Integrantes do Grupo de Trabalho (GT) da Dengue da Unicamp estiveram reunidos no último dia 22 no gabinete da Reitoria para debaterem o plano de ação de combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas: dengue, zika vírus e chikungunya. As medidas, que serão executadas ao longo de todo o ano no campus de Barão Geraldo, obedecem a quatro eixos: Vigilância Epidemiológica, Controle do Vetor, Assistência e Educação e Comunicação.

Além de detalhar as medidas previstas no plano, os membros do GT da Dengue reforçaram entre os participantes da reunião a importância do amplo envolvimento da comunidade universitária no combate ao mosquito e às doenças. “O sucesso desse tipo de ação depende do engajamento de estudantes, funcionários, professores e prestadores de serviço. Todos devemos ser responsáveis, por exemplo, pela eliminação dos criadouros do Aedes aegypti em nossos locais de trabalho, assim como fazemos em nossas casas”, destaca Paulo de Tarso, da Divisão de Meio Ambiente da Prefeitura Universitária.

De acordo com a presidente do GT da Dengue, Rôse Clélia Grion Trevisane, que também é coordenadora adjunta do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), as iniciativas contidas no plano de ação serão continuadas. Elas seguem as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde e Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Diversas medidas são executadas em parceria com a Prefeitura de Campinas.

“Entre as diversas iniciativas que serão implementadas ao longo do ano, estão o monitoramento de casos suspeitos das doenças, a vistoria das unidades e órgãos, a implantação de armadilhas para os mosquitos, um mutirão na Moradia Estudantil e o treinamento de assistentes técnicos de direção e de unidade, para que sejam agentes multiplicadores dessas ações, principalmente as relacionadas à prevenção”, informa Rôse. Ainda segundo ela, a experiência de Campinas será repassada aos demais campi da Unicamp, para que estes também sigam as mesmas diretrizes.

Edite Kakue Taninaga, enfermeira do Cecom, e Edson Fernando Orsi Nilsen, arquiteto da Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO), órgão ligado à Reitoria, também integrantes do GT da Dengue, lembram que o grupo é formado por cerca de 20 profissionais de diferentes unidades e órgãos da Unicamp.

A despeito das atribuições normais de cada um, todos dedicam parte do seu tempo para gerenciar as ações de combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito no âmbito da Universidade. “Nosso objetivo é estimular os demais membros da comunidade universitária a fazer o mesmo, ou seja, contribuir para que o plano de ação tenha efetividade”, finaliza Edite.

“Estamos acompanhando as ações dos grupos de combate à dengue, o envolvimento dedicado dos vários órgãos e coordenações de nossa universidade nessas importantes ações de combate à dengue no campus. O Gabinete do Reitor apoiará integramente esse projeto e agradece a comunidade universitária no empenho e colaboração nesse projeto de saúde pública”, diz Paulo Cesar Montagner, chefe de gabinete da Reitoria.