Unicamp
Jornal da Unicamp
Baixar versão em PDF Campinas, 23 de junho de 2014 a 03 de agosto de 2014 – ANO 2014 – Nº 601Copei aprova R$ 21,6 mi para manutenção e reforma predial
Projetos devem ser encaminhados à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário até o dia 15 de agostoA Comissão de Planejamento Estratégico Institucional (Copei) da Unicamp aprovou recursos da ordem de R$ 21,6 milhões para serviços de manutenção e reforma predial em Faculdades, Institutos, Colégios Técnicos, Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa, Órgãos da Administração Central (desde que vinculados a atividades de ensino) e Órgãos da Área de Saúde. O edital da chamada interna do Planes II – 2014 permite desde já a apresentação de projetos que podem ser encaminhados à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU) até o dia 15 de agosto.
O professor Alvaro Crósta, coordenador-geral da Universidade, afirma que a Unicamp tem muito da sua infraestrutura física construída há três ou quatro décadas, sem que tenha havido disponibilidade de recursos para a sua manutenção nos últimos anos. “Existe uma demanda reprimida grande de investimentos para esta finalidade e a Copei se debruçou sobre a oportunidade anunciada pelo reitor José Tadeu Jorge quando adquirimos a gleba da vizinha Fazenda Argentina, em março. Houve uma diferença significativa entre o valor reservado (acrescidos dos rendimentos das aplicações financeiras) e o valor efetivamente pago pela área. É esta diferença que será investida no Programa de Manutenção ou Reforma Predial.”
Segundo a professora Teresa Atvars, pró-reitora de Desenvolvimento Universitário, o valor máximo de cada projeto é de R$ 900 mil para Faculdades, Institutos, Colégios, Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa e órgãos da Saúde, e de R$ 500 mil para órgãos da Administração Central. “Foram listados serviços que vão desde a manutenção elétrica e hidráulica até reparos no forro, divisórias e telhados, e também de pintura, com ênfase na acessibilidade. A única restrição é quanto à ampliação de espaços, visto que não se trata de um programa para construções.”
Teresa Atvars acrescenta que, como os valores são altos, vão exigir licitações – um problema do qual a legislação não permite fugir. “Entretanto, procuraremos agrupar obras de mesma natureza para uma só licitação, além de verificar com a VREA [Vice-Reitoria Executiva de Administração] a possibilidade de otimizar o tempo de execução dos serviços. Este é o segundo montante de recursos que a Universidade destina ao Planes este ano; há poucos meses tivemos um edital de 10 milhões de reais para novas obras. Creio que nunca houve um aporte anual com este volume para o Planes.”
A expectativa é de que 24 projetos sejam contemplados com o Programa de Manutenção ou Reforma Predial. As propostas encaminhadas à PRDU serão primeiramente avaliadas pelo Grupo Gestor de Obras (GGO) – quanto à viabilidade da obra em termos técnicos e orçamentários – e depois passarão por uma comissão “ad hoc” da Copei, que se guiará por critérios acadêmicos para priorização. Após estas análises, as propostas serão submetidas à Copei.