Demógrafa mergulha no cotidiano de refugiados sírios em São Paulo

Convivência fundamentou tese que traz dados para a Cátedra a ser implantada pela Unicamp

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No momento em que a Unicamp prepara a implementação da Cátedra Sérgio Vieira de Melo, criada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) visando estimular o debate e a produção de conhecimento sobre a temática do refúgio, o Jornal da Unicamp publica uma série de estudos desenvolvidos no âmbito do Observatório das Migrações em São Paulo, um projeto temático Fapesp coordenado pela professora Rosana Baeninger, do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo). Começamos pela tese de doutorado “Alhijrat wal’azma [Migração de crise]: os refugiados sírios em São Paulo”, de autoria da demógrafa Marília Calegari Quinaglia, que passou um mês aplicando questionários junto a 255 entrevistados, antes de ganhar a confiança e conviver por um ano com crianças e adultos refugiados da Síria na capital paulista.

“Os refugiados sírios formam o grande retrato da crise migratória mundial, que é considerada a maior tragédia humanitária do século 21. Seis anos de guerra na Síria já resultaram em 320 mil mortos (sendo 96 mil civis e 17 mil crianças) e obrigaram mais de dois terços da população de 18 milhões de habitantes a deixar suas casas: há 5,5 milhões de refugiados, além de 6,6 milhões de deslocados dentro do país”, informa Marília Calegari, que teve as portas da comunidade síria abertas pela organização não governamental IKMR – I Know My Rights (Eu Conheço Meus Direitos). “É única organização no Brasil que trabalha diretamente com crianças refugiadas, embora não exclusivamente, já que o atendimento é estendido às famílias. A importância desse trabalho está no fato de que 51% dos refugiados no mundo são menores de 18 anos.”

Segundo a demógrafa, na primeira década deste século, a principal origem de refugiados no Brasil era Angola, mas a partir de 2014 passou a ser a Síria, de onde vieram mais de 2.000 pessoas desde então. “O Brasil foi incluído na rota migratória dos sírios porque a crise está tanto na origem, como no destino: muitos países estão fechando suas portas, como da Europa e os Estados Unidos, onde Donald Trump acaba de barrar a entrada de imigrantes de seis países muçulmanos, entre os quais a Síria. Essa dificuldade de circulação vai levando os sírios a novos caminhos, às vezes não tão óbvios como Turquia e Líbano, que são os países que mais recebem esses refugiados e não estão dando conta da demanda.”

Foto: Reprodução
A pesquisadora Marília Calegari conquistou a confiança de crianças e adultos durante um ano de trabalho de campo para a sua tese de doutorado

Marília recorda que, em 2013, o Brasil publicou a Resolução Normativa nº 17, facilitando a emissão de vistos para refugiados sírios, justificando a medida com o caráter histórico da imigração sírio-libanesa no país. “Esta resolução foi renovada por dois anos em 2015, valendo até setembro próximo, e acredita-se que será novamente renovada. Nas entrevistas de campo, diante da pergunta ‘por que o Brasil?’, a resposta frequente é ‘porque foi o único país que abriu suas portas e concedeu os documentos’. Há grande preocupação com a documentação e acesso a passaporte, pois mesmo tendo nascidos na Síria, muitos são filhos de pais palestinos – se dizem duas vezes refugiados.”

Alta escolaridade

Marília Calegari considera que sua pesquisa trouxe informações importantes para o grupo de trabalho que prepara a Cátedra para Refugiados da Unicamp, GT presidido por Rosana Baeninger. “Passei um mês aplicando 51 questionários junto a 255 entrevistados e continuei acompanhando as famílias durante um ano no trabalho de campo. Separei os refugiados sírios por menores e maiores de 18 anos, pois o número de crianças é muito alto e, se englobadas, distorceriam os resultados. Acima de 18 anos, a maioria tem ensino superior, é uma população muito escolarizada. E muitos gostariam de continuar os estudos aqui no Brasil, em uma pós-graduação, mas encontram como barreiras, em primeiro lugar, a documentação e a língua.”

De acordo com a autora da tese, em relação à documentação, a validação do diploma apareceu entre os principais obstáculos. “Encontrei médicos, engenheiros, advogados, contadores impedidos de seguir carreira. A maioria deles trabalha em culinária árabe – abriram restaurantes ou são cozinheiros e garçons – e outros estão empregados em lojas de comércio e de assistência em celulares. Como a questão da língua é fundamental na validação do diploma e no próprio trabalho, cursos e oficinas de português aparecem como itens prioritários para implementação da Cátedra da Unicamp.”

Marília constatou que, na verdade, 62% dos refugiados com ensino superior sequer procuraram validar o diploma, por diversos motivos: falta de informação sobre como fazê-lo, dificuldade de conseguir a documentação no país de origem por causa do conflito sírio, por não saber português ou porque a validação só era possível na Universidade Federal do Paraná (agora também na do Espírito Santo). “Apenas 7% dos maiores de 18 anos conseguiram validar seus documentos profissionais, 7% estavam passando pelo processo de validação quando da aplicação do questionário, 14% não conseguiram validar por algum motivo e 62% não procuraram a validação.”

Conforme a autora da tese, metade das entrevistas foi em inglês e metade em português (algumas com tradução para árabe), sendo que somente 29% dos refugiados consideraram a sua comunicação em português satisfatória – crianças na maior parte. “Há pais que não entendem o que os filhos falam em casa. A dificuldade de comunicação é reflexo da ausência de acesso a aulas de português: mais da metade (63%) não frequentou cursos e, dentre os que frequentaram, foi por apenas um a três meses. A maioria fala exclusivamente árabe (154 entrevistados), outros se comunicam em árabe e português (29), alguns em árabe, português e inglês (11) , outros apenas em português por conta das crianças (11) e dois em inglês.”

Marília Calegari identificou em sua pesquisa 174 refugiados nascidos na Síria, 16 já no Brasil, sete na Arábia Saudita, quatro na Jordânia, três no Líbano, dois nos Emirados Árabes, um na Palestina e um na Líbia. Os refugiados e solicitantes de refúgio saíram principalmente da cidade de Damasco, sendo que apenas 5% vieram diretamente para o Brasil; os outros 95% passaram por diversos países, sobretudo árabes, sendo os mais citados Líbano, Jordânia, Egito e Turquia. O ano com mais saídas da Síria foi 2012 (34%), seguido por 2013 (29%), mas a maior parte dos indivíduos chegou ao Brasil em 2014 (71%) e 2015 (20%).

 

Nepo iniciou pesquisas dez  anos à frente do fenômeno

A professora Rosana Baeninger, presidente do GT da Cátedra para Refugiados da Unicamp e coordenadora do Observatório das Migrações em São Paulo, observa que a seu grupo de pesquisa vem se ocupando da questão do refúgio há dez anos, desenvolvendo uma metodologia produtiva que é aplicada até hoje. “O escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) foi instalado em Brasília em 2005 e, logo no ano seguinte, fomos consultados sobre a possibilidade de uma pesquisa conjunta para verificar a situação dos imigrantes refugiados no Brasil – naquele momento eram 3.200 indivíduos. A parceria entre Nepo e Acnur foi firmada através da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com início do trabalho de campo no final de 2006 e durante o ano de 2007.”

Foto: Antoninho Perri
A professora Rosana Baeninger, coordenadora das pesquisas: “É importante entender que nossa posição geopolítica, os acordos bilaterais, nosso endosso ao Estatuto dos Refugiados e a facilidade de documentação vão firmando o Brasil na rota das migrações”

Na época, o Nepo fez o levantamento de 110 famílias em São Paulo e de outras 110 no Rio de Janeiro, já que os refugiados estavam absolutamente concentrados nas duas metrópoles. “Nesses primeiros questionários, captamos 1.500 pessoas que estavam em famílias com pelo menos um refugiado abrigado”, diz a coordenadora das pesquisas. “O importante é que agora, quando o fenômeno ganha tamanha força, a Unicamp se encontra dez anos à frente no tempo. O grupo conhece melhor a população de refugiados, seus trâmites dentro do Brasil e, quando chegamos à imigração síria, já conseguimos avançar em relação a dúvidas de uma década atrás, quando eram outros os fluxos. É toda uma experiência em pesquisa que foi sendo construída.”

Na visão de Rosana Baeninger, devido à posição geopolítica do Brasil no contexto internacional e ao fechamento das fronteiras nos EUA e Europa, os refugiados continuarão chegando. “Confirma-se a previsão do sociólogo italiano Pietro Basso: que os refugiados que tenderemos a receber são os ‘periféricos da periferia’. A questão dos refugiados, como de outras migrações, está deslocando o paradigma explicativo do boom econômico, pois embora o Brasil não passe por um momento de prosperidade, eles continuam vindo – ou voltando, como os haitianos. É importante entender que nossa posição geopolítica, os acordos bilaterais, nosso endosso ao Estatuto dos Refugiados e a facilidade de documentação vão firmando o Brasil na rota das migrações.”

 

Número de deslocados chega a 75,6 milhões

A doutoranda Marília Calegari informa que em 20 de junho último, Dia Mundial do Refugiado, a Acnur divulgou novos dados mundiais sobre refúgio, dando conta de que em 2017 houve 10 milhões de deslocados forçados a mais em relação ao ano passado – de 65,6 milhões de pessoas para 75,6 milhões. “Desse total, 22,5 milhões são refugiados; os demais são os deslocados dentro do próprio país e os apátridas (sem nacionalidade ou em que esta é indefinida). Apesar de a mídia destacar as rotas para Europa e Estados Unidos, 84% deles estão vivendo em países vizinhos e em desenvolvimento, sendo que 55% têm origem em três países: Síria (5,5 milhões), Afeganistão (2,5 milhões) e Sudão do Sul (1,4 milhão).”

Foto: Reprodução
Marília Calegari Quinaglia, autora da pesquisa: “Os refugiados sírios formam o grande retrato da crise migratória mundial”

Ainda de acordo com Marília, o Brasil registrou 9.689 refugiados em 2016 (eram 8.863 no ano anterior), mas o número de solicitações de refúgio deu um salto de 28.670 em 2015 para 35.464 no ano passado. “Os refugiados no Brasil são de 79 nacionalidades, sendo 72% homens, 28% mulheres e 43% entre 18 e 29 anos. Um detalhe que chama a atenção é que 100% dos solicitantes sírios são reconhecidos, o que se deve à Resolução Normativa nº 17, facilitando a emissão de vistos para refugiados dessa nacionalidade.”
 

Assalam Aleikum (Que a paz de Deus esteja com você)

Foto: ReproduçãoEra um sábado em agosto de 2014 e, apesar de ser inverno, fazia sol. Após dois anos e meio pesquisando refúgio, era a primeira vez que eu veria, pessoalmente, refugiados. (...) E, ao chegar à Comunidade Esportiva Novo Glicério, os refugiados saíam pouco a pouco do banco de dados e entravam na minha realidade. O trabalho de campo é mesmo aquele momento em que os indivíduos deixam de ser números e se tornam pessoas. Na frente do centro esportivo havia uma faixa anunciando: “Copa dos Refugiados”, 2 e 3 de agosto de 2014...

 

Foto: ReproduçãoEscrevo alguns meses após o fim da aplicação dos questionários, e ainda hoje não sei se eu cruzei o caminho desses refugiados sírios ou se foram eles que cruzaram o meu. Após tantos questionários aplicados, o refúgio ganhou um novo significado para mim. Os imigrantes sírios permitiram que eu entrasse em suas casas, em seu local de trabalho, os acompanhasse em cafés e lanchonetes, consultas com dentistas, passeios, cursos de português e mesquitas. Tantos novos lugares, novos aprendizados, experiências e sentimentos.

 

Foto: Reprodução“Eu nasci na Síria como refugiado por causa do meu pai. Minha geração, como um todo, é de palestinos. E eles vieram para a Síria e foram registrados na Síria como refugiados. Então, filhos de filhos são refugiados. Quando eu vim para cá, eu simplesmente vim como refugiado, mas como refugiado da guerra da Síria, não da guerra da Palestina. Nós precisamos de uma solução. Você sabe como é difícil sentir que desde o dia que você nasceu você é refugiado? Em cada país você é refugiado.”  (Khalil, refugiado sírio, 28 anos, nome fictício)

 

Foto: ReproduçãoO rapaz contou rindo que alguns brasileiros não acreditavam que ele era refugiado por ser branco; segundo ele os brasileiros acham que todos os refugiados são negros, devido ao grande número de africanos com essa condição jurídica. Muitos sírios não entenderam o item sobre raça/cor no questionário e responderam de acordo com sua opinião sobre a cor da pele, literalmente. (...). Alguns criticaram a pergunta dizendo ser preconceituosa (...). Como contestou Khalil: “Eu odeio essa pergunta, eu nunca diferencio isso”.

 

Foto: Reprodução“A proposta é incutir na criança o positivo desse conceito, de ser refugiado. Gente, para você ser refugiado não é só caiu um míssil na sua casa e você teve que fugir, que não pode ficar onde está e é perseguido. Você tem que cruzar uma fronteira, você tem que ter muita força de vontade, você é um guerreiro. E encarar isso, e promover isso quando chega em um país diferente com cultura diferente, e tentar promover essa integração. Ter orgulho disso. Tenhamos orgulho dessas pessoas. (Vivianne Reis, presidente da IKMR)

 

Foto: ReproduçãoA culinária árabe foi um tema marcante durante todo o trabalho de campo. Em quase todas as entrevistas, os sírios me ofereceram alguma refeição. Na maioria das casas o alimento era árabe, apenas em alguns casos – onde as famílias viviam em condições financeiras difíceis – me ofereciam apenas um suco, uma fruta ou biscoitos. Em um apartamento simples, uma família me ofereceu uma banana e não aceitaram minha recusa; tive que comer a fruta inteira, enquanto eles dividiam a outra banana entre cinco pessoas.

Foto: Reprodução
Coro Infantil Coração Jolie, da IKMR, única organização no Brasil a trabalhar diretamente com crianças refugiadas: no repertório, Azul da Cor do Mar, de Tim Maia

Foto: ReproduçãoUma entrevista muito marcante foi em uma casa em que viviam dezesseis refugiados sírios (pais, filhos, noras e netos), onde serviram quibe sírio para mim e todos eles ficaram apenas olhando enquanto eu comia, pois não havia o suficiente para todos. Ofereci um quibe para a pequena síria que estava sentada ao meu lado, mas ela recusou; pois não poderia comer e deixar os irmãos e primos passarem vontade. Foi um desafio e tanto; a recusa do alimento os ofenderia, então tive que simplesmente comer, agradecer e elogiar.

 

Foto: ReproduçãoA cultura islâmica esteve presente em praticamente todos os momentos do trabalho de campo: na escolha da vestimenta ao realizar as entrevistas, na questão do toque, cabelo, matrimônio e gênero. Os questionários revelaram que 95% dos entrevistados eram muçulmanos, com alguns poucos ateus e uma família cristã. O meu desconhecimento frente à religião muçulmana gerou inseguranças no início da pesquisa. Após um breve estudo sobre os costumes dos sírios islâmicos, optei por realizar as entrevistas sem maquiagem, cabelos presos, roupas discretas, com camisas de manga comprida e calça.

 


Foto: ReproduçãoO momento mais dramático do show foi anunciado por Bruna Marquezine. A atriz leu o texto que falava sobre o sofrimento causado pela crise humanitária e fez uma pausa, emocionada, com os olhos cheios de lágrimas ao falar do naufrágio que matou o menino sírio Aylan. Assim, em homenagem aos milhares de seres humanos que morreram no mar em busca de uma nova chance de viver, o coral cantou “Azul da Cor do Mar” (Tim Maia). [O coral infantil do IKMR se chama Coração Jolie, em homenagem à atriz Angelina Jolie, que se tornou embaixadora da boa vontade da ONU; o show “Made in Coração” aconteceu em 18/11/2015, no Theatro Net do Rio de Janeiro].

 

Foto: ReproduçãoDe repente vi uma mãe síria chorando em um canto sozinha. Por ingenuidade, pensei que poderia ter tido alguma desavença entre as mães e fui tentar conversar com ela para saber o que estava acontecendo. (...). Outra mulher síria se aproximou de nós e fez a tradução. Zahra chorava porque havia acabado de receber um telefonema de sua mãe dizendo que a irmã, que vive na Síria, tinha tido a casa bombardeada. Ela estava desesperada, pois ninguém tinha notícias de sua irmã ainda e ela sabia muito bem o que poderia acontecer. Nunca estive tão perto da guerra quanto naquele momento.

 

 

Aylan poderia ter sido

Álvaro Kassab*

Foto: ReproduçãoAylan poderia ter sido Afifi, Anis, Nazira, Leila, Nazir, Nádima, Abrahão, Nadim, Said e tantos outros sírios (e/ou filhos e netos de) que me foram tão caros. Aylan poderia ter sido meu avô, Anis, flauta de bambu nos lábios, a sintonizar uma rádio de Damasco. Aylan poderia ter macerado o trigo no pilão, a exemplo de Afifi (bisavó) e Nazira (avó). Aylan poderia ter sido André, meu filho, que decidiu – vejam vocês – casar-se à beira-mar no mês que vem. Aylan poderia ter se banhado em Cambury, mas tombou na Turquia – vejam vocês –, cujos déspotas de um longínquo império fizeram com que meu (bis)avô empreendesse a travessia, por meses, de outros mares, há mais de século. Aylan poderia ter sido poupado por outros impérios que chancelam e fomentam o livre trânsito de ditadores, banqueiros, fanáticos religiosos, mercadores de escravos e magnatas das petroleiras e da indústria bélica. Aylan poderia ter andado nos parreirais, assim como Leila, minha mãe. Aylan poderia ter sido Adonis, poeta sírio que escreveu – vejam vocês: “O que é a praia? travesseiro para descanso da onda”. Aylan poderia ter conhecido as ruínas de Palmira. Aylan poderia ter colhido damascos e estendido a massa folhada. Aylan poderia ter sido eu a encontrar uma compota de essências na vaga desenhada por um vento qualquer.


*Neto e bisneto de sírios, por parte de mãe. Este texto foi publicado no Facebook em setembro de 2015, no dia em que o corpo de Aylan, de 3 anos de idade, foi encontrado numa praia turca. A ilustração, de Günter Grass, foi feita para o último livro (inacabado) de José Saramago, “Alabardas, alabardas, Espingardas, Espingardas” (Porto Editora, Portugal).

 

Álbum

Foto: Reprodução
1 - A Copa dos Refugiados, em agosto de 2014, marcou o início do trabalho de campo da pesquisadora: “quando os indivíduos deixam de ser números e se tornam pessoas”
2 - Refugiado sírio dá aula de culinária árabe: médicos, advogados e engenheiros abrem restaurantes ou trabalham como cozinheiros e garçons, fazendo da cozinha típica seu ganha-pão
3 - Refugiados sírios na Mesquita do Pari, bairro paulistano que se tornou reduto dos imigrantes sírios-libaneses que antecederam os refugiados de hoje
4 - Mãe e filha, refugiadas sírias: 51% dos refugiados no mundo são menores de 18 anos, predominância que se confirma entre os sírios
5 - Refugiados sírios conhecem o mar, no Rio de Janeiro, em novembro de 2015: atendimento da IKMR inclui passeios e outras atividades de lazer

 

 

 

Imagem de capa JU-online
Foto: Reprodução/Flickr

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