cabeceira](/unicamp/sites/default/files/inline-images/atu_hospital-metropolitano_22022022_4.jpg)
O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, visitou a Secretaria de Estado da Saúde, na tarde do dia 18 de fevereiro, para uma reunião com Eduardo Ribeiro Adriano, secretário executivo da pasta. A pauta foi a implantação do Hospital Regional Metropolitano de Campinas. O secretário conheceu detalhes da iniciativa e fez sugestões para o atendimento das demandas de saúde da região de forma articulada às demais unidades em funcionamento, entre elas o Hospital de Clínicas da Unicamp.
Participaram do encontro a coordenadora-geral da Unicamp, professora Maria Luiza Moretti; o diretor executivo da Área da Saúde, professor Oswaldo Grassiotto; o coordenador geral da Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS), Osmar Mikio Moriwaki; e o prefeito de Jaguariúna e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (CD-RMC), Gustavo Reis, representando o deputado federal Baleia Rossi.
"O projeto do Hospital Regional Metropolitano vem ganhando aos poucos contornos mais concretos. Inicialmente, ele envolveu um diálogo com a região metropolitana. Estreitamos a conversa com a Prefeitura de Campinas e a Secretaria Municipal de Saúde, e agora fazemos essa aproximação com a Secretaria de Estado. Desde o início, desejamos que essa proposta seja parte de uma visão geral da saúde na Região Metropolitana de Campinas", explicou Antonio Meirelles. Na manhã do dia 18, o projeto foi discutido com Dario Saadi e Wanderley de Almeida, prefeito e vice-prefeito de Campinas, e com o secretário municipal de Saúde, Lair Zambom.
![foto mostra reitor antonio meirelles gesticulando](/unicamp/sites/default/files/inline-images/atu_hospital-metropolitano_22022022_1.jpg)
O novo hospital deve contar com 350 novos leitos de internação disponíveis à população da RMC, estimada em 3,3 milhões de habitantes. O investimento previsto para a construção da unidade é de R$ 320 milhões. A proposta é que ele seja instalado em uma área cedida pela Unicamp na Fazenda Argentina e tenha gestão técnica da Universidade. Os custos com a operação devem ser divididos entre o SUS, as prefeituras da RMC e a Secretaria de Estado da Saúde.
O secretário executivo da Saúde elogiou a iniciativa. Segundo ele, a construção do novo hospital deve ser integrada a uma mudança na dinâmica do atendimento à saúde na região: "É um prazer receber o reitor da Unicamp, a vice-reitora, e toda a equipe de trabalho para discutirmos, mais do que um novo hospital para a Região Metropolitana de Campinas, um novo desenho da assistência à saúde na RMC. Nosso objetivo na Secretaria de Saúde, em alinhamento com a Unicamp, é promover a reorganização da assistência à saúde de toda a região".
Eduardo Adriano defende que sejam feitas mudanças na forma como a região absorve a demanda por atendimentos eletivos, de urgência e emergência, e faz o encaminhamento às unidades hospitalares. Para isso, sugere que a proposta seja acompanhada pela instalação de um novo pronto socorro ou unidade de pronto atendimento (UPA). "É importante nos debruçarmos sobre as características técnicas desse novo equipamento e de sua inserção na rede de saúde, em consonância com as necessidades de reorganizar as portas de entrada dos pronto-atendimentos, otimizando o potencial do Hospital de Clínicas da Unicamp", analisa.
![foto mostra o secretário executivo eduardo adriano gesticulando](/unicamp/sites/default/files/inline-images/atu_hospital-metropolitano_22022022_2.jpg)
Para o presidente da CD-RMC, o projeto é essencial para que a região mantenha seu ritmo de crescimento. "Temos um enorme déficit de vagas em função do crescimento populacional na Região Metropolitana, e isso acaba causando um problema, principalmente quando há demandas de alguma especialidade. É importante estarmos aqui, com o reitor da Unicamp, sua equipe, e com o Secretário Executivo de Saúde, para avançarmos nessa conversa", comenta Gustavo Reis.
Antonio Meirelles avalia que um olhar integrado ao sistema de saúde da região, junto a uma perspectiva de referenciamento dos hospitais, contribui não apenas para ampliar o número de vagas disponíveis, mas também para tornar o atendimento mais especializado e efetivo: "Isso exige uma organização regional e um vínculo com o Estado em um novo padrão. Não basta o novo equipamento em si, é preciso uma reorganização da região, estabelecendo papéis mais estruturados para o Hospital de Clínicas, para esse novo hospital e para os pronto atendimentos nas várias cidades da região".
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